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Lula quer derrubar abstenção com e livre; Bolsonaro, com apoios locais

Os candidatos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) durante o debate do segundo turno realizado pelo UOL em parceria com Band, Folha e TV Cultura  - ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
Os candidatos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) durante o debate do segundo turno realizado pelo UOL em parceria com Band, Folha e TV Cultura Imagem: ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo e no Rio

29/10/2022 04h00

Em uma corrida presidencial com margens tão apertadas, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dedicaram esforços no combate à abstenção no segundo turno. O entendimento das campanhas é que incentivar as pessoas a ir às urnas pode fazer a diferença no resultado final.

A avaliação pode parecer exagerada, mas na eleição de 2018 para presidente a abstenção cresceu quase um ponto percentual no segundo turno —foram 20,33% no primeiro turno, contra 21,30% no segundo turno. Esta variação significou 1,43 milhão de votos.

Engajando aliados. Na reta final, a campanha de Bolsonaro priorizou alianças com lideranças locais por entender que prefeitos, deputados estaduais, deputados federais e até governadores têm mais capacidade de influenciar o voto do que acordos com partidos políticos. A leitura é que estas lideranças falam diretamente com o eleitor. A esta estratégia se deu o nome de supercapilaridade.

Entre os principais pedidos feitos aos aliados, está exatamente o combate à abstenção. Para que a solicitação tivesse mais efeito, Bolsonaro tratou de cativar estas lideranças políticas desde o começo do segundo turno.

Durante agem por Balneário Camboriú (SC) em 11 de outubro, o presidente convidou cerca de 200 prefeitos a subir com ele no palco de um centro de convenções durante o comício. Ao ser informado que não seria possível porque o palanque não aria tanto peso, o presidente ficou contrariado.

e livre. Já do lado da campanha de Lula, como o UOL já havia adiantado, a liberação do transporte público gratuito nas capitais e metrópoles foi uma das principais bandeiras do PT para o segundo turno. Um mapeamento do partido na primeira etapa indicou que a abstenção cresceu em algumas zonas rurais e periferias, onde, a depender da região, Lula costuma ir melhor.

A avaliação petista é que o ex-presidente deve ter perdido votos de eleitores que o apoiam, mas, com problemas financeiros, encaram pagar a agem como um empecilho. A solução encontrada foi articular com governadores e prefeitos parceiros para que liberassem em suas cidades —além de ir até o STF (Supremo Tribunal Federal).

Se a meta era conseguir pelo menos as capitais onde os prefeitos apóiam Lula, concentradas em sua maioria no Nordeste, agora todas as capitais oferecerão gratuidade nos ônibus, incluindo as resistentes Porto Alegre e São Paulo —cada uma a seu termo.

Abstenção é assunto de comício. O combate à abstenção é tratado com tanta importância que está no checklist dos assuntos que Bolsonaro aborda durante seus comícios. Tão certo quanto críticas ao PT e a Lula, o alerta para o militante não deixar de comparecer às urnas é acompanhado por novos pedidos.

Bolsonaro lembra que é preciso garantir que "o vô e a vó" tenham condições de ir até a seção eleitoral no domingo de votação. A menção a eles ocorre porque existe o entendimento da equipe de que as pautas de costumes têm muita aceitação entre idosos.

Além da faixa etária, a questão geográfica influencia a estratégia. Nos estados onde Bolsonaro tem a preferência do eleitorado, como os da região Sul, houve um reforço nesse discuro. O raciocínio é que mais gente votando em lugares de maioria bolsonarista significa melhor desempenho final.

Foco no Sudeste. Os três maiores colégios eleitorais do país —São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro— foram destinos da maioria das viagens dos candidatos à Presidência neste segundo turno.

A campanha de Bolsonaro, por exemplo, avalia que o vitorioso da corrida eleitoral precisa mobilizar o Sudeste porque a região concentra quatro em cada 10 votos.

Numericamente, o esforço para incentivar que o eleitor vá à urna consumiu muito tempo e se justifica porque a diferença na abstenção entre o primeiro e o segundo turno na eleição ada —1,43 milhão de eleitores — representa quase um quarto (23,1%) da desvantagem de Bolsonaro em relação a Lula no primeiro turno deste ano —6,18 milhões de votos.

Chamando a juventude. As campanhas dos candidatos também tentaram chamar a atenção do eleitorado mais jovem.

Lula foi a dois podcasts de grande audiência (Flow e DL) mirando exatamente o público jovem mais desengajado. Nas conversas, insistiu na importância de ir votar. Em encontros recentes com influenciadores digitais, também pediu que engajassem seus públicos.

Bolsonaro escalou Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal eleito mais votado do Brasil, para conversar com essa faixa etária. Dono de 1,47 milhões de votos no primeiro turno, o futuro parlamentar saiu em viagem por todo o país.

A avaliação da campanha é que o modo de falar e a maneira de se comportar permitem que Nikolas e pessoas até os 25 anos. Por fim, os valores conservadores que ele manifesta criam associação imediata a Bolsonaro.

Mais públicos. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), percorreram o Brasil de Norte a Sul fazendo discursos de caráter religioso sobre assuntos como família. As falas também continham críticas ao PT e afirmavam que Lula é contra a igreja.

A dupla pretendia suavizar a imagem de Bolsonaro junto a mulheres, segmento em que o presidente não está bem posicionado, segundo as pesquisas eleitorais. Michelle se preocupou em falar do Bolsonaro político, mas também do Bolsonaro marido, com depoimentos sobre a vida doméstica favoráveis ao presidente.

Quebrar a impressão de político agressivo é importante para que mulheres resistentes ao PT decidam sair de casa para votar no candidato à reeleição.

O outro foco das viagens da primeira-dama foi melhorar o desempenho do marido com evangélicos, grupo no qual ele lidera desde a eleição de 2018. A leitura é similar ao do público idoso: quanto menos abstenção entre eleitores que valorizam a pauta religiosa, mais votos para Bolsonaro.

Programas de TV. O estímulo ao voto, que vem acompanhando os discursos do ex-presidente desde a pré-campanha também se tornaram tema de programas e incursões em televisão e rádio nesta reta final.

"Vá votar. Seu voto pode ser o que vai mudar o país", diz o petista no rádio. O último programa de TV de Lula, exibido na noite de ontem foi especialmente voltado a isso.