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Com Queiroga, governo abala relação com centrão, mas sem romper aliança

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com Marcelo Queiroga, cardiologista escolhido para substituir o general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde - Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com Marcelo Queiroga, cardiologista escolhido para substituir o general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde Imagem: Divulgação

Luciana Amaral e Carla Araújo

Do UOL, em Brasília

16/03/2021 15h33Atualizada em 16/03/2021 15h33

Com a escolha por Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abalou a relação com o centrão e mostrou que a opinião dos filhos políticos é mais forte do que o grupo que sustenta a base aliada no Congresso. Mesmo assim, ainda não há uma perspectiva de racha político após Bolsonaro ter preterido os nomes apresentados pelo bloco.

A avaliação de integrantes do centrão ouvidos pela reportagem é que, após o aumento da pressão pela saída do general Eduardo Pazuello surtir efeito, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acabou se precipitando ao apoiar a cardiologista Ludhmila Hajjar publicamente pelo Twitter.

O nome da médica vinha sendo bem cotado enquanto a preferência de parte do centrão, o deputado Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), conhecido como Dr. Luizinho, não decolava.

Embora Ludhmila não seja política, ela tem ótimo trânsito com parlamentares e a simpatia de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Muitos, inclusive, já foram seus pacientes. Portanto, era vista como boa opção para dar um tom mais técnico ao Ministério da Saúde, menos subordinado às crenças da base bolsonarista ideológica.

Após a fritura de seu nome nas redes sociais por essa base mais radical e a conversa dela com o presidente Bolsonaro, ficou claro que as divergências eram maiores do que qualquer possibilidade de integrar o governo.

Com a bênção dos filhos Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal, e Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), senador, e apoio de outro cacique do centrão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), Marcelo Queiroga foi escolhido.

Apesar de Queiroga ser presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e tido como capacitado tecnicamente, a expectativa do centrão hoje é que ele será mais submisso a Bolsonaro do que Ludhmila ou um parlamentar da área médica. O país vive hoje o pior momento da pandemia da covid-19.

A maioria do centrão ficou frustrada e, nos bastidores, acredita que, ao defender Ludhmila, Lira foi correto e coerente. Um líder partidário defendeu que Lira teve uma "opinião lúcida".

Outro ponto é que, sendo ouvido, o centrão esperava um aceno de Bolsonaro num momento em que a equipe econômica quer aprovar reformas no Parlamento e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está de volta ao tabuleiro eleitoral para 2022.

No entanto, o centrão coloca essa "derrota" do presidente da Câmara como uma escolha pessoal dele, sem afetar a articulação política do grupo com o Palácio do Planalto hoje. Ainda mais que, no fundo, a pressão pela indicação de Ludhmila teria partido do STF, dizem.

Sob reserva, uma deputada do centrão disse que "Lira gostou e ficou esperançoso com a Ludhmila", embora ressalte que a indicação não era dele nem era sua responsabilidade.

Em encontro com a presença de parlamentares ontem à noite, Queiroga já repetiu o lema de campanha de Bolsonaro "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos", relatou a parlamentar à reportagem.

Hoje Queiroga disse que a política de saúde durante a pandemia do coronavírus "é do governo Bolsonaro" e não do ministro da Saúde.

Ao contrário dos colegas ouvidos pela reportagem, o deputado Giovani Cherini (PL-RS) disse que jamais defenderia Ludhmila como ministra e afirmou esperar que Queiroga agregue em sua equipe quem acredita em um tratamento precoce.

Quanto à Lira, disse que "a vida é cheia de precipitação". "Mas tenho certeza de que não vai ter problema com a Câmara e com nosso apoio àquilo que é bom do governo."