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Em SP, bancada cristã defende atos pró-Bolsonaro, mas evita confronto

Manifestantes rezam em ato pró-Bolsonaro e intervenção militar na av. Paulista em junho de 2020 - Lucas Borges Teixeira/UOL
Manifestantes rezam em ato pró-Bolsonaro e intervenção militar na av. Paulista em junho de 2020 Imagem: Lucas Borges Teixeira/UOL

Juliana Arreguy e Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em São Paulo

03/09/2021 04h00

Terceiro dos Dez Mandamentos presentes na Bíblia, "guardar domingos e festas" tem dividido a atitude dos vereadores cristãos de São Paulo em relação ao 7 de Setembro. A maioria vê com bons olhos os atos conclamados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o tema não tem sido pauta das pregações nem dos discursos dos parlamentares paulistanos.

Pesa na balança a boa relação política com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que, apesar de católico, é ligado a uma ala mais conservadora da igreja e apresenta boa circulação entre os evangélicos. Se no púlpito a bancada cristã possui maior identificação com Bolsonaro —desavença com o governador João Doria (PSDB), aliado de Nunes—, a trégua política na capital paulista levou à adoção de um tom mais ameno.

O vereador José Olímpio (DEM) não fez nenhuma menção pública às manifestações do dia 7. Tanto na Câmara quanto nas redes sociais, se ateve a falar sobre projetos e divulgar ações da Igreja Mundial do Poder de Deus, à qual é ligado.

No entanto, a igreja de Olímpio pertence ao pastor Valdemiro Santiago, que em suas pregações convoca os fiéis a participarem do ato na avenida Paulista, em São Paulo. "Hoje pregamos com liberdade e temos um governo que gosta da obra de Deus", declarou o pastor em transmissão online na terça (31). O vereador não foi localizado pela reportagem para comentar seu posicionamento.

Pela liberdade religiosa

"Vejo essa e qualquer manifestação como legítima e constitucional. O cristão, seja evangélico ou católico, também é cidadão e pode se expressar politicamente. O ponto que defendemos é a liberdade de expressão, liberdade religiosa e tudo o que nos é garantido pela Constituição de 1988", afirma o vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC), ligado à Assembleia de Deus e autor do projeto "Escola sem Partido".

O discurso a favor da liberdade de expressão, também muito usado por parlamentares ligados à Polícia Militar para apoiar os atos, ganha uma peculiaridade no contexto religioso. Durante a pandemia, muitos estados proibiram o funcionamento presencial de todos os tipos de estabelecimentos, incluindo igrejas.

São Paulo foi um deles, o que fez com que tanto Doria quanto o então prefeito Bruno Covas (PSDB), morto em maio, fossem duramente criticados por lideranças religiosas. Na campanha de 2020, inclusive, era no eleitorado evangélico em que Covas sofria a maior resistência.

"Durante essa pandemia, tivemos cultos e missas interrompidos, trabalhadores presos por estarem sentados em praças ou eando na praia", afirma Nascimento, que deverá participar dos atos.

"Estarei na Paulista. Não só pelo presidente, mas principalmente por nossa liberdade. A escalada da censura atinge nossa fé e os valores cristãos", afirma o vereador Rinaldi Digilio (PSL), presidente da Igreja Família Global e um dos articuladores da anistia de dívidas das igrejas na cidade.

Digilio diz não estimular seus fiéis a irem à manifestação. "Mas sinto que muitas das pessoas, dentro e fora da igreja, estão cansadas de tudo o que está acontecendo e sabem que nossa fé e nossos valores estão sendo atacados e que isso está além de um campo político, mas em relação às liberdades mesmo", afirma o vereador, grande apoiador de Bolsonaro.

Politicamente é mais complicado

Como parlamentares, na Câmara, o tom tem sido mais ameno. Até o final da tarde de quarta (1º), nenhum dos vereadores havia subido à tribuna para endossar a ida aos atos de 7 de Setembro.

Com exceção de Luana Alves (PSOL), que foi à tribuna criticar, e de Sonaira Fernandes (Republicanos), que faz diversas postagens de apoio em suas redes sociais, ninguém tocou no assunto.

Eleita com o apoio de Bolsonaro, Sonaira Fernandes é evangélica, conservadora e atua como oposição a Nunes. Em postagem no Facebook, publicou um vídeo do arcebispo Paulo Garcia, da Igreja Episcopal Carismática do Recife, em apoio aos protestos; a pauta, alega ela, vai "além de evangélicos". Omite, no entanto, que, apesar do título de arcebispo, Garcia também é de religião protestante.

Entre os católicos, há a ausência de líderes de grande expressão que tenham se manifestado sobre os atos. Há quatro anos, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) recomendava jejum e oração pela situação do país, mas para o feriado deste ano não há orientações.

Tanto a CNBB quanto a Arquidiocese de São Paulo não terão participação institucional nos atos. Além disso, reforçam que padres e bispos que viralizaram nas redes convocando os fiéis para as manifestações pertencem a outras igrejas.

A avaliação dentro da Câmara, estimulada pela presidência pragmática de Milton Leite (DEM), é que há outras prioridades entre os vereadores. Nos próximos dias, a Casa deverá receber os pacotes de reformas previdenciária e tributária do Executivo, e a bancada cristã, embora em maioria apoiadora de Bolsonaro, tende a focar mais nas chamadas "pautas de costume".

Também há a questão Ricardo Nunes. Vereador por oito anos, o prefeito conseguiu aproximar setores da Câmara que não eram tão próximos a Covas, que, com exceção dos colegas de partido Rute Costa e João Jorge, também da igreja, não era tão apoiado pelos cristãos.

Nunes entende que este é um assunto entre os governos estadual e federal e prefere não tocar no tema. Por outro lado, também evita apoiá-lo. Em discursos políticos, tem sido crítico às posições do presidente Bolsonaro e repetido posicionamentos em prol da estabilidade democrática.

O vereador Sansão Pereira (Republicanos), pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, próximo a Nunes, mantém posição parecida.

"Eu não sou nem de direita nem de esquerda, apoio os projetos que são bons para a cidade. Se ele for bom e de esquerda, serei a favor. Isso posto, eu estarei em casa em 7 de setembro", afirma o parlamentar, que diz que, enquanto pastor, não se envolve com política.

"Biblicamente, a igreja é o ser humano, ele tem liberdade. Então, não temos nos manifestado nesse sentido, de apoio de político seja para onde for", diz Pereira.

Já o vereador Isac Félix (PL), da Igreja Batista do Morumbi, diz que, como pastor, estimula os fiéis a não irem e orienta a igreja "a dizer que temos coisas mais importantes a fazer, como cuidar dos mais necessitados".

Sou a favor do desfile patriota, que ocorre todos os anos como desfile cívico. Da forma que está sendo proposto pelo governo Bolsonaro e seus apoiadores, eu não sou a favor e não iria.
Vereador Isac Félix (PL)

De apelo nacional, a manifestação do dia 7 é apontada como demonstração de força de Bolsonaro. A adesão dos vereadores paulistanos vai indicar se, politicamente, a prioridade está em uma boa relação interna ou em costurar apoios para uma ainda longínqua eleição presidencial.