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'Foi um fracasso', diz infectologista sobre vacinação no 1º semestre

Do UOL, em São Paulo

20/05/2021 09h20Atualizada em 20/05/2021 16h19

O infectologista Renato Kfouri afirmou hoje que a vacinação no 1º semestre "foi um fracasso" no Brasil. Ele diz que governantes não se programaram nem se comprometeram com compras de vacinas ao curto prazo e que espera uma melhora nos níveis de vacinação para o 2º semestre. A declaração foi dada ao UOL News.

"O primeiro semestre foi realmente um fracasso em termos de distribuição de doses de vacina, levando em conta a nossa população", avaliou.

Em maio, o Brasil viu o ritmo da imunização desacelerar ainda mais com o "apagão das doses", resultado de atrasos envolvendo a chegada de insumos para produção de vacinas. Os dados foram levantados pelo UOL.

"Infelizmente, a gente vem recebendo doses de vacinas e insumos para produção a conta-gotas. Chega uma pequena quantidade, produzimos a pequena quantidade, distribuímos. Não tem constância no fornecimento dos insumos e das vacinas para que possamos chegar ao objetivo de vacinar toda a população de risco no 1º semestre", completou Kfouri.

A vacinação manca, vai devagar, sofre interrupções e, nesse momento de grande circulação do vírus, a gente não consegue só com o distanciamento social e medidas restritivas baixar a taxa de casos."
Renato Kfouri, infectologista

Até 18 de maio, em média, o país vacinou cerca de 681 mil pessoas por dia contra o novo coronavírus no mês. O número representa uma queda de 17% em relação a abril. No quarto mês do ano, a média foi de cerca de 822 mil pessoas recebendo a primeira ou a segunda dose por dia. O Brasil tem capacidade para vacinar cerca de 2,4 milhões de pessoas por dia, mas faltam imunizantes.

Ao UOL News, o infectologista também disse que o Brasil poderia estar numa situação melhor. "Nós planejamos nosso médio e longo prazo com acordos de transferência de tecnologia, produção 100% nacional com capacidade de sermos exportadores, mas para o futuro, no segundo semestre. No médio e curto prazo, não programamos, não nos comprometemos com nenhuma compra, aguardamos estudos, demoramos para aceitar as condições da Pfizer, demoramos a fechar contrato com a Sinovac [laboratório que produz a CoronaVac]".

Kfouri disse esperar que o Brasil receba as 100 milhões de doses da Pfizer acordadas para o segundo semestre, além de uma maior produção nacional da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca. "Mas no primeiro semestre foi um fracasso em termos de distribuição de doses da vacina, levando em conta a nossa população".

Vacinar nem 20% da população não melhora nossa questão de prevenção de formas graves da doença e a circulação do vírus."
Renato Kfouri, infectologista

Brasil ignorou propostas da Pfizer

Caso o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) tivesse fechado acordo de compra de vacinas da empresa Pfizer ainda no ano ado, hoje, o Brasil teria quase 40% da população imunizada com pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 —o que corresponderia a mais de 80 milhões de pessoas. A estimativa foi calculada pelo instituto Infrotracker, da Universidade de São Paulo, junto ao UOL.

Em depoimento à I da Covid, na semana ada, o CEO da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, revelou que o laboratório teve três cartas com ofertas de vacinas ignoradas pela gestão Bolsonaro em agosto do ano ado. Depois, a empresa ainda procurou o governo brasileiro em setembro, em novembro e em fevereiro deste ano.

As doses foram negociadas por dezenas de países ainda em 2020, mas o governo brasileiro aceitou a oferta da Pfizer só em março de 2021.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no antepenúltimo parágrafo, 40% da população brasileira equivale a 80 milhões de pessoas, e não 8 milhões. O erro foi corrigido.