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Brasil cai dez posições em ranking mundial da paz

12/06/2019 15h06

O Brasil caiu dez posições no ranking de países mais pacíficos do mundo, amargando o 116° lugar entre 163 nações, segundo apontou o Índice Global da Paz de 2019, divulgado nesta quarta-feira (12) em Londres.

Entre os países analisados, o Brasil registrou a quinta maior queda entre o ano ado e este ano, com nove indicadores se deteriorando e apenas um melhorando. Entre 2017 e 2018, o país havia subido uma posição.

O Índice Global da Paz, elaborado pelo IEP (Instituto para Economia e Paz), com sede na Austrália, cobre 99,7% da população mundial, utilizando como base 23 indicadores qualitativos e quantitativos, e mede o estado de paz usando três domínios temáticos: segurança social, conflitos internos e internacionais em curso e grau de militarização.

Somando 2,271 pontos de um máximo de cinco (quanto mais alto o número, pior o índice), o Brasil está na zona amarela, o que significa nível médio de paz. Contudo, está a apenas duas posições do nível baixo, ficando atrás de países como Gana, Laos, Sérvia, Albânia, Tanzânia, Serra Leoa, Bósnia, Ruanda, Tunísia, Cuba, Haiti e Uganda.

Na América do Sul, o Brasil está à frente somente de Colômbia e Venezuela. Entre os sul-americanos, o mais bem posicionado é o Chile. As Américas registraram deterioração da tranquilidade em todas as regiões, sobretudo na América Central e Caribe.

Brasil registrou recorde de assassinatos em 2017

Band Notí­cias

Os motivos são a crescente instabilidade política em países como Nicarágua e Venezuela e o aumento da polarização política no Brasil e nos Estados Unidos.

Sobre o Brasil, o relatório afirma que "foi quebrada uma trégua entre as organizações criminosas dominantes no final de 2016, resultando no restabelecimento dos combates, que provocaram cerca de 250 mortes no ano seguinte".

O texto diz ainda que "vários grupos no norte do Ceará renovaram as tréguas entre eles, para se unirem em ataques contra as forças de segurança e infraestruturas públicas".

A violência decorrente do tráfico de drogas também é um dos motivos destacados no relatório.

As eleições de 2018, marcadas pela chegada à Presidência de Jair Bolsonaro, culminaram num ciclo de intensa polarização política entre esquerda e direita, que segue em 2019 e "deverá aumentar ao longo do ano", prevê o instituto.

A implementação pelo presidente Bolsonaro de leis restritivas no domínio da justiça e segurança, a par da reforma do sistema de pensões, deverá fazer aumentar as tensões ao longo do ano

Relatório do Instituto para Economia e Paz

O Brasil registrou ainda uma alta de 11% no impacto do terrorismo --em parte devido ao ataque a figuras políticas, entre elas o próprio Jair Bolsonaro, que foi atingido por uma facada em setembro de 2018, durante a corrida presidencial --e uma deterioração de 12,5% no crime violento.

A taxa de homicídios mantém-se também no máximo, com o país entre os dez com o pior registro nesse indicador, de acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.

Homem é morto a tiros após discussão em mercado no Pará

UOL Notícias

Segundo o relatório, dadas as insuficiências das forças de segurança, espera-se que o crime violento permaneça um problema sério no Rio de Janeiro, em São Paulo e em outras grandes cidades.

No geral, o índice de 2019 revela que o nível médio de paz mundial melhorou pela primeira vez em cinco anos, mas o mundo continua um lugar consideravelmente menos pacífico do que há uma década.

Desde 2008, a paz global deteriorou-se em cerca de 3,78%, embora este ano tenha registrado uma ligeira melhora de 0,09% em relação ao anterior, devido à "redução na gravidade de vários conflitos, que levaram a um menor número de mortes e a uma diminuição do impacto do terrorismo".

Enquanto os conflitos que dominaram nos últimos dez anos, como os do Iraque e da Síria, começaram a diminuir, outros se intensificaram no Iêmen, na Turquia e na Nicarágua

Steve Killelea, presidente do Instituto para Economia e Paz

A Europa melhorou ligeiramente no ano ado e permaneceu como a região mais pacífica do mundo, com 22 dos 36 países avançando na lista.

A Islândia continua sendo o país mais pacífico do planeta --no topo da lista desde 2008--, seguida por Nova Zelândia, Áustria, Portugal e Dinamarca. A Alemanha ficou em 22º lugar no ranking, quatro posições abaixo do que no ano ado.

O Afeganistão é o país menos pacífico, substituindo a Síria, que agora está em penúltimo lugar. Sudão do Sul, Iêmen e Iraque fecham a lista dos cinco países mais problemáticos.

Desde o início do IGP - que está em sua décima terceira edição -, é a primeira vez que o Iêmen ocupa uma das cinco piores posições, devido ao agravamento do conflito armado em certas áreas do país.

A Nicarágua, por sua vez, foi o Estado que mais piorou o nível de paz, caindo 54 postos em relação ao ano anterior. O país foi alvo de intensos protestos ao longo do último ano, que deixaram mais de 300 mortos, centenas de presos e mais de 60 mil exilados, segundo dados de organizações humanitárias.

O impacto econômico da violência

Um dos pontos-chave do relatório, segundo Steve Killelea, foi a redução do impacto econômico da violência pela primeira vez desde 2012, com US$ 14,1 trilhões, o que equivale a uma queda de 3,3%

No Brasil, incluindo gastos diretos e indiretos, o custo da violência superou US$ 297 bilhões (cerca de R$ 1,15 trilhão) --o que significa aproximadamente 9% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

O documento mostra que os países com altos níveis de paz têm, em média, um crescimento do PIB três vezes maior do que os menos pacíficos. Nos dez países menos pacíficos, a média do custo econômico da violência foi equivalente a 35% do PIB, em comparação com apenas 3,3% nos países menos afetados pela violência.