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Novo enterro de João Goulart repara dívida histórica, diz Maria do Rosário

Reprodução/Twitter/ Secretaria de Direitos Humanos
Imagem: Reprodução/Twitter/ Secretaria de Direitos Humanos

Luciano Nascimento

Em Brasília

06/12/2013 12h50Atualizada em 06/12/2013 12h50

Os restos mortais do ex-presidente João Goulart embarcaram nesta sexta-feira (6) para a cidade de São Borja, cidade natal de Jango, a 630 km de Porto Alegre, onde serão enterrados com honras de chefe de Estado, quando se completam 37 anos da morte do ex-presidente, ocorrida no dia 6 de dezembro de 1976.

Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Maria do Rosário, o novo enterro repara uma dívida histórica do Brasil com o ado.

“Nosso objetivo é que  o país tenha conhecimento de todos os fatos que constituem a nossa história, a nossa vivência nacional. O Estado cumpriu uma etapa para reforçar a democracia”, disse a ministra momentos antes da partida do voo.

Na Base Aérea de Brasília, os restos mortais foram recebidos por militares das Forças Armadas e conduzidos para o avião da Força Aérea, com destino à cidade natal de Jango, como era conhecido o ex-presidente. A cerimônia foi acompanhada pela viúva de Goulart, Maria Thereza Goulart, os filhos, João Vicente e Denize Goulart, e os netos de Jango.

“Estamos enterrando um pai pela segunda vez e estamos desenterrando uma luta, uma luta de dignidade, de sofrimento pelo Brasil. Temos certeza de que fizemos o que estava ao alcance da família para esclarecer uma verdade que permanece oculta”, disse João Vicente Goulart, filho do ex-presidente, referindo-se à investigação sobre a morte de Jango.

Em novembro, os restos mortais de Jango foram exumados com o objetivo de verificar as causas da morte do político. Cardiopata, ele teria sofrido um infarto, mas a autópsia nunca ocorreu. A suspeita da família, que em 2007 solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) a reabertura das investigações, é que Jango tivesse sido envenenado durante o exílio na Argentina.

A dúvida foi reforçada por indícios que reforçaram a suspeita de que o ex-presidente tenha sido envenenado por agentes ligados à repressão uruguaia e argentina, a mando do governo brasileiro, na chamada Operação Condor, a aliança entre as ditaduras do Cone Sul para eliminar opositores além das fronteiras nacionais. O pedido de exumação foi aceito em maio deste ano pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Após a exumação, os restos mortais arão por exames antropológico (medição de ossada, tomografia e radiografia) e de DNA, para confirmação de identidade. As amostras de cabelos, ossos e tecidos também arão por exame toxicológico, com o objetivo é verificar se houve envenenamento.

Serão procurados traços de remédios usados por Jango, além de substâncias que podem levar à morte. As amostras serão enviadas a laboratórios no exterior, mantidos sob sigilo para não comprometer os resultados e a transparência do processo.

“Estamos cumprindo a responsabilidade que assumimos com a família, com a comunidade de São Borja e com o Brasil. Hoje é a data em que o presidente João Goulart veio a óbito, na Argentina, e nós assumimos um compromisso de que [após a exumação] os restos mortais seriam devolvidos nesta data para a comunidade”, destacou Maria do Rosário.

Em São Borja, haverá celebração religiosa na Igreja Matriz São Francisco de Borja, onde o povo da cidade, numa atitude de resistência, velou o corpo do ex-presidente, apesar da pressão da ditadura. O novo enterro está programado para as 16h, no Cemitério Jardim da Paz, no jazigo da família. No dia 14 de novembro, os restos mortais de Goulart João Goulart foram recebidos com honras militares, pela presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia que contou com a presença dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney e Fernando Collor e no dia 20, em sessão conjunta do Congresso Nacional foi anulada a seção que depôs o presidente Jango Goulart.