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Brasileiro ameaça Cristina Kirchner com arma e vai preso

Do UOL, em São Paulo*

01/09/2022 22h14Atualizada em 02/09/2022 09h09

Um homem foi preso na noite dessa quinta-feira após ameaçar a vice-presidente argentina Cristina Kirchner com uma arma. O responsável foi identificado pela polícia como o brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos.

A ação ocorreu por volta das 21h (horário local) quando Kirchner chegava à sua casa, no bairro de Recoleta, em Buenos Aires, após presidir uma sessão do Senado. O incidente ocorreu na entrada da residência, onde centenas de manifestantes se reuniram nos últimos dias para apoiar a ex-presidente, que a por um julgamento por suposta corrupção.

Filmagens de TV locais flagraram (veja no vídeo acima) o momento em que Kirchner sai do carro, abaixa a cabeça em meio a uma aglomeração de apoiadores e um homem se aproxima a pouco mais de um metro de distância, com aparente arma em punho. Segundo o canal de televisão argentino C5N, a arma parece ter falhado, o que impediu de atingir a vice-presidente com disparo.

Segundo a mídia local, o homem usava uma pistola calibre .380 e havia balas em seu carregador.

Após ser detido, o brasileiro foi transferido para a sede da Polícia Federal em Villa Lugano e está à disposição da juíza federal María Eugenia Capuchetti.

O ministro de Segurança argentino, Aníbal Fernández, confirmou que o suspeito foi preso por policiais federais que fazem a custódia da vice-presidente. Após a ameaça, a arma foi encontrada, apreendida e já está com a polícia científica para ser analisada, explicou Fernández.

"Não posso dizer se atentou [contra a vida da vice-presidente] até que a arma seja periciada. (...) Temos a arma da foto. Temos que esperar um pouco para que a polícia científica tome conta do caso. O que aconteceu, aconteceu. Agora, temos que levantar todas as informações (...) Não relativizo nada. As imagens são horrorosas", declarou Fernández à Televisão Pública da Argentina.

O ministro de Segurança informou que Kirchner está em casa e sob custódia da polícia federal após o episódio.

Em pronunciamento realizada em cadeia nacional, o presidente argentino Alberto Fernández lamentou o ocorrido e disse que discursos de ódio não podem mais ter lugar. Fernández decretou feriado nacional em toda a Argentina nesta sexta-feira.

Isso é um fato de enorme gravidade. Um homem apontou uma arma de fogo por sua cabeça. Cristina permanece com vida. A arma que contava com cinco balas não se disparou. Este atentado merece o repúdio da sociedade argentina. Estes fatos afetam a nossa democracia. Discursos que promovem o ódio não podem ter lugar. Se atentou contra a nossa vice-presidente e a nossa paz social se vê alterada. Alberto Fernández, presidente da Argentina

Quem é o suspeito?

O suspeito de apontar a arma para a cabeça da vice-presidente foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos. Segundo o jornal Clarín, Sabag Montiel está na Argentina desde 1993 e trabalhava como motorista de aplicativos.

Montiel teria chegado à Argentina ainda criança, em 1996. De acordo com informações da polícia, a partir das redes sociais de Montiel, ele possui tatuagens com símbolos nazistas.

Nas suas redes sociais, que foram tiradas do ar na madrugada, ele se identificava como Fernando 'Salim' Montiel e era seguidor de grupos como 'comunismo satânico', entre outros 'ligados ao radicalismo e ao ódio', como definiu o portal do jornal La Nación, de Buenos Aires.

As fotos de Montiel estão em destaque nos portais de notícias e nas emissoras de televisão da Argentina, que recordam ainda uma aparição recente feita por ele em uma reportagem realizada pela Crónica TV nas ruas de Buenos Aires. "O que ajuda é sair para trabalhar", diz diante da câmera.

Montiel tinha antecedentes por porte de armas não convencionais, datado de 17 de março de 2021. Na ocasião, ainda de acordo com a publicação, o policial percebeu que um veículo estacionado —um chevrolet prisma preto— estava sem a placa traseira. Quando Sabag Montiel abriu a porta do motorista para buscar a documentação, uma faca de 35 centímetros de comprimento teria caído. Ele, porém, argumentou que estava carregando a arma para se defender.

Reação internacional

O ex-presidente argentino Maurício Macri repudiou o ataque e comemorou que a ação não provocou danos físicos na vice-presidente.

"Meu absoluto repúdio ao ataque sofrido por Cristina Kirchner, que felizmente não teve consequências para a vice-presidente. Este fato gravíssimo requer um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança", escreveu no Twitter.

O ministro da Economia do país, Sergio Massa, chamou o incidente de "tentativa de assassinato".

"Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate, as sociedades são destruídas e situações como estas surgem: tentativa de assassinato", disse o ministro em um tuíte.

Lula se solidariza com Cristina

Nas redes sociais, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é considerado um dos líderes mais próximos a Cristina Kirchner, se solidarizou com a vice-presidente da Argentina e chamou o suspeito de cometer o ato de "fascista criminoso".

Lula:

Após acusação por corrupção, Kirchner fala em perseguição

A vice-presidente argentina Cristina Kirchner, acusada de corrupção, qualificou, na última semana, o pedido de 12 anos de prisão feito contra ela como uma perseguição judicial para afastá-la da política.

"Nada, absolutamente nada do que disseram [os promotores] foi provado", disse Kirchner em um discurso de mais de duas horas transmitido pelas redes sociais de seu gabinete no Senado.

Acusada junto a outras doze pessoas pelos crimes de associação criminosa e improbidade istrativa, o Ministério Público solicitou também, em sua última audiência de acusações, a inabilitação política vitalícia da vice-presidente.

Durante o discurso, centenas de apoiadores se reuniram em frente à sua casa em Buenos Aires e depois, em frente ao Congresso.

"Não é um julgamento contra mim, é um julgamento contra o peronismo, os governos nacionais e populares", afirmou a advogada de 69 anos, que foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015.

A vice-presidente, que tem foro especial por prerrogativa de função, solicitou uma ampliação de sua declaração preliminar, mas o pedido foi negado pelo tribunal que considerou que essa fase já está concluída e que a vice-presidente poderá expor seus argumentos nas alegações da defesa, a partir de 5 de setembro.

"São 12 anos [de pedido de prisão], os 12 anos do melhor governo que a Argentina teve nas últimas décadas, por isso pedem 12 anos. Por isso, vão me estigmatizar e condenar. Se eu nascesse 20 vezes, faria o mesmo 20 vezes", afirmou.

"Querem vingança, disciplinar a classe política para que ninguém se atreva a fazer o mesmo de novo", afirmou Kirchner.

*Com informações das agências de notícias AFP e Reuters