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Posse na Defesa tem elogio a Collor, choro de general e fala de Bolsonaro

Gustavo Maia, Luciana Amaral e Marcelo Freire

Do UOL, em Brasília e em São Paulo

02/01/2019 18h23

Ausente de quase todas as posses de ministros ao longo do dia - com exceção daqueles diretamente ligados ao Palácio do Planalto - em razão de compromissos na agenda, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) acompanhou pessoalmente nesta quarta-feira (2) a transmissão de cargo para o novo ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva.

A cerimônia ocorreu no Clube do Exército, em Brasília, e contou com momentos de emoção e de elogios ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. Bolsonaro ainda fez um discurso enfático em defesa da pátria, assemelhando-se ao tom usado pelo norte-americano Donald Trump.

Convidado especial, Collor recebeu agradecimentos nominais tanto de Bolsonaro quanto de Azevedo e Silva, com quem trabalhou durante seu mandato. O atual presidente do STF, ministro Dias Toffoli, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, também acompanharam a cerimônia. O militar, inclusive, chegou a se emocionar durante discurso de Bolsonaro.

Último a falar durante o evento, o novo presidente fez agradecimentos a Villas Bôas, dizendo que o "que nós já conversamos morrerá entre nós". Em seguida, o comandante, que sofre de uma doença degenerativa e estava em uma cadeira de rodas, apareceu com lágrimas nos olhos.

Na sequência, Bolsonaro citou a necessidade de tornar uma 'pátria grande', termo semelhante ao utilizado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, em sua campanha eleitoral, que falava em tornar os Estados Unidos grandes de novo ("make America great again").

Mais do que defender a pátria, queremos fazer dessa pátria grande, e só faremos isso com uma boa equipe, onde todos conversam entre si, onde não há ingerência político-partidária que levou à ineficácia do estado e à corrupção
Presidente Jair Bolsonaro

2.jan.2018 - O presidente Jair Bolsonaro, na foto cumprimentando o comandante do exército general Eduardo Villas Boas, participa da cerimônia de transmissão de cargo do ministro da Defesa.  - Pedro Ladeira/Folhapress - Pedro Ladeira/Folhapress
Bolsonaro cumprimenta comandante do exército, general Eduardo Villas Bôas
Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
Depois, ele enumerou benefícios que os militares receberam durante os governos José Sarney (1985-1990), Fernando Collor (1990-1992) e Itamar Franco (1992-1994). Ele se dirigiu diretamente a Collor, citando a criação de uma lei que estabeleceu uma gratificação à atividade militar. "Muito obrigado pelo reconhecimento", afirmou Bolsonaro a Collor.

Em seguida, disse ter tido problemas com o governo posterior, de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). E afirmou que esse foi o início de uma fase em que os militares foram esquecidos pela classe política.

"Esquecidos por quê? Porque as Forças Armadas são um obstáculo para quem quer usurpar o poder", afirmou o presidente.

"Nossas Forças Armadas sofreram um brutal desgaste junto à classe política, mas não ao povo brasileiro, que continuou acreditando em nós. As Forças Armadas sempre refutaram a citação de sociedade civil, porque somos uma sociedade só. E a situação que o Brasil chegou é uma prova que o povo, em sua maioria, quer hierarquia, respeito, ordem e progresso
Presidente Jair Bolsonaro

Bolsonaro fechou o discurso exaltando as Forças Armadas - cinco militares estão no primeiro escalão do governo - e a escolha pelo general como ministro da Defesa. "Cumpri todo o meu trabalho nos últimos quatro anos, buscando viabilizar uma eleição. Escolhi ministros técnicos para suas respectivas áreas, e com a Defesa não poderia ser diferente".

Ministro diz que reestruturar a carreira é prioridade

Em seu discurso, o novo ministro da Defesa disse que a pasta tem duas prioridades, sendo a primeira delas a redução de "custos operacionais periféricos" e a "canalização de recursos para as atividades do braço armado e projetos estratégicos essenciais ao Brasil".

A outra, segundo ele, é a "urgente reestruturação da carreira militar", criando novos atrativos à classe.

Azevedo e Silva ocupava o cargo de assessor especial de Dias Toffoli antes de assumir a Defesa. Ele também atuou no governo Collor, tendo sido chefe da ajudância de ordens do ex-presidente durante sua agem pelo Planalto, entre 1990 e 1992. Em seu discurso, ele agradeceu aos dois presentes.

Sobre Bolsonaro, disse ter visto com satisfação a ascensão à Presidência de "um companheiro dos bancos acadêmicos, parlamentar dedicado a questões das Forças Armadas e agora o primeiro presidente eleito formado na Academia das Agulhas Negras."

Ex-ministro deve assumir função no governo

A cerimônia de hoje foi aberta pelo general da reserva Joaquim Silva e Luna, que ocupava o cargo de ministro da Defesa desde fevereiro do ano ado. Ele agradeceu a Michel Temer por "quebrar o paradigma" de indicá-lo ao cargo, após uma sequência de ministros civis que comandavam a Defesa desde a criação da pasta, em 1999.

Ao citar Silva e Luna em seu discurso, Bolsonaro disse que pretende contar com ele e que não chegou a hora de o general "vestir pijama". Em resposta, o militar levantou da cadeira em que estava sentado no palco e prestou continência ao presidente.

Questionado pela reportagem do UOL, ele contou que Bolsonaro o consultou dentro de uma sala reservada no clube do Exército, antes de entrarem, para saber se ele estava disposto a trabalhar no governo. 

O general disse ter concordado mesmo sem saber qual posto deverá ocupar, mas que imagina que vai atuar na área econômica, de gestão.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.