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Nas redes, Eduardo Bolsonaro se posiciona como embaixador do bolsonarismo

Eduardo Bolsonaro, na live "Pé Direito" transmitida no último dia 20 - Reprodução/YouTube
Eduardo Bolsonaro, na live "Pé Direito' transmitida no último dia 20 Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

11/03/2023 04h00

Movimentos recentes nas redes sociais indicam uma tentativa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se colocar em evidência entre os protagonistas do bolsonarismo.

Só em fevereiro:

No fim de semana ado, Eduardo esteve, com o pai, em evento político de direita nos Estados Unidos, que contou também com discurso do ex-presidente norte-americano Donald Trump.

A favor de Eduardo, há o fato de vários candidatos a sucessores de Jair —como seus irmãos Flávio (senador pelo PL-RJ) e Carlos (vereador carioca pelo Republicanos)— serem alvos de inquéritos avançados sobre o esquema de rachadinha. Contra, um inquérito por suspeita de disseminar desinformação aberto pelo Supremo em julho de 2021.

Além dos irmãos, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) são apontados como possíveis herdeiros políticos de Jair. Michelle é uma aposta do PL —partido do ex-presidente— para o governo do Distrito Federal em 2024.

Nas redes, Eduardo tem mais seguidores que os irmãos Carlos e Flávio no Facebook, Instagram e YouTube. Porém, o terceiro filho do ex-presidente perde para o pai e os irmãos no Telegram e só supera Carlos no TikTok.

Oficialmente, Jair ainda é o líder

Entre os apoiadores de Bolsonaro, a eventual ascensão de Eduardo não é entendida como um problema. Ele é visto como um político articulado, inteligente e em sintonia com a pauta conservadora.

Nosso líder ainda é Bolsonaro e qualquer movimento no bolsonarismo precisa da bênção dele. Mas caso o cenário mude e o Eduardo venha a assumir esse protagonismo, terá o apoio de todos."
Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher e atual senadora

Já para o escritor João Cezar de Castro Rocha, especialista em extrema direita e professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o desapreço de Eduardo pela democracia é um traço "muito perigoso". Ele lembra dois episódios em que a característica veio à tona:

Recentemente, nas transmissões ao vivo, Eduardo tem defendido os golpistas presos por participarem dos atos de 8 de janeiro em Brasília —assunto evitado pelos demais membros da família nas redes sociais.

Se qualquer polícia do Brasil tivesse prendido mil traficantes, ia estar complicada a barra para o lado da polícia. Mas como a decisão veio de uma autoridade do STF, a coisa tomou outra postura."
Eduardo Bolsonaro, sobre os golpistas presos após os atos de 8 de janeiro, em live no último dia 20

O professor acredita que a influência política limitada (patente pelo fracasso na criação de um partido bolsonarista) e a postura de Jair (que nunca permitiu que outros líderes crescessem à sua sombra) são desafios a serem superados.

Nenhum dos três filhos tem força para se tornar líder sem o aval do pai. Só que, ao dar o aval, o pai estaria se aposentando e, sem o pai em atividade, os filhos não existem politicamente. É um paradoxo."
João Cezar de Castro Rocha, professor da Uerj

O ex-presidente Jair Bolsonaro com os filhos, Flavio, Carlos, Eduardo e Renan - Reprodução do no Twitter @BolsonaroSP  - Reprodução do no Twitter @BolsonaroSP
O ex-presidente Jair Bolsonaro com os filhos, Flavio, Carlos, Eduardo e Renan
Imagem: Reprodução do no Twitter @BolsonaroSP

Bolsonaristas no Brasil

Um dia antes do fim do mandato, o ex-presidente Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, onde permanece até agora. Entre os aliados, há um desconforto em relação à agenda irrelevante de Jair na América do Norte —o que contribui para a oposição a Lula não ter uma liderança clara no Brasil.

Os três filhos que têm carreira política na esteira de Jair são alvos de inquérito:

  • O próprio Eduardo é investigado em inquérito aberto pelo Supremo por suspeita de disseminar desinformação e financiar atos antidemocráticos.
  • Flávio aparece em apurações ligadas à rachadinha de seu gabinete na Assembleia Legislativa fluminense, onde atuou de 2003 a 2018. O Ministério Público do Rio solicitou ao STJ autorização para retomar o caso.
  • Carlos é investigado por suspeita de funcionários fantasmas e rachadinha na Câmara carioca. Ele chegou a ser apontado como "chefe da organização" em processo no TJ do Rio. Além disso, ainda enfrenta outra investigação, tocada pelo TSE e ligada à disseminação de informações falsas por meio das redes sociais.

O próprio Jair foi incluído, por determinação do STF, no inquérito sobre autoria dos atos golpistas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

A ex-primeira-dama também tornou-se alvo de investigação no mês ado, quando vieram a público supostos episódios de assédio moral ocorridos no Palácio do Planalto durante o governo Bolsonaro. A suspeita é de que Michelle destratava servidores.

O nome dela já havia sido citado citado após a quebra de sigilo de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. Ele teria depositado R$ 72 mil na conta da ex-primeira entre 2011 e 2018.

Nesta semana, a família virou alvo de nova investigação —o jornal O Estado de S.Paulo revelou que um ex-assessor do governo Bolsonaro tentou entrar no país com joias no valor de R$ 16,5 milhões ofertadas pela Arábia Saudita a Michelle em outubro de 2021. Há informações de que o governo pressionou os servidores para que os adornos fossem liberados.

Procurados pela reportagem, os três irmãos não se pronunciaram sobre as investigações. Antes, Eduardo, Flávio e Carlos já negaram envolvimento com irregularidades.

Jair disse que lamentava "o que aconteceu dia 8 [de janeiro], uma coisa inacreditável". O advogado dele, Frederick Wassef, afirmou que o ex-presidente "sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos". Michelle não foi localizada para comentar a investigação envolvendo seu nome.

Sobre as joias, Michelle fez piada nas redes sociais. "Tenho tudo isso e não estava sabendo?", ironizou no Instagram. A interlocutores, disse que como "mulher traída", foi a "última a saber" que o estojo havia sido enviado a ela de presente. Bolsonaro disse que as peças iriam para acervo.