Justiça impede comitiva de governadores de visitar Lula na prisão

A Justiça negou, nesta terça-feira (10), a visita de uma comitiva de governadores ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia Federal desde a noite do último sábado (7).
Nove governadores chegaram ao prédio da Polícia Federal por volta das 14h40 e ficaram reunidos por quase uma hora com a cúpula da Polícia Federal, mas foram proibidos de se encontrar com o ex-presidente.
Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Requião (MDB-PR) também faziam parte da comitiva.
No entendimento do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a Justiça Federal descumpriu a Lei de Execução Penal ao impedir a visita de hoje. Para ele, a decisão judicial foi "arbitrária, equivocada e injusta". Dino disse que o senador Roberto Requião (MDB-PR), que fez o pedido de visita, deverá recorrer a instâncias superiores para reverter a determinação.
"Isso reforça que estamos diante de graves e reiteradas violações aos direitos do presidente Lula", afirmou Dino.
Segundo a PF, até quatro parentes de primeiro e segundo graus podem fazer visitas aos presos às quartas-feiras, em um período pela manhã e outro à tarde. A Lei de Execução Penal diz que cônjuges, companheiros, parentes e amigos podem visitar presos "em dias determinados".
"Entre as regras da carceragem e a Lei de Execução Penal, todos nós sabemos que as leis têm primazia", disse Dino. "Regalia e privilégio é aquilo que não está na lei."
Questionado por que os governadores não vieram na quarta, Dino disse que o grupo achava "que a juíza iria deferir" o pedido. "Como é que a gente pode presumir o absurdo">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/noticias/politica/data.json", "channel" : "politica", "central" : "noticias", "titulo" : "Política", "search" : {"tags":"28132"} };