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Presidente iraniano pode 'perder tudo' com política agressiva de Trump

Presidente do Irã, Hassan Rohani apostou em acordo nuclear com o ocidente - Danish/Reuters
Presidente do Irã, Hassan Rohani apostou em acordo nuclear com o ocidente Imagem: Danish/Reuters

Teerã (Irã)

08/05/2018 13h47

O presidente iraniano, Hassan Rohani, apostou em uma política de abertura para o Ocidente, com o objetivo de pôr fim a décadas de tensões. Com as ameaças americanas ao acordo nuclear, porém, que esperança resta para seu futuro político?

Independentemente de se o presidente americano, Donald Trump, vai romper o acordo nuclear de 2015, está claro que a tradicional animosidade entre Estados Unidos e Irã voltou para ficar.

"Rohani apostou grande no acordo nuclear e investiu todo seu capital político nele", disse Mojtaba Mosavi, um analista político em Teerã.

"Agora, o acordo está dando seus últimos suspiros, e Rohani está perdendo tudo, todos seus planos econômicos e políticos, que construiu sobre a base do acordo nuclear", acrescentou Mosavi à AFP.

Uma bênção para os conservadores

Desde o princípio, os conservadores opositores a Rohani desconfiavam profundamente de suas negociações com Washington, e seus temores se confirmaram quando ficou claro que a pressão dos Estados Unidos continuaria obstaculizando os laços comerciais do Irã, mesmo depois do acordo de 2015.

Com suas ameaças constantes de romper o acordo, Trump se assegurou de que o mundo se manteria cauteloso quanto a fazer negócios com o Irã.

A incerteza em torno do acordo nuclear "é uma vitória para os conservadores que se alimentam da hostilidade da política externa dos Estados Unidos para reforçar a repressão interna e limitar o alcance das instituições da República Islâmica", disse Clement Therme, um especialista em Irã do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.

Nos bastidores, as forças conservadoras se fizeram sentir nos últimos meses com detenções indiscriminadas de pessoas com dupla nacionalidade e com funcionários de diferentes ONGs acusados de espionagem.

Também bloquearam o serviço de mensagens mais popular do Irã, o Telegram, e exerceram pressão sobre os defensores das reformas de mais alto perfil, que chegaram a provocar a renúncia do prefeito de Teerã e de um alto funcionário da pasta de Meio Ambiente.

Rohani conseguiu uma diminuição moderada das restrições sociais, mas, no Irã, a Presidência é apenas um dos muitos centros de poder.

O presidente enfrenta poderosas forças conservadoras integradas no clero, no Poder Judiciário e um Conselho de Guardiães com poder de veto sobre as leis e sobre os candidatos às eleições, sem mencionar a autoridade absoluta do guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.

Recentemente, Rohani dobrou a aposta em sua retórica reformista, "tentando assim manter sua base popular e apontando o dedo para os conservadores", disse Ardavan Amir Aslani, escritor e advogado internacional em Teerã.

"Mas, com a abertura de alguns cafés novos e deixar que as mulheres cortem seus véus uns centímetros, não são essas as reformas fundamentais de que o Irã precisa", advertiu.

Necessidade de unidade

O que pode salvar Rohani de ficar completamente marginalizado é o medo do "establishment" de uma desintegração maior.

Os protestos em dezembro e em janeiro demonstraram que a revolta por causa da economia e da situação das liberdades civis era muito mais ampla e forte do que antes, afetando várias cidades.

"Acredito que o líder (Khamenei) ainda esteja tentando ajudar Rohani. Proteger a prosperidade e a unidade do país é sua principal prioridade, especialmente neste momento difícil", disse Mosavi.

Rohani obteve um segundo mandato presidencial há um ano, com o apoio dos reformistas que o consideraram a melhor opção dentro da pequena seleção permitida pelo Conselho dos Guardiães.

Nunca existiu a ilusão de que Rohani fosse um reformador radical - porque foi membro do regime desde os primeiros dias da Revolução Islâmica -, mas, ainda assim, muitos se sentiram decepcionados quando não viram suas promessas de reforma sendo cumpridas.

"Algumas das críticas são injustas. Rohani fez grandes coisas. Tem mais abertura, menos moralidade policial, os jornalistas são um pouco mais livres", disse um jornalista reformista, que pediu para não ser identificado.

"Mas, acima de tudo, é um homem do sistema e quer continuar assim. Sua identidade está ligada a ser parte do sistema. Se negar isso, nega a si mesmo", acrescentou.

Por enquanto, Rohani se manteve firme, criticando fortemente a censura das redes sociais e os funcionários que não souberam responder de maneira efetiva à revolta popular.

Ele enfrenta, porém, um desafio maior, ao ter de responder a Trump, sem abrir mão de seus esforços diplomáticos mais amplos.

"A decisão inteligente seria esperar até o final do mandato de Trump, permanecer no acordo nuclear e construir algo com os europeus, por mais limitado que seja. Esperar até que isso termine", disse Amir Aslani.

"Isso é o que deveria fazer, mas já veremos", finalizou.