Estudo realizado na Indonésia eleva para 94% a eficácia da CoronaVac

Um estudo realizado na Indonésia e apresentado nesta quarta-feira aumentou para 94% a eficácia da CoronaVac, a vacina contra a Dovid-19 da empresa farmacêutica chinesa Sinovac.
Esta é uma eficácia mais elevada do que a demonstrada por estudos anteriores, inclusive a do realizado no Brasil que a colocou pouco acima de 50%, o limite mínimo exigido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os autores do estudo, patrocinado pelo Ministério da Saúde da Indonésia, estudaram 25.374 trabalhadores de saúde entre janeiro e março em Jacarta, após terem recebido a segunda dose de 21 a 28 dias após a primeira dose.
Além de ser 94% eficaz contra a Covid-19, a vacina foi também 96% eficaz na prevenção da hospitalização e 98% eficaz na prevenção de mortes.
Anteriormente, um estudo indonésio tinha registrado uma eficácia de 65,3%, enquanto outro na Turquia a tinha colocado em 91,25%. No Brasil, a eficácia geral divulgada no último mês de janeiro pelo Instituto Butantan foi de 50,4%.
A vacina desenvolvida pela Sinovac utiliza o vírus inativo SARS-CoV-2 e deve ser istrada em duas doses, podendo ser mantida em geladeiras normais a temperaturas de entre 2 e 8 graus, facilitando seu armazenamento e sua distribuição.
A Indonésia, com um vasto território de mais de 17.000 ilhas (das quais 6.000 são habitadas), iniciou sua campanha de vacinação com a CoronaVac em 13 de janeiro e pretende inocular dois terços da sua população, 181,5 milhões de pessoas, até março de 2022.
Até agora, 13,6 milhões de pessoas já receberam a primeira dose, das quais mais de 8,9 milhões também receberam a segunda.
O país, que acumula mais de 1,72 milhão de infecções e 47.000 mortes devido à pandemia, assinou acordos com a Sinovac, a Pfizer e a AstraZeneca para receber quase 330 milhões de doses contra a Covid-19.
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