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Com estoques reduzidos, hospitais do Rio veem escassez de 'kit intubação'

Rovena Rosa/Agência Brasil
Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

16/04/2021 04h00

O aumento no número de internações de pacientes com covid-19 no estado do Rio de Janeiro tem levado à escassez de medicamentos usados no tratamento contra a doença, principalmente o chamado kit intubação —composto por sedativos, bloqueadores neuromusculares e analgésicos.

Cidades fluminenses já comunicaram o problema à Secretaria de Estado de Saúde. A pasta informou ontem que os medicamentos estão sendo distribuídos para 55 hospitais. Médicos relataram ao UOL que os estoques estão reduzidos em unidades de saúde na capital e em cidades da região serrana e Baixada Fluminense.

Situação crítica foi verificada em Nova Friburgo, na região serrana do Rio. Médicos ouvidos pelo UOL relatam que o Hospital Municipal Raul Sertã —que atende municípios da região— está lotado, dependendo de médicos voluntários e com falta de medicamentos para pacientes com covid-19.

"Quase sem estoque [de kit intubação]. É desesperador sair do hospital, voltar e ver que não chegaram novos medicamentos. A demanda cresce a cada dia e estamos todos muito preocupados e nervosos", relatou ao UOL um médico, que preferiu não ter a identidade revelada.

Outro médico disse que a unidade parece um "cenário de guerra".

"São cerca 90 pacientes internados com covid na enfermaria e 20 no CTI. Acredito que a covid está chegando com força aqui. São muitos os pacientes que precisam de cuidados e há poucos médicos disponíveis. Médicos voluntários estão reforçando o atendimento. É um cenário de guerra", disse.

Na capital, há relatos de escassez do kit intubação nos hospitais municipais Pedro 2º, em Santa Cruz, e no Albert Schweitzer, em Realengo, ambos na zona oeste da cidade.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Alexandre Telles, diz que a situação está sendo controlada nas unidades —a partir de remanejamento de insumos—, porém beirando o estado crítico.

A gente recebeu denúncias sobre escassez [do kit intubação]. No momento, não há nessas unidades falta total, mas tem sido preciso equacionar, pegar de outros setores. Se continuar assim, vamos zerar os estoques e ter um problema generalizado

Alexandre Telles, do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a situação mais grave foi verificada no Hospital Municipal São José, onde também foi verificada escassez do kit intubação.

Para evitar a interrupção do tratamento dos pacientes, a prefeitura reduziu cirurgias eletivas e direcionou insumos para pacientes intubados por covid-19.

Rede particular

A redução de medicamentos não afeta apenas a rede pública do Rio de Janeiro. A rede privada também tem relatado escassez do kit intubação e sobrepreço dos medicamentos.

O médico Graccho Alvim, diretor da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro, disse que a situação é preocupante e que a crise pode se igualar à ocorrida por oxigênio em Manaus.

"É um problema muito sério e na rede particular afeta, principalmente, pequenos e médios hospitais. A indústria não está dando conta da demanda e tem medicamentos no mercado com aumento [de preço] de 430%, como a heparina usada para impedir a formação de coágulos sanguíneos. O medicamento custava R$ 9 e foi para R$ 40."

O médico explicou que os medicamentos do kit intubação são importantes para dar conforto ao paciente e garantir o tratamento adequado.

"Os medicamentos evitam que o paciente fique agitado. Um paciente intubado acordado vai ter a reação de puxar o tubo. É muito difícil você manusear um paciente acordado, ele também acaba brigando com o respirador, o que torna o tratamento mais difícil e desconfortável."

Governo do RJ fala em compra de medicamentos

Procurada pelo UOL, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que aderiu a uma ata do Ministério da Saúde para aquisição dos medicamentos e realiza um processo de compra para suprir a necessidade do estado nos próximos três meses.

A pasta informou ontem que está distribuindo medicamentos para 55 hospitais do estado.

A Prefeitura de Nova Friburgo confirmou a falta de insumos relatada e disse que o município enviou ofício à Secretaria de Saúde do Estado, no dia 8 de abril, solicitando medicamentos e insumos para o hospital Raul Sertã. De acordo com a prefeitura, até ontem, o auxílio solicitado não havia chegado.

Apesar de ser uma unidade municipal, o hospital é considerado regional, pois atende pacientes de 13 cidades vizinhas.

"O município destaca a dificuldade em conseguir comprar esses produtos devido à falta dos mesmos no mercado nacional. Em específico, o kit intubação está com estoque muito abaixo do necessário para atender a demanda, o que causa extrema preocupação."

Já a Secretaria Municipal de Saúde do Rio destacou em nota que a escassez de medicamentos do chamado kit intubação é uma preocupação nacional.

"O país todo está com muitas pessoas internadas, o que consome muito material e medicamentos. O Ministério da Saúde definiu que essa compra específica seria centralizada e está entregando de acordo com leitos cadastrados."

Segundo a pasta, nova remessa de medicamentos do kit intubação enviada pelo Ministério da Saúde estava prevista para chegar ontem.

A Prefeitura de Duque de Caxias também reforçou que a preocupação com o desabastecimento de insumos e sedativos afeta todo o país.

"A Secretaria Municipal de Saúde adotou um planejamento estratégico, com a redução de cirurgias eletivas, direcionando os insumos para os pacientes intubados nos CTIs de covid-19 na cidade. Através de compra realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, o município recebeu esta semana uma nova remessa dos medicamentos usados no kit intubação."