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Agosto atinge recorde de focos de incêndio no ano; AC e Pantanal preocupam

Christian Braga / Greenpeace
Imagem: Christian Braga / Greenpeace

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

01/09/2020 15h07

O mês de agosto registrou o maior número de focos de incêndio no país em 2020, com registro de dois em cada três casos no ano. Os dados são do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) e foram divulgados hoje pelo WWF-Brasil.

Segundo os dados, dos 44.013 focos de queimadas registrados este ano, 29.307 ocorreram entre 1º e 31 de agosto, ou 66,5% do total. O número ficou um pouco abaixo do mesmo período de 2019, quando foram 30.900 focos.

A situação mais grave é a do Pantanal, onde houve um aumento de 220% no número de focos de incêndio de 1º de janeiro a 31 de agosto em relação ao ano ado: foram 10.153 focos de calor; no mesmo período de 2019 foram contabilizados 3.165 casos.

"Se essas tendências se mantiverem, haverá consequências devastadoras no longo prazo devido à liberação de milhões de toneladas extras de dióxido de carbono, perda de espécies e destruição de ecossistemas vitais", afirma Mariana Napolitano, gerente do WWF-Brasil para Ciências.

Na Amazônia, Acre preocupa

Apesar de uma queda este ano em comparação a 2019, o WWF destaca que, na Amazônia, o total de focos de janeiro até agosto é 39% maior que a média dos últimos dez anos.

Apesar dos milhões de reais gastos com a presença do Exército na Amazônia, da proibição do uso do fogo, os números deste ano continuam muito acima da média histórica. Uma pequena queda nos números de agosto, quando comparado com 2019, não significa quase nada, dado que no ano ado os números nesse mês foram recordes
Raul Valle, diretor de Justiça Socioambiental do WWF-Brasil

Os militares estão na Amazônia desde 11 de maio, quando foi iniciada a Operação Verde Brasil 2, justamente com a missão de combater os crimes na floresta.

Os números apontam que os estados campeões em detecção de queimadas em agosto na Amazônia foram Pará (10.865 focos), Amazonas (8.030) e Acre (3.578).

Segundo a entidade, com a previsão de um verão amazônico mais rigoroso entre setembro e outubro, existe uma preocupação especial com o Acre, onde o governo decretou hoje situação de emergência ambiental. Segundo o WWF, estudo da Nasa aponta o estado como o mais propício a sofrer com incêndios florestais em 2020 por conta das condições climatológicas.

Em agosto, destaca a entidade, o Acre subiu à terceira posição entre os estados com maior número de focos —no mesmo período do ano ado, o estado ocupou o quinto lugar.

Ainda segundo análise do WWF-Brasil, os dados do Inpe revelam que as queimadas estão concentradas na região de áreas de floresta mais preservadas do estado, como o Vale do Juruá.

16.ago.2020 - Área devastada pelo fogo na Amazônia - Christian Braga / Greenpeace - Christian Braga / Greenpeace
Área devastada pelo fogo na Amazônia em agosto de 2020
Imagem: Christian Braga / Greenpeace

Pantanal em risco

Já no Pantanal, a maioria dos focos (4.215 casos) foi detectada em Mato Grosso, seguido pelo Mato Grosso do Sul (1.720 registrados).

No bioma, o principal motivo apontado para as queimadas recordes é a estiagem severa que também afeta a região, após o período de chuvas em 2020 ter sido marcado pela baixo volume.

"Esses números mostram a fragilidade do bioma pantaneiro frente a mudanças no regime de chuvas na região", diz Júlio César Sampaio, líder da Iniciativa Pantanal do WWF, que reúne Brasil, Paraguai e Bolívia.

"Infelizmente, o problema com os incêndios deve persistir nos próximos dias. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) trazem alertas para os estados do MS e MT, de grau de severidade em perigo: a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%. Além dos riscos de incêndios florestais, a saúde também será afetada, uma vez que a baixa umidade agrava os problemas respiratórios", completa.

Para o WWF, é necessário que um novo sistema de manejo e combate ao fogo seja instalado.

"Precisaremos nos preparar com sistemas de alerta, ferramentas de priorização, mobilização de voluntários e a criação de um aparato público de combate a este tipo de crise ambiental", diz o engenheiro florestal Cassio Bernardino, analista de conservação do WWF-Brasil.

Desmatamento

O número de alertas de desmatamento na Amazônia em 2020 foi 34% maior do que em 2019. O dado oficial, a ser divulgado nos próximos meses, deverá indicar um desmatamento efetivo maior que 12 mil quilômetros quadrados, três vezes mais do que a meta da Política Nacional de Mudança do Clima para 2020.

O Brasil, dessa forma, deverá ser o único dos grandes emissores de gases de efeito estufa a aumentar suas emissões na pandemia, afastando-se também da meta do Acordo de Paris.

Por meio de nota, o Ministério da Defesa informou que intensificou a aplicação de multas por crimes ambientais na região e que, nos últimos dias, o número de multas aplicadas aumentou 15%, ando para R$ 520 milhões arrecadados. Esse valor supera os resultados obtidos na Verde Brasil 1, realizada em 2019.

Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Defesa na última quarta-feira, 26, foram realizadas 26 mil inspeções navais e terrestres e 712 apreensões na Amazônia Legal. Nos postos de bloqueio e controle de estradas, foram retidos 211 veículos por irregularidades. Um total de 28,7 mil metros cúbicos de madeira ilegal também foi confiscado; e apreendidas 791 máquinas de serraria móvel, tratores, maquinário de mineração, balsas, dragas e órios. Mais de R$ 520,8 milhões foram aplicados em multas e termos de infração.

Reportagem do Estadão já revelou que os dados da operação foram inflados com resultados de operações realizadas antes mesmo da criação da Verde Brasil 2. Essa informação foi itida pelo próprio Ministério da Defesa.

* Com informações do Estadão Conteúdo