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5 formas de evitar guerra entre Rússia e Ucrânia

Reservistas de defesa territorial da Ucrânia têm se preparado para uma possível invasão russa - Reuters
Reservistas de defesa territorial da Ucrânia têm se preparado para uma possível invasão russa Imagem: Reuters

James Landale - BBC News

12/02/2022 16h04

Possíveis saídas para a tensão atual que não envolveriam o conflito direto, e sim negociações e até uma opção de Kiev pela neutralidade.

A perspectiva da concretização de uma ampla guerra na Ucrânia é terrível de se imaginar: se a Rússia realmente invadir o país vizinho, milhares podem morrer e muitos outros podem ser forçados a emigrar.

O custo econômico seria severo, e o humanitário, devastador.

No entanto, a Rússia continua a reforçar suas tropas em torno da Ucrânia, e o Ocidente segue ameaçando consequências terríveis se os russos cruzarem a fronteira.

Nesse cenário, ainda existe a chance de uma saída diplomática para este confronto, que seja pacífica e durável?

Os diplomatas falam em uma "rampa de saída", uma maneira pela qual todos os lados podem sair da estrada para a guerra. Embora encontrar esse caminho não seja nada fácil, analisamos abaixo algumas alternativas.

Ocidente poderia persuadir Putin a recuar

Nesse cenário, as potências ocidentais efetivamente impediriam qualquer invasão, convencendo o presidente russo Vladimir Putin de que os custos —de vidas humanas, nas relações diplomáticas e também econômicos, por conta das sanções— superariam os benefícios.

Putin poderia ser demovido pela possibilidade de o Ocidente apoiar uma insurgência militar na Ucrânia e, com isso, uma custosa guerra se alongar por anos, reduzindo a popularidade do presidente entre os russos.

Sob essa narrativa, o Ocidente também teria que permitir que Putin reivindicasse uma vitória diplomática, colocando-se como um protagonista pacífico que não respondeu militarmente às provocações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e que teve suas "legítimas preocupações de segurança" consideradas.

A dificuldade com essa narrativa é que seria muito fácil argumentar que Putin falhou. Suas ações teriam unido o Ocidente; levaram a Otan a deslocar forças para mais perto das fronteiras da Rússia; e encorajaram Suécia e Finlândia a considerarem a adesão à organização.

A realidade é que, se Putin deseja controlar a Ucrânia e minar a Otan, há poucas razões para recuar agora.

Otan e Rússia podem chegar a um novo acordo de segurança

As potências ocidentais deixaram claro que não abrirão mão de princípios fundamentais, como a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e seu direito de se tornar membro da Otan, que deve ter as "portas abertas" para qualquer país que deseje aderir.

Mas os EUA e a Otan concordaram que algumas questões de segurança mais amplas podem ser negociadas.

Isso pode incluir a retomada dos acordos de controle de armamento, com o objetivo de reduzir o número de mísseis em ambos os lados; o reforço da diplomacia entre as forças russas e a Otan; maior transparência sobre exercícios militares e localização de mísseis; e cooperação em testes de armas antissatélite.

Entretanto, a Rússia já deixou claro que esses pontos não seriam suficientes para atender à sua preocupação central de que permitir a entrada da Ucrânia na Otan significaria uma ameaça à segurança russa.

Ucrânia e Rússia podem recuperar os acordos de Minsk

Os acordos de Minsk foram um pacote de medidas negociados em 2014 e 2015 na capital bielorrussa, Minsk, com o objetivo de encerrar os conflitos no leste da Ucrânia entre forças do governo e rebeldes apoiados pela Rússia.

Obviamente estes acordos falharam, mas pelo menos estabeleceram um caminho para um cessar-fogo e um acordo político baseado em uma constituição mais federal.

Alguns políticos ocidentais se manifestaram defendendo que retomar os acordos de Minsk pode ser uma solução para a crise atual. O presidente francês Emmanuel Macron disse que Minsk é "o único caminho que nos permite construir a paz".

O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, defendeu ao programa BBC Today que restaurar os acordos de Minsk seria "um forte caminho para diminuir a escalada [do conflito]".

O problema é que as disposições do acordo são complicadas e contestadas.

O Kremlin exige que a Ucrânia realize eleições locais para empoderar os políticos pró-Rússia. Kiev quer que Moscou primeiro desarme e retire os combatentes russos.

O ponto mais sensível é quanta autonomia Minsk daria aos enclaves separatistas no Donbas, como é conhecida a região da bacia do rio Donets, no sudeste da Ucrânia.

Kiev defende uma autonomia modesta. Moscou discorda e diz que esta região e Luhansk deveriam ter um maior protagonismo sobre a política externa da Ucrânia e, portanto, poder de veto sobre a adesão à Otan.

E esse é o grande medo em Kiev: que reviver Minsk seja um atalho para tirar da mesa a possibilidade da entrada da Ucrânia na Otan. Assim, o avanço do acordo e o apoio popular a ele na Ucrânia são improváveis.

Ucrânia pode se tornar neutra, como a Finlândia

Houve relatos, posteriormente negados, de que autoridades sas sugeriram que a Ucrânia poderia tomar a neutralidade da Finlândia como modelo.

A Finlândia adotou essa posição formal durante a Guerra Fria. Era um Estado independente, soberano e democrático. Permaneceu, e permanece, fora da Otan.

Se a Ucrânia adotasse a neutralidade também, evitaria o desfecho militar e, em teoria, atenderia à demanda russa de que Kiev nunca se junte à Otan.

A aliança militar, por sua vez, não teria que comprometer sua política de "portas abertas": teria sido uma escolha soberana da Ucrânia a decisão de não aderir à organização.

Mas é provável que a Ucrânia escolha isso? Não, porque a neutralidade efetivamente deixaria a Ucrânia aberta à influência russa. Impor a neutralidade é difícil e não há garantias que a Rússia cumpriria as regras.

Além disso, Kiev teria que abandonar suas aspirações euro-atlânticas, tornando mais distante, por exemplo, a possiblidade de uma adesão à União Europeia.

Ime atual pode se tornar regra

Será possível que o confronto atual apenas se prolongue, diminuindo de intensidade ao longo do tempo?

Nesse cenário, a Rússia pode lentamente levar suas tropas de volta para os quartéis, declarando seus exercícios encerrados. Mas, ao mesmo tempo, muito equipamento militar pode ser deixado para trás, por precaução.

Permaneceria o apoio de Moscou às forças rebeldes no Donbas, além do efeito desestabilizador da constante ameaça russa à política e à economia da Ucrânia. Ou seja, este país continuaria lutando, mas pelo menos não haveria guerra em grande escala.

Por sua vez, o Ocidente manteria uma presença reforçada da Otan na Europa Oriental, e seus políticos e diplomatas continuariam a ter contato esporádico com colegas russos. As negociações continuariam, mas provavelmente pouco progresso substantivo seria feito.

Lentamente, o confronto desapareceria das manchetes e se juntaria à longa lista de conflitos congelados que desaparecem da atenção do público.

Nenhuma dessas opções é fácil ou provável. Todos elas envolvem comprometimento.

O temor em Kiev é que a Ucrânia seja o país que mais tenha que se comprometer. Ao mesmo tempo, não há tantas manobras possíveis, já que a ameaça de um conflito devastador é real.

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