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Depois de quase 5 horas, termina depoimento de Lula, segundo mais longo da Lava Jato

Do UOL, em São Paulo, Curitiba e Brasília

10/05/2017 19h22Atualizada em 10/05/2017 20h00

O primeiro depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à 13º Vara Federal, em Curitiba (PR), durou quase cinco horas nesta quarta-feira (10). A audiência é relacionada a um dos processos no qual o petista é réu na Operação Lava Jato.

O depoimento do ex-presidente acontece dentro do processo em que Lula é acusado de ter recebido, em 2009, propina da empreiteira OAS por meio da reserva e reforma de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (66 km de São Paulo).

Lula também responde pelo armazenamento de bens depois que ele deixou a Presidência, entre 2011 e 2016. O valor total da vantagem indevida seria de R$ 3,7 milhões, como contrapartida por três contratos entre a empreiteira OAS e a Petrobras, segundo o MPF (Ministério Público Federal), durante o mandato do petista, de 2003 a 2011.

Iniciada às 14h18 desta quarta, a audiência foi conduzida pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância.

O depoimento é o segundo mais longo na história da Operação Lava Jato. As mais de quatro horas do depoimento superaram as quatro horas e meia de um dos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, mas ficaram atrás das cinco horas do ex-executivo da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Primeiro, Moro abriu os trabalhos e fez os questionamentos ao réu no processo sobre o triplex que Lula teria recebido da empreiteira OAS como propina em troca de contratos na Petrobras e sobre a ajuda da empresa na manutenção de parte do acervo presidencial de Lula.

Depois, foi a vez de o MPF (Ministério Público Federal) manifestar-se e fazer perguntas. Após a acusação, foi a vez dos advogados dos réus – além de Lula, há mais cinco denunciados no caso. Por fim, falou o ex-presidente Lula.

O interrogatório do ex-presidente pelo juiz federal Sérgio Moro durou 3 horas e 20 minutos, segundo o jornal "O Estado de S.Paulo". Moro foi o primeiro a fazer perguntas a Lula, a partir de 14h20, aproximadamente. Durante esse período, houve um intervalo de cerca de dez minutos em que as partes puderam se servir de água e café.

Após o juiz da Lava Jato, foi a vez de o Ministério Público Federal dar início a seus questionamentos, já por volta das 17h40. Depois da Procuradoria da República, os advogados das partes poderão fazer questionamentos, também segundo o jornal. 

Os crimes

Segundo a  denúncia dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, o ex-presidente da República teria cometido os crimes de corrupção iva e lavagem de dinheiro.

Foi nessa ocasião, inclusive, que os membros do MPF usaram a polêmica apresentação em Power-Point para apresentar as acusações contra o petista. 

Em 20 de setembro do ano ado, Moro acolheu a denúncia do MPF, e Lula tornou-se réu no processo.

Ao SBT Brasil, Lula disse que o MPF mente sobre o tríplex

SBT Online

Segundo depoimento

O encontro dessa quarta entre Lula e Moro foi o primeiro feito de maneira presencial. Os dois já estiveram em uma audiência em 30 de novembro de 2016, por meio de uma videoconferência, estando o juiz em Curitiba e o ex-presidente, no prédio da Justiça Federal em São Bernardo do Campo (SP).

Na ocasião, o ex-presidente depôs como testemunha de defesa do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que era acusado de receber propina no contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

Cunha foi condenado por Moro a mais de 15 anos de prisão na ação em março deste ano.

Ao contrário do depoimento de hoje, a audiência entre os dois na ocasião foi mais curta, tendo durado menos de dez minutos, em clima de cordialidade.

Tríplex em prédio residencial no Guarujá é um dos itens investigados no processo - Moacyr Lopes Junior/Folhapress	 - Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Tríplex em prédio residencial no Guarujá é um dos itens investigados no processo
Imagem: Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Outros quatro processos

Além do processo no qual prestou depoimento hoje, Lula é réu em outros quatro, sendo dois também no âmbito da Lava Jato. Em um destes dois, o ex-presidente é acusado por tentar obstruir a Justiça por uma suposta tentativa de comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e um dos delatores do esquema de corrupção na estatal.

Lula também responde por corrupção iva e lavagem de dinheiro no processo que apura desvios para compra de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e de um apartamento em frente ao em que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo (SP). 

A denúncia do MPF que motivou esse processo também envolve R$ 75,4 milhões que foram reados a partidos e políticos que davam sustentação ao governo de Lula, como PT, PP e PMDB, além de funcionários da Petrobras.

O petista ainda é réu em um desdobramento da Lava Jato, a Operação Janus, comandada pela Justiça Federal no DF (Distrito Federal). Ele é acusado pelos crimes de corrupção ativa e iva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.

De acordo com a procuradoria, Lula teria usado sua influência junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a outros órgãos com sede na capital federal para favorecer a Odebrecht em contratos e obras de engenharia em Angola. Em troca, a Odebrecht teria feito "rees dissimulados" de cerca de R$ 30 milhões.

Também na Justiça do DF, Lula responde a um processo no qual é acusado pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentro da Operação Zelotes. O petista teria atuado para interferir na compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e na prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627. Os casos teriam ocorrido entre 2013 e 2015, quando Lula já não era presidente.