Pavor de interrogar mulheres e gays, diz coronel sobre "Casa da Morte"
O coronel Paulo Malhães, que recentemente havia assumido ter sido o responsável por desaparecer com o corpo de Rubens Paiva, afirmou nesta terça-feira (25) que tinha "verdadeiro pavor de interrogar mulheres e gays", em referência à sua atuação na Casa da Morte de Petrópolis, um dos centros clandestinos de tortura do regime militar, na serra fluminense.
A resposta foi dada no momento em que os representantes da Comissão Nacional da Verdade, em audiência pública realizada nesta tarde, no Rio de Janeiro, perguntaram se ele conhecia a militante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) Heleny Ferreira Telles Guariba, desaparecida desde 1971.