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Amazônia fecha 2019 com 89 mil focos de queimadas, 30% a mais que 2018

Foco de incêndio na Floresta Amazônia em São Félix do Xingu, no Pará, registrado pelo Greenpeace - Daniel Beltrá/Greenpeace
Foco de incêndio na Floresta Amazônia em São Félix do Xingu, no Pará, registrado pelo Greenpeace Imagem: Daniel Beltrá/Greenpeace

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

08/01/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Número de queimadas na região em 2018 foi de 68.345, segundo o Inpe
  • Na década, 2019 foi o terceiro ano como maior número de focos registrados
  • Recordistas foram 2017 (107.439) e 2015 (106.438)
  • Queimadas voltaram com força em novembro e dezembro

O ano de 2019 fechou com um aumento de 30% no número de queimadas registradas na Amazônia, em comparação a 2018, segundo dados finais do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Foram registrados 89.178 focos no bioma, contra 68.345 no período anterior.

Na década, 2019 foi o terceiro ano como maior número de focos de queimadas registrados, atrás de 2017 (107.439) e 2015 (106.438).

Depois de duas quedas seguidas em setembro e outubro, nos dois últimos meses do ano a Amazônia voltou a registrar alta, com destaque para dezembro, quando houve um aumento de 80% em comparação a 2018.

Em 2019, três meses ficaram entre os que tiveram mais ou menos focos registrados desde 1998, quando o programa de queimadas começou a fazer medições: março e abril tiveram os maiores números de queimadas no período, enquanto setembro teve o menor da série.

O ápice de queimadas aconteceu em agosto, quando 30.901 focos foram registrados. As queimadas naquela ocasião geraram protestos em todo o planeta e levaram o presidente Jair Bolsonaro a mandar as Forças Armadas para conter o fogo.

Satélites com sensores óticos

Para chegar aos números, o Inpe utiliza nove satélites que possuem sensores óticos. São enxergados por eles fogo com pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura.

O biólogo Rômulo Batista, da campanha de Amazônia do Greenpeace, afirma que um outro dado de 2019 pode ser ainda mais preocupante —mas que ainda não foi fechado: a área queimada.

"Nesse caso, o dado de dezembro não foi publicado, mas em 2018 foram 43 mil km² queimados, enquanto em 2019 até novembro foram 70 mil km². Ou seja, um aumento de 63%. Isso é bastante crítico", diz.

Um dos pontos que chama a atenção do biólogo é que, ao contrário de outro anos, em 2019 não houve fenômenos ambientais que tornaram o clima mais seco, com em casos de El Niño —como em 2015. "Setembro e outubro tivemos, inclusive, mais chuva que a média, o que contribuiu para que os números não fossem ainda piores", afirma, citando a falta de ações do governo como um dos fatores para a alta.

Falta ao governo um programa ambiental, assim como ele não coibiu o aumento de desmatamento —que já indicava números crescentes antes da explosão das queimadas. E quando iniciou a temporada de queimadas, se eximiu da culpa, e só depois tardiamente que agiu"

Sobre o "efeito sanfona" dos números de queimadas ao longo dos anos medidos pelo Inpe, o biólogo afirma que não é algo simples —e é difícil ter dados precisos. "Todo fogo na Amazônia tem a ver com ação humana. E existem dois grandes indicativos para explicar essa alta: ano de seca muito forte, que faz com que o fogo se alastre mais facilmente, como houve em 2004; ou esse aumento coincide com um pico de desmatamento. Por isso não é linear."