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Perícia dos restos mortais do ex-presidente João Goulart será realizada em Brasília

Do UOL, em Brasília

09/07/2013 19h27

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) anunciou nesta terça-feira (9) que os restos mortais do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964, serão exumados do mausoléu da família, em São Borja (RS), e serão periciados na capital federal, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

A comissão definiu um calendário de trabalho sobre o caso. Em agosto, os peritos visitarão o mausoléu no Rio Grande do Sul e farão um escaneamento em 3D do local. Em setembro, o grupo fará uma nova reunião técnica para analisar os resultados desse primeiro exame e definir os detalhes técnicos da exumação e da perícia. A definição se deu em reunião realizada hoje na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

A análise dos restos mortais visa esclarecer a causa da morte de Jango, como era conhecido o ex-presidente, devido a suspeitas de que ele teria sido assassinado, e não morrido em consequência de um ataque cardíaco, como foi divulgado à época.

O ex-presidente morreu com 57 anos, no dia 6 de dezembro de 1976, quando estava exilado na Argentina, no município de Mercedes, departamento de Corrientes. Goulart presidiu o Brasil de 7 de setembro de 1961 a 1º de abril de 1964, quando foi deposto em um golpe militar. As suspeitas são de que ele teria sido vítima de uma articulação da Operação Condor, montada pelas ditaduras militares do Brasil, Argentina e Uruguai para perseguir opositores.

A ideia é tentar elucidar se a morte do ex-presidente ocorreu por meio da troca de medicamentos que João Goulart tomava para problemas no coração, conforme relata o ex-agente secreto uruguaio Mario Barreiro Neira, preso no Brasil. "A exumação deve ser um capítulo de uma investigação mais ampla", afirmou a coordenadora da CNV, Rosa Cardoso.

"Tiraram esse presidente de nós e temos que devolvê-lo ao imaginário de nosso país", afirmou a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. Está definido que a SDH, a Comissão Nacional da Verdade e o Ministério Público Federal, coordenarão os trabalhos de forma mais ampla. A PF coordenará a parte técnica e a realizará em conjunto com os peritos nacionais e estrangeiros. A família Goulart acompanhará todo o processo.

Participarão do processo peritos do Uruguai e da Argentina. O MPF também indicou peritos, dos quadros da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Também participam do processo a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos e a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.

O documentário "Dossiê Jango", documentos e o depoimento de Neira, que afirma ter participado de uma trama para eliminar João Goulart, segundo a CNV, comprovam que o ex-presidente foi monitorado no exterior e indicam que a sua morte pode ter sido articulada num plano transnacional ligado à Operação Condor, uma articulação das ditaduras do cone-sul para eliminar adversários políticos desses regimes.