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Operação Lava Jato

Lula diz querer "desmascarar" Moro: "não trocarei dignidade pela liberdade"

Do UOL, em São Paulo

26/04/2019 16h14Atualizada em 26/04/2019 17h16

Na primeira entrevista concedida depois de sua prisão - em abril de 2018 -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou hoje ter uma "obsessão em desmascarar" o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e todos os integrantes da operação Lava Jato responsáveis por sua condenação no caso do tríplex de Guarujá (SP).

Lula concedeu entrevista de cerca de duas horas à Folha de S. Paulo e ao El País na manhã de hoje, na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba, onde ele está preso. A conversa com os jornalistas foi autorizada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli. A PF chegou a determinar que a entrevista pudesse ser acompanhada por repórteres de outros veículos, mas a ordem foi derrubada por outro ministro do STF, Ricardo Lewandowski.

Eu tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, de desmascarar o [procurador da República Deltan] Dallagnol e sua turma e desmascarar aqueles que me condenaram, que eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei a minha dignidade pela minha liberdade
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O ex-presidente afirmou que quer provar a "farsa montada", ao se referir ao apartamento em Guarujá atribuído a ele. Ele foi condenado neste processo pelos crimes de corrupção iva e lavagem de dinheiro pela acusação de ter sido beneficiado pela empreiteira OAS com um tríplex em um condomínio no litoral paulista.

Lula chora ao falar do neto morto e diz ter compromisso com o país

TV Folha

"Não guardo mágoa"

Apesar de falar em "obsessão", Lula afirmou que não guarda nenhuma mágoa e disse querer viver até os 120 anos para provar sua inocência.

"Você sabe que não tenho ódio, não guardo mágoa, porque na minha idade [73 anos], quando a gente fica com ódio a gente morre antes", disse o ex-presidente.

"Você pensa que eu não gostaria de estar em casa? Adoraria estar em casa, [...] mas não faço nenhuma questão, porque eu quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei, inocente. E eu só posso fazer isso se eu tiver coragem e lutar por isso".
ex-presidente Lula

O ex-presidente disse ainda que dorme todos os dias com a consciência tranquila e que tem certeza que Moro e Dallagnol não o fazem.

"Não vou me entregar. Eles sabem que eles têm aqui um pernambucano teimoso. Eu digo sempre: 'quem nasceu em Pernambuco e não morreu de fome até os cinco anos de idade, não se curva mais a nada'."

26.abr.2019 - Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concede entrevista dentro da PF aos jornalistas Monica Bergamo, da Folha, e Florestan Fernandes, do El País - Marlene Bergamo/Folhapress - Marlene Bergamo/Folhapress
Lula concede entrevista aos jornalistas Monica Bergamo, da Folha, e Florestan Fernandes, do El País
Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Segundo Lula, apesar dos momentos de tristeza enquanto ele está preso - como a morte de seu irmão mais velho e a de seu neto Arthur, de 7 anos - o que o mantém vivo é o "com compromisso com esse país". "Estou aqui, meu caro, para procurar justiça, para provar que eu sou inocente, mas estou muito mais preocupado com o que está acontecendo com o povo brasileiro, porque eu posso brigar e o povo nem sempre pode", disse o petista, que chorou ao falar do neto.

Redução de pena

Lula foi condenado no caso do tríplex em julho de 2017 em primeira instância pelo então juiz federal Sergio Moro. Depois, em janeiro de 2018, a pena foi aumentada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), responsável pelos casos em segunda instância da Lava Jato.

Nesta semana, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a condenação de Lula no caso do tríplex, mas reduziu a pena para 8 anos, 10 meses e 20 dias. A diminuição da pena abriu caminho para que o ex-presidente migre em setembro deste ano para o regime semiaberto - em que o preso dorme na cadeia, mas pode sair durante o dia.

O petista ainda é alvo de outros dois processos na Lava Jato. Em um, referente ao sítio de Atibaia (SP), ele já foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem. O outro, relacionado a um terreno para o Instituto Lula em São Paulo, está concluso para sentença.

Operação Lava Jato