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Corpo de João Goulart é exumado após mais de 18 horas no RS

Do UOL, em São Paulo

14/11/2013 03h14Atualizada em 14/11/2013 10h57

A exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart (1919-1976), conhecido como Jango, foi concluída por volta das 2h desta quinta-feira (14), depois de mais de 18 horas de trabalhos, no mausoléu da família no cemitério Jardim da Paz, em São Borja (RS). A informação foi confirmada pela SDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República).

Ainda segundo a SDH, os restos mortais de Jango  deixaram São Borja rumo a Brasília às 7h50. Na capital federal, o corpo permanecerá no Quartel da Brigada Militar (BM), sob escolta da Polícia Federal e da Brigada Militar e será submetido a coleta de amostras para os exames antropológico, de DNA e toxicológicos --este último será realizado fora do país.

Às 11h30, haverá uma solenidade, na Base Aérea, na qual o governo federal concederá honras de Chefe de Estado a Jango.

Os trabalhos para realizar a exumação começaram por volta das 7h de ontem e envolveram uma equipe de 12 especialistas, entre profissionais brasileiros e da América Latina.

O neto de Jango, João Marcelo Goulart, que é médico, participou do procedimento, auxiliando os peritos. Para ele, a exumação “transcende o interesse da família. É uma questão de interesse do país”.

Trinta e sete anos depois da morte de João Goulart --popularmente conhecido como “Jango”--, a exumação foi possível graças a uma decisão da Comissão Nacional da Verdade e do MPF-RS (Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul) e deve esclarecer a causa da morte do ex-presidente. 

Tese de envenenamento e investigação

Deposto pelos militares em 1964, Jango morreu em dezembro de 1976 durante exílio na Argentina, supostamente de ataque do coração. 

A despeito da versão da história oficial da morte de Goulart, a família do ex-presidente acredita que ele possa ter sido envenenado, vítima de um assassinato político como parte da chamada “Operação Condor” (uma aliança entre as ditaduras do Cone Sul nos anos 1970 para perseguir os opositores dos regimes militares da região).

O processo de exumação de Jango teve início ainda em 2007, quando a família do ex-presidente deposto pelos militares pediu ao MPF a reabertura das investigações. Em 2011, o pedido foi estendido à SDH.

O trabalho efetivo de exumação teve início há seis meses, com reuniões e visitas periódicas ao cemitério. 

Segundo o neto de João Goulart, Christopher, que encaminhou a petição à Comissão, reforçando o pedido e a autorização para a exumação do corpo do ex-presidente, a família está convencida de que Jango foi assassinado e recebeu garantias da SDH de que já há tecnologia para detectar traços do veneno mesmo décadas após a morte.

A hipótese investigada é de que o ex-presidente foi envenenado por um agente argentino, sob ordens do ex-delegado Sérgio Fleury e com o conhecimento do ex-general Orlando Geisel. 

Uma cápsula com a substância teria sido colocada entre medicamentos tomados regularmente por Jango em um hotel em Buenos Aires. Ele morreu alguns dias depois em sua fazenda em Mercedes, na província de Corrientes.

Vitória da democracia

Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) disse que a exumação e a homenagem ao ex-presidente João Goulart é uma "vitória da legalidade, da democracia e do Povo brasileiro."

"A verdade que o golpe de Estado de 1964 tentou esconder, hoje surge com clareza. João Goulart era o Presidente constitucional, majoritariamente apoiado pela população, como revelam pesquisas de opinião da época. Foi deposto por uma conspiração civil–militar, com fundamento na ideologia de segurança nacional", disse.

A nota diz ainda que, pretende, com a exumação, esclarecer o motivo da morte de Jango. "Durante o exílio, foi vigiado permanentemente por órgãos de informação e repressão brasileiros e estrangeiros. A CNV, desde sua instalação, trabalha para o esclarecimento das reais circunstâncias de sua morte", concluiu. (Com Valor)