Renan Filho vê "desespero grande" de Bolsonaro após ataques em visita a AL

O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), afirmou ao UOL que as agressões proferidas hoje pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o senador e relator da I da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), durante visita a Maceió, são fruto de um "desespero grande", por estar acuado pela investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado.
Mais cedo, durante solenidade de entrega de chaves a moradores de um conjunto habitacional, Bolsonaro chamou o senador alagoano e pai de Renan Filho de "picareta" e "vagabundo" e disse ainda que I é "um crime".
Ele demonstra um nível de desespero grande, que pode ser visto tanto na forma de falar, como pelos termos usados. É uma tristeza ver o presidente de portar de maneira desapropriada, deselegante, torpe.
Renan Filho, governador de Alagoas
Renan Filho, que sempre manteve uma relação cordial com o presidente (tanto que foi o único convidado do Nordeste por Bolsonaro para uma reunião sobre a pandemia em março), subiu o tom das críticas contra o presidente.
"Nós, que já o conhecemos, sabemos que não tem apreço pelas instituições, pela democracia. Ele veio inaugurar obras já inauguradas. Ele não tem obra, por isso escolheu as três que ainda têm alguma relação com o governo federal. A obra do 'Minha Casa, Minha Vida' que ele inaugurou, por exemplo, faz parte de um programa que ele acabou e criou outro que não fez nenhuma casa", afirma.
Renan Filho também fez questão de afirmar que, apesar da grande recepção montada por apoiadores, Maceió se dividiu e também registrou protestos contra a visita do presidente.
"Aqui houve divisão, ele não veio ear: foi alvo de protesto e ainda fez um gesto de 'ladrão' para as pessoas que estavam nas ruas. O estado resistiu, vale informar isso ao Brasil. E ele vai começar a ter uma resistência em todo canto com esse tom de violência, que marca muito o governo Bolsonaro."
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