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Opas diz que Brasil tomou medidas insuficientes para conter avanço da covid

Funcionário a por meio de sepulturas no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM) - Michel Dantas - 25.fev.21/AFP)
Funcionário a por meio de sepulturas no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus (AM) Imagem: Michel Dantas - 25.fev.21/AFP)

Carolina Marins

Do UOL, em São Paulo

17/03/2021 15h16Atualizada em 17/03/2021 15h16

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) criticou hoje as medidas tomadas pelo Brasil para conter o avanço da covid-19 e diz que o país é um alerta para a região. Segundo o gerente de Incidentes, Sylvain Aldighieri, as medidas adotadas até o momento foram "insuficientes", por isso o país vivencia um aumento em casos e mortes.

"A atual situação no Brasil é devido ao aumento na transmissão durante o período dos feriados. Os dois picos foram duas semanas após o Natal e duas semanas após o Carnaval", afirma o gerente.

Durante esses dois períodos a implementação de medidas de saúde pública no Brasil foi insuficiente na maior parte do território, desencadeando a amplificação da transmissão e a expansão geográfica da doença"
Sylvain Aldighieri, gerente de Incidentes da OPAS

Aldighieri destaca que, diferentemente da primeira onda da doença no país, em 2020, essa segunda onda ocorre de maneira simultânea em todas as cinco regiões do país. "Hoje podemos dizer que a transmissão da Sars-CoV-2 está alta ou muito alta em todas as regiões do Brasil e continua crescendo ao mesmo tempo em todas as regiões."

"Ontem, 17 de março, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde, todos as 27 federações, que inclui o Distrito Federal, reportavam taxas de ocupação de UTI acima de 67% e 20 das 27 federações reportavam mais de 85% de ocupação. Também sabemos que muitos pacientes estão esperando leitos para serem hospitalizados em UTIs."

Opas está continuamente afirmando durante as coletivas de imprensa que as medidas de restrição guiadas por indicação de epidemiologistas serão cruciais para controlar esse aumento nas transmissões"
Sylvain Aldighieri

Há pelo menos três semanas a organização vem alertando o Brasil sobre a necessidade de tomar medidas mais restritivas. "Essas medidas devem implantadas e monitoradas por todos os níveis da nação, incluindo no nível estadual e no nível municipal, essa é a chave."

O gerente também ressaltou que as medidas de restrição ajudariam a conter o avanço das variantes em circulação no país, incluindo a mais preocupante, a P1 identificada primeiro no Amazonas. E acrescentou que é necessário somar os esforços das medidas de contenção com a expansão da vacinação.

"A implementação da campanha de vacinação vai, primeiramente, salvar vidas em especial das pessoas do grupo de risco. No segundo momento, dependendo da cobertura vacinal na população em geral, a vacina terá um impacto na dinâmica da transmissão."

A diretora da Opas, Carissa F. Etienne, deu início à conferência de imprensa chamando atenção para o crescimento da transmissão no país. "O Brasil tem reportado o maior índice de novas infecções na nossa região e a segunda maior mortalidade por covid-19 no mundo. Várias áreas do Brasil estão vivenciando recorde de infecções e os leitos estão quase todos ocupados em mais da metade dos estados brasileiros."

A situação no Brasil é um alerta de que, para manter esse vírus em controle, é necessária a atenção contínua das autoridades de saúde para proteger as pessoas e o sistema de saúde do impacto devastador desse vírus"
Carissa F. Etienne, diretora da Opas

Questionado sobre a decisão da Argentina de fechar as fronteira com o Brasil na intenção de conter o avanço das variantes no país, o diretor de Emergências Ciro Ugarte chamou a medida de extrema.

A variante P1 é a causa de preocupação de vários países, no entanto, o fechamento de fronteiras, a limitação do transporte internacional tanto de cargas como de pessoas é uma medida extrema"
Ciro Ugarte, diretor de Emergências em Saúde da Opas

"Em muitos casos foi mostrado que [fechar fronteiras] não é suficiente para limitar a transmissão das variantes que já foram detectadas dentro do país. Nesse sentido, as medidas mais adequadas são incrementar a detecção rápida dos casos, o isolamento dos sintomáticos e da centenas do contatos e, claro, o o ao sistema de saúde dos casos graves e moderados."