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Covid: Estudo do Ipea liga mortes da 2ª onda à demora em adotar restrições

Barreiras para impedir o o no litoral de Fortaleza, no Ceará, estado citado como bom exemplo - JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Barreiras para impedir o o no litoral de Fortaleza, no Ceará, estado citado como bom exemplo Imagem: JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

26/04/2021 04h00

Na falta de uma coordenação nacional, ações tardias dos estados para ampliar os índices de isolamento social impulsionaram o país a uma segunda onda de covid-19 com, em média, o triplo de mortes do que na primeira fase da doença em 2020.

A conclusão é do estudo do pesquisador Rodrigo Fracalossi de Moraes, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que comparou as datas e os primeiros decretos estaduais de distanciamento social quando o novo coronavírus chegou ao país com os da segunda onda.

O resultado aponta que, em 2020, os estados alcançaram melhores resultados por agirem de forma preventiva, ou seja, antes da explosão de casos e internações. Já na segunda onda, resolveram esperar e agir apenas reativamente, após a epidemia ficar sem controle.

"Claro que isso é uma coisa probabilística, não determinística. Mas, se a gente compara as medidas que foram tomadas na primeira e na segunda ondas e compara o número de pessoas que morreram nas duas, podemos chegar a essa conclusão [de que os decretos tardios ajudaram na alta de mortes]", diz.

Para Moraes, o grande problema foi o momento em que as ações dos estados entraram em vigor e a diferença de números entre os estados mostram isso.

Tivemos alguns estados que agiram rápido, como Ceará, Espírito Santo e Acre. Se você comparar os resultados com os que agiram tardiamente, ou não agiram corretamente, vai notar uma diferença. Em Mato Grosso, que teve uma das piores gestões, praticamente não houve medidas rígidas e o estado tem uma curva de alta inclinada de casos e mortes.
Rodrigo Fracalossi de Moraes, pesquisador do Ipea

Atraso

No estudo, ele relata ainda que as medidas de distanciamento social "aram a ser enrijecidas de maneira mais sólida a partir do final de fevereiro de 2021, cerca de três meses após o número de novos óbitos voltar a crescer de forma consistente no país", ou seja, de forma tardia.

Entre as medidas mais comuns, estão o fechamento de serviços não essenciais, como bares e restaurantes, a suspensão de aulas e a restrição de horários para funcionamento das atividades liberadas.

Sem medidas tomadas a tempo, a média de mortes diárias pela covid-19 triplicou entre a primeira e a segunda onda, com média móvel saltando de picos em torno de 1.000 para 3.000.

Duque - Reprodução/GloboNews - Reprodução/GloboNews
20.abr.21 - Pessoas aglomeram para receber a 2ª dose da vacina contra covid-19 em Duque de Caxias
Imagem: Reprodução/GloboNews

Para ele, não existe qualquer dúvida na ciência sobre como o distanciamento social é eficiente na contenção da epidemia e debater isso é contraprodutivo. "Se for pegar a literatura na área de epidemiologia, não tem mais dúvida", diz.

Histórico

No estudo, o pesquisador afirma que os estados aram a adotar políticas de distanciamento, em regra, na segunda metade de março de 2020.

Em abril, algumas dessas medidas aram a ser relaxadas, em "um processo que ocorreu de maneira progressiva, descentralizada e que, em parte, acompanhou a redução no número de novos casos e óbitos".

"O relaxamento do distanciamento social foi acompanhado de medidas adicionais de prevenção, especialmente a utilização de máscaras, as normas de distanciamento em vários tipos de estabelecimento e a adoção de protocolos de higienização. Esse processo de relaxamento se estendeu até meados de outubro de 2020, a partir de quando os governos optaram por manter as restrições até então adotadas", relata na pesquisa.

Com os estados voltando a ter maiores taxas de contaminação, houve uma estabilização das medidas, até que a situação se tornou mais grave —inicialmente no Amazonas.

"O Amazonas teve os níveis de distanciamento mais baixos do país em dezembro de 2020. O governador [Wilson Lima - PSC] tomou uma decisão de colocar um distanciamento bem rígido, que iniciaria em 23 de dezembro. Houve uma pressão de empresários e da própria população. Ele acabou voltando atrás, ando a adotá-las quando a coisa já não tinha mais controle", diz.

Para ele, o Amazonas deveria ter servido de exemplo para que os demais estados se preparassem para o cenário de alta inevitável.

Não foi por falta de aviso. Mas os estados só agiram, em regra, quando a situação estava muito crítica.
Rodrigo Fracalossi de Moraes, do Ipea

Bons exemplos

Rodrigo Moraes cita como bom exemplo de gestão da pandemia o Nordeste, que tem taxa de mortalidade 37% menor que a nacional em 2021.

"Os estados do Nordeste, em geral, deram um exemplo. Tivemos casos, como o Ceará, que a gestão da epidemia foi muito boa. E isso leva em conta o que está ocorrendo e minimiza os danos, tanto em medidas rígidas como o 'time' das medidas. A grande diferença na segunda onda foi quando o número estava começando a subir. E a parte de comunicação do Ceará também foi muito boa, dando informação. Era para ter acontecido uma manifestação bem mais grave e crítica", explica.

Apesar dos números altos, ele também cita o caso do Rio Grande do Sul, que apresentou os piores resultados em termos de pico de mortes no país desde o início da pandemia, mas teve ações melhores que em outros lugares.

"Em termos de distanciamento, a política foi boa, mas são muitos fatores que fazem com os índices de uma epidemia sejam alto, não só esse", aponta.