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Mídia estrangeira critica Bolsonaro por combate ao coronavírus no Brasil

Do UOL, em São Paulo

25/05/2020 09h59Atualizada em 25/05/2020 13h45

Os jornais ingleses Financial Times e The Telegraph, a rede de televisão CNN, o The New York Times e jornais do mundo inteiro publicaram reportagens hoje sobre o combate ao coronavírus no Brasil e criticaram o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da pandemia. Hoje, durante conversa com apoiadores na portaria do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que sua imagem é ruim no exterior porque "a imprensa mundial é de esquerda".

O Financial Times chamou as ações de Bolsonaro de "palhaçadas", para a CNN o presidente está preocupado com a economia, a NewsWeek diz que ele "minimiza" a pandemia, a BBC diz que Bolsonaro não trata o coronavírus com seriedade, e no canal da TV 5, o jornalista chegou a chamar Bolsonaro de "ditador incompetente". Nas matérias publicadas ontem, o The New York Times chama o presidente de "cético pandêmico" enquanto o Le Parisien diz que Bolsonaro "voltou a dar show" quando descumpriu as medidas de isolamento ontem ao cumprimentar apoiadores.

O texto publicado no Financial Times, intitulado como "O populismo de Jair Bolsonaro está levando o Brasil ao desastre", escrito pelo colunista Gideon Rachman, comenta sobre a abordagem "irresponsável e perigosa" que Bolsonaro utiliza diante da pandemia, medidas semelhantes à de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O texto do jornal inglês destaca a posição do Brasil como o país com a segunda maior taxa de infecção do mundo e o sexto maior número de mortes do mundo por covid-19. "A composição econômica e social do Brasil significa que o país será severamente atingido à medida que a pandemia se acelera. Infelizmente, o Brasil já está pagando um preço alto pelas palhaçadas de seu presidente — e as coisas estão piorando rapidamente", disse o texto do Financial.

Para Rachman, Bolsonaro não é "responsável" pelo vírus, no entanto, ao desrespeitar bloqueios e com a saída de seus ministros — como o caso dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta, demitido em abril, e o pedido de demissão de Nelson Teich, este mês. Atualmente, o ministério da Saúde está sob o comando do ministro interino Eduardo Pazuello — presidente pode ser responsabilizado pela "resposta caótica que permitiu que a pandemia saia do controle".

"Se a vida fosse um conto de moral, as palhaçadas de Bolsonaro contra o coronavírus levariam o Brasil a se voltar contra seu presidente populista. Mas a realidade pode não ser tão simples", diz o texto.

Rachman ainda pontua que "não há dúvida de que Bolsonaro está com problemas políticos" e diz que o apoio que o presidente tinha de conservadores tradicionais "agora está desmoronando".

"No entanto, a unidade nacional não surgirá enquanto Bolsonaro for presidente. No estilo populista clássico, ele vive da política da divisão. O Brasil já é um país profundamente polarizado, onde as teorias da conspiração são abundantes. As mortes e o desemprego causados pelo Covid-19 são exacerbados pela liderança de Bolsonaro".

Mais repercussão

A rede de televisão CNN também publicou uma reportagem sobre a realidade de alguns hospitais brasileiros em meio ao combate do coronavírus e questiona a preocupação do presidente com a economia. "Enquanto os médicos lutam bravamente para salvar vidas, o presidente do país, Jair Bolsonaro, parece mais focado em outro paciente doente: a economia de seu país."

A reportagem relembrou o momento no qual o presidente chamou a doença de "gripezinha" e os pedidos para a reabertura das empresas mesmo diante do surto. O texto revela a indignação dos médicos que atuam na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, diante dos comentários do presidente.

O jornal britânico The Telegraph publicou uma reportagem ontem e relembrou o risco de morte do presidente há dois anos quando foi esfaqueado durante a campanha presidencial e, mesmo assim, "exibiu um sorriso malicioso ao afirmar que estaria imune a qualquer um dos sintomas graves da doença [covid-19] devido ao seu 'ado como atleta'".

A revista estadunidense NewsWeek disse que o presidente brasileiro "parece minimizar as preocupações com as novas restrições de viagem dos EUA ao Brasil", decisão tomada pelo presidente Donald Trump na data de ontem que proíbe a entrada de viajantes vindos do Brasil para evitar a disseminação do vírus.

O The Guardian publicou uma reportagem sobre a proibição de Trump e disse que a notícia "foi um golpe para o líder de extrema-direita do Brasil, que elogia sua suposta proximidade com o presidente de uma das maiores economia do mundo [Donald Trump] como prova de que ele está guiando o Brasil na direção certa".

Ontem, o New York Times também publicou uma reportagem sobre o veto de viajantes vindos do Brasil para os EUA e denominou Bolsonaro como "um cético pandêmico que zombou das medidas de distanciamento social".

No canal da TV 5, na França, o jornalista especialista em geopolítica Bernard Guetta chamou o presidente de "ditador incompetente" e criticou o posicionamento do presidente com relação à pandemia.

O site Huffington Post e o jornal Le Monde destacaram em seus veículos que, mesmo com as indicações de isolamento social, ontem, mais uma vez, o presidente abraçou e conversou com seus apoiadores nas ruas de Brasília.

A rede de televisão britânica BBC disse que, apesar do resto do mundo estar preocupado com o número de morte e infecções por coronavírus no Brasil, "o presidente Jair Bolsonaro não mostra sinais de tratá-lo [o coronavírus] com seriedade". A reportagem ainda destacou o fato de o presidente sair de casa e "mais uma vez" não usar máscara.

O jornal Le Parisien, na França, também comentou o descumprimento do isolamento social por parte do presidente e disse que Bolsonaro "voltou a dar o seu show" ao retirar a máscara de proteção e abraçar apoiadores.