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Covid-19 devasta interior do RN com letalidade 464% maior fora da capital

Funcionários da prefeitura fazem desinfecção das ruas de Mossoró - Divulgação/Prefeitura de Mossoró
Funcionários da prefeitura fazem desinfecção das ruas de Mossoró Imagem: Divulgação/Prefeitura de Mossoró

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

27/04/2020 04h00

Resumo da notícia

  • A cidade de Mossoró também é a primeira a não ter mais vagas de UTI
  • Parte da taxa de letalidade mais alta pode ser explicada pela subnotificação de casos leves
  • Resistência em aderir ao isolamento social leva a aumento no número de casos

De cada quatro mortes confirmadas por covid-19 no Rio Grande do Norte até o boletim de sexta-feira (24), o último divulgado pelo estado, três ocorreram fora da capital, Natal. A forma como o novo coronavírus se comporta lá foge à regra do país, que têm uma concentração maior longe do interior.

A taxa de letalidade da doença também revela uma diferença brutal entre capital e interior. Em Natal, essa taxa era de 2,5% na sexta-feira, enquanto fora da capital esse índice chega a 14,1% — 464% de diferença. No país, essa taxa de letalidade era na sexta de 6,9%.

Parte da taxa de letalidade mais alta pode ser explicada pela subnotificação de casos leves, já que as pessoas tendem a procurar mais os serviços de saúde nos grandes centros. Outra explicação seria o fato de que, como no interior há mais escassez de serviço de saúde, as pessoas deixam para procurar as unidades mais tardiamente, o que aumenta a chance de um bom resultado na hospitalização.

Das 37 mortes confirmadas até agora, 28 foram em cidades do interior, com destaque para Mossoró (a 288 km de Natal), que tem nove mortes confirmadas — mesmo número de Natal, mas com uma população 71% menor que a capital potiguar.

Para efeitos de comparação, no estado de São Paulo, dos 1.512 óbitos até sexta causados pela doença, 1.010 ocorreram na capital (67% do total). No Rio, dos 530 óbitos até sexta, 322 foram na capital fluminense.

A cidade de Mossoró também é a primeira a não ter mais vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). No Hospital Tarcísio Maia, na sexta-feira, os 17 leitos de terapia intensiva estão ocupados. Em Natal, das 38 vagas exclusivas para covid-19 montadas pelo estado, 16 estavam ocupadas.

Viagens e isolamento descumprido

Dos 754 casos de covid-19 confirmados até a sexta no Rio Grande do Norte, 359 foram em Natal e 395 no interior. Entre as maiores cidades, Assu é a que registra o maior percentual de casos: 43,4 para cada 100 mil habitantes. São 25 casos confirmados e 30 suspeitos, segundo boletim divulgado na sexta-feira.

Para tratar pacientes, o estado destinou 89 leitos de UTI exclusivos para covid-19. Além dos casos confirmados, o estado confirmou no sábado 3.928 casos suspeitos em 155 dos 167 municípios do estado. Em casos confirmados, o total atinge 53 municípios, 17 deles com mortes registradas.

Segundo a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte, Alessandra Lucchesi, há alguns fatores que ajudam a entender a disseminação do vírus pelo interior.

Ela explica que, assim como em todo estado do Brasil, a contaminação começou com os casos importados e só depois houve o espalhamento do vírus e a transmissão comunitária. "Depois disso começou essa interiorização. A maioria dos casos são de pessoas que tiveram contato com pessoas de outras localidades", explica.

Lucchesi alega que existem alguns motivos para as altas taxas de contaminação, o principal dele sendo a relutância em aderir ao distanciamento social.

"O que a gente vem acompanhando hoje é descumprimento do isolamento, com a realização de reuniões, além do hábito de conviver com famílias maiores em casa. Isso em alguns municípios foi muito característico, e acreditamos ser um dos principais motivos para ter esse aumento de casos confirmados", conta.

Outro ponto citado é o grande fluxo intermunicipal, que favorece a transmissão cruzada entre cidades. "Temos casos de famílias que visitaram pessoas em outras cidades e voltaram. Essa tem tido uma característica muito forte", explica, citando ainda que outras situações pontuais, como a contaminação por profissionais de saúde, também foram registradas.

No caso de Mossoró, a subcoordenadora afirma que a proximidade com o Ceará (epicentro de casos no Nordeste) é um fator que contribuiu para o aumento dos casos. "Há um fluxo muito intenso, têm vários pacientes do Ceará que são atendidos em Mossoró. Hoje isso não favorece ao cenário epidemiológico de Mossoró", afirma.

Para tentar conter o avanço, Lucchesi diz que não há outra forma, por ora, a não ser a tentativa de estimular que as pessoas façam mais isolamento social e cumpra medidas de higiene sanitária.

"O que a gente tem instruído são as medidas educativas, que precisam ser cada vez mais intensificadas, além de sensibilização da população para cumprir medidas de prevenção, e não apenas usar a máscara — mas que adotem todas as outras ações como lavar as mãos", finaliza.