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Lula e Bolsonaro concentram 2º turno no Sudeste e ignoram Centro-Oeste

Presidenciáveis realizaram comícios e eventos com apoiadores na região do Sudeste - Arte/UOL
Presidenciáveis realizaram comícios e eventos com apoiadores na região do Sudeste Imagem: Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo

24/10/2022 04h00

Com os três estados com mais votos do país, o Sudeste foi o principal destino das viagens da campanha do segundo turno tanto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Nordeste aparece em seguida como região mais visitada pelos candidatos à Presidência da República.

A estratégia de focar no Sudeste foi definida logo após o resultado do primeiro turno4 em cada 10 votos de todo país saem da região. Bolsonaro venceu com diferença entre 7 e 12 pontos percentuais em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Lula ganhou apenas em Minas Gerais, com cinco pontos percentuais à frente.

Segundo levantamento feito pelo UOL, Lula e Bolsonaro concentram os esforços em municípios da Grande São Paulo —que registra quase metade dos votos do estado. Em seguida, aparecem Minas Gerais e Rio de Janeiro, que abrigaram grandes comícios.

Nenhum dos dois candidatos, no entanto, fez eventos no Centro-Oeste após o primeiro turno —o atual presidente venceu em todos os estados dessa região.

Frustração. A campanha do PT esperava melhor desempenho de Lula entre o eleitorado paulista no primeiro turno —Bolsonaro ficou com 47,71% dos votos e o petista 40,89%. O ex-presidente chegou a dizer, logo após a apuração dos votos, que o estado seria o palco de um "confronto de ideais" e "programático" na campanha do segundo turno.

A polarização nacional se refletiu na disputa pelo governo estadual com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), do lado de Lula, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro. O apoiador do presidente ficou em primeiro lugar no dia 2 de outubro, o que foi visto como um "grande trunfo" para a campanha presidencial governista.

A equipe de Lula avalia que a região pode ajudar a manter a vantagem que o petista tem sobre Bolsonaro.

Após o primeiro turno, o ex-presidente foi questionado por não ter marcado presença nas cidades do interior de São Paulo —onde perdeu na votação. Agora, na última semana de campanha, deve participar de atos em:

  • 24/10: Osasco (SP);
  • 25/10: Ribeirão Preto (SP);
  • 27/10: Rio de Janeiro.

Apoio incondicional. Enquanto Lula tenta marcar presença em território paulista, Bolsonaro conseguiu firmar aliança com o governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado na tentativa de se reeleger. O anúncio do tucano aconteceu dois dias após o primeiro turno.

Com a aliança selada, o presidente ganhou um palanque importante para o segundo turno —dois em cada 10 votos de todo o Brasil saem do estado.

Na última quinta-feira (20), Bolsonaro participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes e posou para fotos ao lado do governador com camisetas em verde e amarelo com o número 22 —o mesmo do presidente nas urnas.

A agenda foi marcada por diferentes simbolismos —um deles é que Bolsonaro foi recebido no mesmo espaço em que o então governador João Doria (sem partido) fez duras críticas à condução do presidente ao enfrentamento da pandemia de covid-19. No mesmo dia, Rodrigo subiu em um palanque com o candidato à reeleição para reafirmar seu apoio.

Com apoio de lideranças evangélicas, Bolsonaro não deixa de participar de cultos —no sábado (22), marcou encontro com autoridades religiosas da periferia de São Paulo. O presidente conta também com o engajamento da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na semana ada, ela realizou três eventos, na capital, em um único dia, para pedir votos.

Na briga por MG. O estado mineiro é um dos grandes palcos da disputa entre Bolsonaro e Lula. Tradicionalmente, o candidato à Presidência que ganha em Minas Gerais também ganha no Brasil —a última vez que o feito não se repetiu foi nas eleições de 1950, quando Getúlio Vargas foi eleito.

Lula venceu no estado no primeiro turno com 48,29% dos votos —contra 43,60% de seu adversário. Por outro lado, o atual chefe do Executivo conseguiu para o segundo turno o apoio do governador reeleito Romeu Zema (Novo), que evitou declarar seu posicionamento antes.

Reportagem do UOL mostrou que Zema tem dado conselhos para Bolsonaro sobre o eleitor mineiro. Evitar a defesa de pautas de costume é um dos exemplos. O governador reeleito também indicou quais regiões devem ser prioritárias na conquista de mais votos.

As agendas dos candidatos são focadas no interior de Minas, mas também na capital Belo Horizonte. No fim de semana, Lula ou por três municípios. O petista venceu em 630 cidades mineiras, já Bolsonaro conseguiu ficar em primeiro em 233.

Nordeste, na sequência. Enquanto Bolsonaro conseguiu a maioria dos votos do Sudeste, Lula venceu em todos os estados do Nordeste. A região é a segunda mais visitada pelos presidenciáveis na campanha do segundo turno.

O petista conquistou mais palanques políticos e o candidato à reeleição tem usado o espaço oferecido por lideranças evangélicas para conseguir votos de mulheres, indecisos e jovens. Michelle Bolsonaro fez um tour pela região e visitou nove cidades diferentes ao lado da senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF).

Pinga-pinga. Com agenda intensa, Lula chega a ficar rouco após discursos e já foi questionado por seu estado de saúde —o ex-presidente teve câncer na garganta e garante que está bem. Ele tem feito entrevistas coletivas nas cidades em que visita, além de trajetos em cima de caminhonete por ruas cheias e falas em cima de trios elétricos.

Bolsonaro chegou a ar por três estados no mesmo dia, em comícios mais rápidos e atos com evangélicos, principalmente —no sábado ado (15), esteve no Ceará, em Piauí e no Maranhão. Em 19 dias de segundo turno, ele esteve em 21 municípios fora de Brasília.