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Lava Jato investiga paróquia no DF que teria recebido propina de empreiteira

A paróquia São Pedro, em Taguatinga (DF), é alvo da Lava Jato - Divulgação
A paróquia São Pedro, em Taguatinga (DF), é alvo da Lava Jato Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

12/04/2016 10h59Atualizada em 12/04/2016 16h22

A 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro, estendeu as investigações a uma paróquia da Igreja Católica de Taguatinga (DF). Segundo Athayde Ribeiro Costa, procurador da República, a paróquia São Pedro é investigada pelo recebimento de R$ 350 mil.

De acordo com as investigações, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), preso hoje, cobrou propina de duas construtoras (UTC e OAS) para evitar a convocação empreiteiros em Is da Petrobras. Os R$ 350 mil pagos pela OAS foram depositados em uma conta corrente da paróquia.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (12), Athayde afirmou que a igreja "sempre foi frequentada" pelo ex-senador. Por determinação de Argello, a paróquia recebeu o pagamento em uma conta própria.

"Os levantamentos dão conta de que a paróquia foi indicada para representantes da OAS fazerem depósito em maio de 2014. A OAS fez o pagamento de R$ 350 mil à paróquia, para uma conta corrente da própria paróquia. As investigações estão em curso ainda”, afirmou o procurador.

Gim Argello preso na Lava Jato - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso pela Lava Jato
Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Ao longo da entrevista, o procurador da República Carlos Fernando Santos Lima afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) já expediu um ofício à paróquia São Pedro para questionar a respeito de recursos de outras empreiteiras.

Segundo as investigações, além da paróquia de Taguatinga, Gim Argello determinou o pagamento de R$ 5 milhões da UTC Engenharia a partidos que formaram sua coligação na campanha ao Senado em 2014.

"A paróquia e os partidos são objetos de investigação ainda. Não há neste momento, nenhuma exculpação dessas pessoas. O que estamos dizendo é que, neste momento, temos estes fatos, valores oriundos de obras da Petrobras. O centro de custo era a obra da RNEST (Refinaria Abreu e Lima)”, explicou Lima.

"Me parece que o esquema de travestir propinas na forma de doações formalmente legais já existe há muito tempo. Não há nenhuma afirmação que não existe nenhuma culpa dessas pessoas. Mas, neste momento, estamos nos reservando a aprofundar estas investigações”, acrescentou.

Também de acordo com Lima, o uso de uma paróquia no recebimento de pagamentos da OAS foi escolhido pelo poder exercido pelas denominações religiosas de qualquer crença.

Segundo o procurador, a paróquia em questão pode ter recebido doações para a campanha de Gim Argello em 2014.

"Uma paróquia ou uma igreja de qualquer denominação é muito suscetível a ser usada como fonte de dinheiro em espécie, porque recebe muitas doações. Esse tipo de conduta é o que estamos verificando hoje, se esse pagamento em dinheiro é uma contrapartida que pode indicar lavagem de dinheiro”, disse Lima.

"Temos que verificar se há algum tipo de influência de pessoas desta paróquia em campanhas eleitorais de Gim Argello”, completou.

Gim, o 'Alcoólico'

Segundo as investigações, a PF encontrou mensagens no celular do presidente do Grupo OAS, Léo Pinheiro, "relacionadas ao assunto Gim Argello". O empreiteiro já foi condenado a 16 anos de prisão na Operação Lava Jato e também decidiu fazer delação premiada.

Em mensagem do dia 14 de maio de 2014 (data da instalação da I da Petrobras no Senado), Léo Pinheiro solicitou que fosse feito pagamento de R$ 350 mil para a conta bancária da paróquia.

léo pinheiro - Rafael Arbex/Estadão Conteúdo - Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
Mensagens no celular de Léo Pinheiro tratam de propina, diz MPF
Imagem: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo

Nas mensagens, segundo o MPF, o pagamento à paróquia é associado a uma pessoa apelidada de "Alcoólico", que seria uma referência a Gim Argello, por conta do nome da bebida.

Outro Lado

Contatada pelo UOL, a empreiteira OAS afirmou em nota que "estão sendo prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado o às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em sua sede em São Paulo, na manhã desta terça-feira. A empresa reforça que está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações."

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Gim Argello nem com a paróquia São Pedro.