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De olho em Lula, Bolsonaro põe máscara e muda tom sobre vacinas e lockdown

Presidente Jair Bolsonaro com caixa de cloroquina do lado de fora do Palácio da Alvorada - ADRIANO MACHADO
Presidente Jair Bolsonaro com caixa de cloroquina do lado de fora do Palácio da Alvorada Imagem: ADRIANO MACHADO

Carolina Marins

Do UOL, em São Paulo*

10/03/2021 21h15

No mesmo dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso em São Bernardo, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou muitos os no seu. Bem menos inflamado do que de costume, Bolsonaro apareceu utilizando máscara e defendeu as vacinas.

Durante toda a pandemia, ele tem recorrentemente se colocado contra o isolamento e o uso de máscaras e defendido tratamentos sem eficácia. Já chamou os brasileiros de "maricas" por lamentarem as mortes por covid-19 e prometeu não tomar a vacina, em especial "a da China".

Hoje, Bolsonaro fez tudo diferente. Vestiu máscara, justificou as políticas de lockdown e até comentou sobre a vacina de sua mãe, que foi imunizada com a CoronaVac —a vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

A mudança parece ter a ver menos com a alta dos números, com recordes atrás de recordes em mortes no país, e mais com a possibilidade real de Lula ser candidato em 2022, após retomar seus direitos políticos e ter as condenações da Lava Jato anuladas.

Pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) mostrou que apenas Lula poderia superar Bolsonaro em 2021.

A forma como o governo brasileiro conduz a pandemia é criticada não só por órgãos internacionais como também por grande parte do eleitorado brasileiro. Com uma reviravolta no cenário eleitoral do país, Bolsonaro agora fala o oposto do que já falou.

O governo também tem tentado atribuir a si as poucas medidas que funcionaram durante a pandemia, incluindo a aquisição das vacinas. Até mesmo um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), chamou a vacina de "arma" contra a pandemia.

Vacinamos 100% dos idosos acima de 85 anos, entre eles a minha mãe. Até o final do ano, teremos mais de 400 milhões de doses disponíveis aos brasileiros.
Jair Bolsonaro hoje

No ado, o presidente chegou a mentir dizendo que sua mãe havia sido imunizada com a vacina de Oxford. Acabou voltando atrás.

Em 19 de outubro, o Ministério da Saúde negociou a aquisição de 46 milhões da CoronaVac. Dois dias depois, Bolsonaro disse que "toda e qualquer vacina está descartada". Ele disse ainda que "tem que ter uma validade da Saúde e uma certificação por parte da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] também". Ou seja, só poderia haver compras após a liberação da agência.

No mesmo dia, o presidente desautorizou a compra da CoronaVac, chamando-a de vacina "chinesa".

O presidente já teve embates diretos com prefeitos e governadores por causa das políticas de isolamento social. Hoje, defendeu a medida.

A política de lockdown, o isolamento, o confinamento, visava tão somente dar tempo para que hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Ninguém, nenhum prefeito ou governador, reclamou de falta de recursos para que tivesse hospitais, leitos de UTI e respiradores.
Jair Bolsonaro, hoje

No entanto, estados buscam pressionar o governo por mais recursos, em especial por leitos de UTI para pacientes de covid-19.

Sobrou até para o tratamento milagroso que tem defendido desde o começo, apesar de pesquisas apontarem sua ineficácia. "O médico sabe que não existe medicamento com comprovação científica, mas muitos médicos têm tratamento opcional", disse.

Talvez esse tratamento imediato não seja o mais eficaz. O médico tem o direito e o dever de medicar todo aquele que o procura na busca de uma cura para tal doença.
Jair Bolsonaro, hoje

* Com Eduardo Militão e Anaís Motta, do UOL, em Brasília e em São Paulo