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Pazuello contradiz Saúde e diz que governo não mandou kit covid a indígenas

Luciana Amaral e Gilvan Marques

Do UOL, em Brasília e São Paulo

20/05/2021 16h39

Em depoimento à I da Covid, que investiga ações e omissões do governo federal durante enfrentamento à pandemia, o ex-ministro Eduardo Pazuello afirmou que não foi distribuído o chamado "kit covid" para comunidades indígenas. A informação contradiz ofício enviado pelo Ministério da Saúde em fevereiro.

"Nós não distribuímos nenhum 'kit covid' para nenhum DSEI [Distrito Sanitário Especial Indígena]. Pelo contrário, a gente fez outras medidas", disse Pazuello, em resposta ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

O "kit covid" envolve diversos medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença provocada pelo coronavírus, como azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina, e pode gerar problemas graves de saúde (veja mais informações abaixo).

Reportagem publicada em março pelo colunista do UOL Rubens Valente revelou que um ofício distribuído pelo DSEI de Vilhena (RO) no dia 15 de fevereiro dizia que "está sendo realizado" entre os indígenas um suposto "tratamento profilático com ivermectina para a população maior de dez anos" e um suposto "tratamento 'kit covid' para todos os indígenas que apresentarem sintomas" da doença causada pelo coronavírus.

Os DSEIs são vinculados à Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), um órgão do Ministério da Saúde. A unidade de Vilhena é responsável pelo atendimento de 6 mil indígenas de 144 aldeias e 43 etnias diferentes, além de manter quatro casas de saúde indígena nos municípios de Cacoal e Vilhena, em Rondônia, e de Juína e Aripuanã, em Mato Grosso.

Na ocasião, a coordenadora do DSEI Vilhena que assina o documento, Solange Pereira Vieira Tavares, disse que "kits covid" foram entregues por prefeituras da região e usados por indígenas no ano ado, a pedido dos próprios indígenas, e desde que assinassem um termo de compromisso. Mas agora o distrito estaria vivendo "uma nova fase", "estamos vacinando".

Ela disse que iria "averiguar" se os medicamentos ainda estavam sendo usados porque apontou um erro no ofício: uma funcionária do DSEI teria copiado a frase sobre o uso dos remédios de um ofício anterior, do ano ado, como se fosse um cenário atual. Solange não soube dizer também se crianças acima de dez anos usaram a ivermectina nem quantos indígenas foram medicados.

Dados reunidos pela APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) revelam que mais de 54 mil índios foram infectados pela covid e 1070 já morreram em decorrência da doença desde o início da pandemia. A doença atingiu 163 povos de diferentes etnias. A falta de itens básicos de proteção, como máscaras e álcool em gel contribuem para essa situação.

"Kit covid" no Brasil

Em meio a um número crescente de casos e mortes, parte dos médicos, parte da população e até o Ministério da Saúde defenderam um suposto tratamento precoce contra o coronavírus cuja eficácia não foi comprovada até o momento, conforme apontou reportagem da BBC News Brasil e publicada pelo VivaBem, plataforma de saúde e bem-estar do UOL.

Segundo diversos estudos rigorosos realizados ao redor do mundo, medicamentos que integram esse "kit covid" —ofertado nas fases iniciais da doença no Brasil— se mostraram ineficazes ou até mais prejudiciais do que benéficos quando istrados nos quadros leves, moderados e graves de covid-19.

Hospitais e médicos têm relatado casos de hepatite medicamentosa, que é quando ocorre uma inflamação ou lesão no fígado por conta do uso de um remédio. O problema é tão grave que pode ser necessário o transplante de fígado ou, em determinadas situações, o paciente pode morrer. A causa estaria ligada à combinação inadequada dos medicamentos do "kit covid".

*Colaborou Ana Carla Bermúdez

A I da Covid foi criada no Senado após determinação do Supremo. A comissão, formada por 11 senadores (maioria era independente ou de oposição), investigou ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia do coronavírus e rees federais a estados e municípios. Teve duração de seis meses. Seu relatório final foi enviado ao Ministério Público para eventuais criminalizações.