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Procuradoria-Geral da República tende a considerar legais escutas de Lula

Rodrigo Janot, procurador-geral da República - Pedro Ladeira-9.mar.2016/Folhapress
Rodrigo Janot, procurador-geral da República Imagem: Pedro Ladeira-9.mar.2016/Folhapress

De Berna (Suíça)

18/03/2016 11h58

A Procuradoria-Geral da República está inclinada a considerar legais as escutas das conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rodrigo Janot vai avaliar o caso e um eventual pedido de inquérito contra Lula e a presidente Dilma Rousseff. O procurador-geral termina neste sábado (19) sua turnê de uma semana pela Europa e, a partir de segunda-feira, vai avaliar diretamente o caso e um eventual pedido de inquérito contra Lula e Dilma

Durante a viagem, o chefe do Ministério Público não escondeu de pessoas próximas o fato de estar "inconformado" com a atitude de Lula de dizer que colocaria "medo" nos procuradores da Lava Jato.

As gravações realizadas pela Polícia Federal com a autorização do juiz Sérgio Moro têm sido alvo de polêmica. Aos assessores mais próximos, Janot disse que vai tratar do assunto "de forma serena" e sem "contágios políticos".

Em grampos, Lula critica Dilma e Janot; ouça trechos

UOL Notícias

Na Europa, Janot já foi questionado por colegas do europeus sobre as interceptações feitas pela Lava Jato e como se justificavam. A explicação é de que as gravações se referiam a "suspeitas de crimes".

O procurador-geral também deixou claro que nenhuma conversa de "cunho pessoal" havia sido incorporada no processo ou tornada pública. A própria Dilma, em discurso na solenidade de posse de Lula como ministro da Casa Civil, criticou a atitude de Moro e o que costuma chamar de "vazamentos seletivos".

'Ingratidão'

Numa das conversas gravadas, Lula se queixa de "ingratidão" de Janot que, apesar de ter sido nomeado em 2013 e 2015 pelo governo Dilma Rousseff, não teria dado a mesma atenção a suspeitas contra o senador tucano Aécio Neves (MG) como a dada pelo Ministério Público a integrantes do PT. "Essa é a gratidão. Essa é a gratidão dele por ele ser procurador", ironizou Lula ao advogado e ex-deputado pelo PT do Distrito Federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, no dia 7 de março.

A insatisfação com as falas de Lula captadas pelos grampos da Lava Jato já havia motivado uma declaração pública de Janot em resposta à "gratidão" devida pelo cargo. Na quinta-feira, o procurador-geral disse a jornalistas que "cargo público não é presente" e que só tem gratidão à sua família.

Janot teria confessado a pessoas próximas a ele que se sentiu "traído" pela forma como Lula agiu ao ironizar sua "gratidão" e ao sugerir que os procuradores devem ser "amedrontados".

O procurador-geral tem elogiado o fato de que Dilma tenha respeitado a lista de nomes apresentados para a escolha do chefe da procuradoria-geral da República - os governos do PT indicam ao cargo o mais votado pelos procuradores.

'República de Curitiba'

Em uma das gravações captadas pela Lava Jato, em 28 de fevereiro, Lula disse que "se a nossa bancada tiver animada, ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa", referindo-se a aliados no Congresso.

"Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bicho, eles têm que ter medo", disse. Lula também ataca a força-tarefa da Lava Jato. "Eu estou, sinceramente, estou assustado é com a república de Curitiba porque a partir de um juiz de primeira instância tudo pode acontecer nesse país", disse.

Janot afirmou a seus aliados que as ameaças e planos de Lula são "inaceitáveis". Foi por esse motivo que, para mandar um recado de volta e reforçar o trabalho dos procuradores, Janot fez questão de falar com a imprensa na quinta-feira, 17, em Berna para dizer que "não temia ninguém", que tem "couro grosso" e que "o combate à corrupção continuará firme e forte".

O que também surpreendeu Janot foi a atitude de menosprezo de Lula com a Justiça. "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado", disse o ex-presidente, num outro trecho de conversa com Dilma.