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Viagens, dupla com Damares: campanha de Bolsonaro faz aposta em Michelle

Damares Alves, Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro participam de cerimônia em comemoração ao Dia Internacional da Mulher - Adriano Machado/Reuters
Damares Alves, Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro participam de cerimônia em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Imagem: Adriano Machado/Reuters

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, em Brasília

26/04/2022 04h00

A primeira-dama Michelle Bolsonaro vai assumir uma participação mais ativa na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, segundo apurou o UOL. Ela deverá cumprir agenda própria de viagens pelo país, fazer dobradinhas com a ex-ministra Damares Alves (que sairá candidata a uma vaga no Congresso pelo Republicanos-DF) e abraçar uma pauta específica para tentar cativar o eleitorado feminino: o empreendedorismo.

Ancorada nesses três pontos, a estratégia visa sobretudo combater a alta rejeição de Bolsonaro entre as mulheres, apontada em pesquisas de intenção de voto. Entre aliados do presidente, a colaboração da primeira-dama é vista como valiosa na tentativa de humanizar a imagem de Bolsonaro e de se conectar não só com o eleitorado evangélico mas com mulheres de classes mais baixas, sobretudo do Norte e do Nordeste.

Michelle frequenta a Igreja Batista Atitude e tem interlocução próxima com pastores e autoridades também evangélicas, como ministros, ex-ministros e parlamentares. Ela também conduz o programa "Pátria Voluntária", com foco em ações de filantropia.

A primeira-dama vem sendo testada no palanque do marido desde março, quando participou do evento de lançamento da pré-candidatura à reeleição, em Brasília. Posteriormente, acompanhou Bolsonaro em viagens pelo país e, em Bagé, no Rio Grande do Sul, chegou a discursar para apoiadores repetindo o slogan da campanha vitoriosa em 2018: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Michelle tem sido apontada por interlocutores bolsonaristas como um "ativo eleitoral" com potencial para ajudar o presidente a atingir eleitores que hoje rejeitam a ideia de votar nele. Em três pesquisas diferentes, o apoio de Bolsonaro no público feminino oscila entre 21% a 25%, enquanto Lula obtém quase metade das intenções de voto.

Na pesquisa Datafolha, de 24 de março, o atual presidente fica com 21% das intenções de votos de mulheres, enquanto Lula tem 46%. Já entre os homens, Bolsonaro detém 40%, contra 31% do petista.

Na pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 7 de abril, Bolsonaro obtém 25% da preferência do eleitorado feminino, uma diferença de 19 pontos percentuais em relação a Lula (44%). A vantagem cai consideravelmente entre os eleitores masculinos: 43% preferem o petista, enquanto Bolsonaro conta com 38%.

Segundo a última pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada em 25 de de abril, Bolsonaro tem 24% da preferência entre as eleitoras (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário, conta com 47%), e 36% entre os homens.

O desequilíbrio também é observado em relação à aprovação do atual governo: 28% entre as mulheres e 42%, entre os homens. De acordo com a pesquisa, 66% do público feminino reprova a gestão de Bolsonaro — índice que é de 54% entre os homens.

Viagens e parceria com Damares

A ideia de sugerir uma agenda própria da primeira-dama começou com parlamentares da bancada evangélica e, apesar da resistência inicial de Bolsonaro, ele acabou sendo convencido. Ainda não há, no entanto, um roteiro oficialmente definido. Articulares da pré-campanha entendem que os destinos preferenciais são municípios das regiões Norte e Nordeste, onde há "espaço para crescimento".

Além disso, o fato de a imagem de Michelle estar associada a ações sociais e voluntárias, por meio do programa Pátria Voluntária e pelas conexões com lideranças evangélicas, poderia impulsionar o diálogo com as camadas mais pobres, de acordo com os relatos das avaliações internas.

Damares Alves, que até o fim do mês ado era ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (ela foi exonerada para disputar a eleição), é cotada para acompanhar Michelle nos palanques e aparições públicas. Além de uma afinidade temática (a pasta comandada pela ex-ministra tem foco na assistência social), as duas são consideradas grandes amigas.

Michelle ainda tem demonstrado desconforto com a ideia de realizar discursos públicos e subir em palanques políticos. Em sua estreia ao lado do marido, no fim de março, a primeira-dama por pouco não deixou o palco, visivelmente constrangida. Ela acabou sendo contida por Bolsonaro, que segurou o seu braço.

A presença de Damares, uma pessoa de confiança da primeira-dama, ajudaria a "quebrar o gelo", segundo avaliam aliados.

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos é cotada para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Republicanos do Distrito Federal. O martelo, porém, ainda não foi batido. Há especulações de que ela poderia entrar como vice de Bolsonaro na chapa da tentativa à reeleição caso o ex-ministro Walter de Souza Braga Netto (Defesa) não seja escolhido para o posto.

A reportagem do UOL enviou questionamentos sobre a participação de Michelle na campanha para as assessorias do Palácio do Planalto e do PL, mas não obteve resposta. A ex-ministra Damares também não se manifestou.

Empreendedorismo

Uma das bandeiras que Michelle deve abraçar na empreitada eleitoral é a do empreendedorismo feminino, em especial com eventos relacionados ao programa "Brasil para Elas", do Ministério da Economia.

Em março, com camisa personalizada na cor rosa, a primeira-dama participou da inauguração do programa junto a Bolsonaro em solenidade realizada no Palácio do Planalto. Na ocasião, durante o discurso, ela expôs insatisfação com críticas recebidas e afirmou que "só atiram pedras em árvores que dão fruto".

A vitória não pertence às mais fortes. A vitória pertence às mais apaixonadas. E eu sou apaixonada pelo que eu faço, eu escolhi fazer a diferença, como essas mulheres que estão aqui presentes. Para isso, precisei vencer obstáculos, superar meus limites, aceitar palavras negativas e acusadoras. Afinal, só atiram pedras em árvores que dão fruto
Michelle Bolsonaro