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Mandetta critica debate da cloroquina e diz: sem SUS, haveria 'carnificina'

Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde - Foto: Adriano Machado/Reuters
Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde Imagem: Foto: Adriano Machado/Reuters

Do UOL, em São Paulo

21/05/2020 20h18

Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), criticou hoje o debate sobre a cloroquina como tratamento para o coronavírus, já que a droga pode trazer efeitos colaterais como arritmia cardíaca. Além disso, o médico alertou que, neste momento, 100% do Brasil depende do SUS para evitar uma "carnificina".

"A cloroquina é o típico exemplo do que a gente falou sobre os três pilares: SUS, proteção à vida, e ciência. Quando você começa a tomar decisão fora da ciência, você começa a embaralhar a cabeça das pessoas. Eu acho que a cloroquina é uma droga... Infelizmente, até agora, nenhuma se impôs [como opção de tratamento eficaz]", disse Mandetta.

O comentário foi feito no fim da tarde de hoje, em participação em live do Democratas no YouTube. O ex-ministro recordou que também foram cogitados para uso contra a covid-19 remédios usados no tratamento contra vermes. Estas hipóteses não foram levadas adiante, mas, para Mandetta, até um vermífugo seria menos perigoso do que a cloroquina.

"Pelo menos, se déssemos vermífugo, o efeito colateral seria muito baixo. Eliminaria vermes, não seria ruim. O problema da cloroquina é que ela pode ter algum tipo de efeito colateral nas pessoas mais idosas, pessoal de 65 a 90 anos. Se você der 900mg de cloroquina em 24 horas, algo em torno de 35% das pessoas vão ter arritmia e precisar de leito hospitalar. Isso pode ser um problema", alertou o profissional de saúde filiado ao DEM.

"A maneira como se fez esse debate [sobre o uso da cloroquina] foi totalmente atípica. Nós, da saúde, não estamos acostumados a este tipo de condução. De uma pessoa leiga homologar um protocolo e colocar para utilizar sem saber o que vai acontecer. Isso dá um pouco de receio para a gente, mas vamos ver. Vamos apostar na ciência, tomara que isso abra espaço para a gente fazer mais pesquisa", completou, sem citar o nome de Bolsonaro.

Ainda tratando sobre a importância da ciência, Mandetta criticou os médicos que, segundo ele, apostam em "achismos" para opinar sobre a pandemia do novo coronavírus. Ele sugere que estas pessoas submetam seus estudos —desde que haja estudo— à comunidade científica.

"Quando a gente vê médicos com nenhum tipo de embasamento científico falando que 'acham que é assim'... O 'eu acho' é o lugar mais perto do abismo em medicina. Ponha no papel e submeta ao bate-boca, submeta ao Congresso, vá na frente. Submeta suas ideias e teses. Estamos vivendo um momento histórico, o século XXI começa a ser reescrito", concluiu.

Mandetta: 'Se não fosse o SUS, teríamos carnificina'

O ex-ministro acredita que, neste momento, todo e qualquer cidadão brasileiro depende do Sistema Único de Saúde (SUS) de alguma forma, mesmo que não perceba isso. Afinal, diminuir o ritmo de contágio entre as classes mais baixas e o colapso do sistema público de saúde pode proteger os mais vulneráveis e, de quebra, evitar a transmissão da doença para os mais ricos.

"Eu coloquei o Ministério da Saúde com três pilares: ciência como base de decisão das ações, vida como luta intransigente, e o apoio incondicional ao SUS. Se não fosse o SUS neste momento, nós teríamos uma carnificina nesse país. Está na hora de nós todos fazermos a releitura do que tem sido a política de saúde, do que tem sido o orçamento em saúde, do que tem sido o histórico de construção do sistema", opinou Luiz Henrique Mandetta.

"Neste momento, 100% da sociedade brasileira é SUS-dependente. Não há ninguém, desde o homem mais rico ao mais humilde deste país, que não seja SUS-dependente. É uma das poucas coisas que ainda podem construir um pacto federativo lúcido para dialogar. Tragam o ministro que está lá [o general Eduardo Pazuello, interino da Saúde], embora não tenha grande conhecimento, ele vai se apropriar do SUS. Tragam-no para perto", disse.

"A sociedade vai ser dividida em antes e depois de coronavírus, e que cada um documente muito bem como respondeu a isso. Tratem as pessoas como elas devem ser tratadas, é isso que se espera de um homem público. E é isso que eu espero do nosso Democratas. Uma coisa não pode deixar de ser devidamente registrada: a chance de vida", encerrou.