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Repressão fichou figuras como Pelé, Hebe Camargo e Monteiro Lobato

Do UOL, em São Paulo

01/04/2013 20h30

Documentos do Deops (Departamento Estadual de Ordem Política e Social) de São Paulo, divulgados nesta segunda-feira (1º), mostram que regimes autoritários ficharam figuras públicas como o jogador Pelé, o cantor Roberto Carlos, os apresentadores Silvio Santos e Hebe Camargo e o escritor Monteiro Lobato. As fichas e prontuários podem ser consultadas no site “Memória política e resistência”, vinculado ao Arquivo do Estado.

FICHA DE PELÉ

  • Informações sobre transações financeiras feitas por Pelé que constam da ficha do jogador no Deops

Também figuram na lista de fichados a atriz Fernanda Montenegro, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso e Juscelino Kubistchek, o ex-governador de São Paulo José Serra, o jogador Sócrates e o ex-arcebispo de São Paulo dom Paulo Evaristo Arns.

Entre os fichados está ainda a presidente Dilma Rousseff, cujo prontuário traz informações dos momentos em que ela foi detida na época em que militou contra a ditadura militar.

A ficha de Pelé, que aparece na página principal do portal, descreve em 11 páginas os movimentos financeiros do ex-jogador, recortes de imprensa com especial destaque para um atentado a tiros em 1973 contra a casa do ídolo do Santos e da seleção, e todos os boletins policiais das ações.

Já a ficha de Roberto Carlos faz menção a uma reportagem de jornal na qual o cantor é acusado de dar um calote na Vasp (empresa aérea estatal de São Paulo).

O Deops fez referência a dezenas de informações de jornais sobre Silvio Santos. As citações dizem respeito a denúncias contra o grupo do comunicador e ao "Baú da Felicidade", além de notícias do interesse de Santos em candidatar-se à Prefeitura de São Paulo e à Presidência da República.

O Deops era subordinado ao Dops (Departamento de Ordem Política Social), principal órgão de inteligência e repressão durante a ditadura militar (1964-85) e o Estado Novo (1937-45), fase autoritária do governo de Getúlio Vargas.

  • Foto de Monteiro Lobato no momento em que ele foi fichado no Deops, em 1941

A reportagem não conseguiu detalhes sobre todas as fichas das figuras públicas citadas em razão de problemas com a navegação na página.

No total, o portal contém 274.105 arquivos sobre pessoas investigadas, disponíveis agora em formato digital, e 12.874 relatórios, mais breves, sobre particulares em São Paulo. Além disso, também foram divulgadas outras 39.996 fichas pessoais elaboradas na cidade de Santos, no litoral paulista.

"As pessoas podem ter o de casa, não há senhas e tudo é público, porque é muito importante o sentido de transparência de informação para as famílias das vítimas do período da ditadura", afirmou Geraldo Alckmin (PSDB), em comunicado do governo estadual.

A história fichada no Deops

De acordo com a coordenadora do Proin, Maria Luiza Tucci Carneiro, professora do Departamento de História da USP, o site facilitará as atividades de pesquisa nos arquivos, que têm importância histórica incalculável. “Antes do trabalho feito no Proin, os documentos do Deops só estavam disponíveis em microfilme e era muito difícil localizar um prontuário. Com o site, basta digitar o nome da pessoa ou da instituição para encontrar a ficha. Isso facilitará o cruzamento de dados com outros arquivos e permitirá reescrever a memória política brasileira”, disse Maria Luiza.

A iniciativa, que conta com o apoio da Presidência da República, ministérios, universidades e outras entidades públicas, pretende digitalizar até 2014 outras 154 mil fichas e 2.331 arquivos do Deops. Atualmente, está disponível cerca de 10% das fichas e prontuários do órgão.

Serra e Iuri Gagarin

Presente no evento de divulgação dos documentos, José Serra, um dos fichados, disse que leu seu prontuário em 2007, durante a sua gestão no governo de São Paulo.

"Vi a minha ficha há alguns anos. Poucas vezes vi informações tão erradas quanto vi nesse levantamento", afirmou Serra, para quem muitas informações produzidas pela repressão buscava respaldar atos ilegais cometidos pelo regime.

"Constava que eu chorei num jantar com o Iuri Gagarin aqui no Brasil, quando ele falou da União Soviética. Eu nem estive lá. A quantidade de erros é imensa e isso também deve ser objeto de análise", disse Serra. (Com informações da agência EFE e do Valor Online)