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Após confusão em Aparecida, PT vê acerto em Lula evitar eventos religiosos

Do UOL, no Rio

13/10/2022 04h00Atualizada em 13/10/2022 14h54

O PT vê como acertada a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de não ter participado presencialmente de grandes festas religiosas nesta semana — o Círio de Nazaré (PA), e o Dia de Nossa Senhora Aparecida (SP). Na avaliação do partido, a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve esteve nas duas celebrações, foi prejudicada.

Bolsonaro foi ao Círio no final de semana, e à missa em Aparecida ontem (12), enquanto Lula fez campanhas em outros estados — e não deixou de provocar o adversário pela repercussão negativa. Para o PT, com confusões envolvendo bolsonaristas no santuário de Aparecida (a 180 km de SP), a campanha se saiu bem ao não misturar os temas.

Política e religião. Católico, Lula começou a campanha evitando falar sobre religião: chegou a dizer que não pretendia usar a fé como "arma eleitoral" e preferia convencer o eleitor cristão com pautas de economia. Mas pouco antes do primeiro turno o tom mudou.

A campanha começou a entender que o tema não poderia ser simplesmente ignorado e que, ao evitar o assunto, parecia que estava fugindo dele — ou que teria problema com a igreja (assunto explorado por apoiadores de Bolsonaro). Internamente, Lula argumentava que em outras campanhas não precisou tratar disso, mas foi convencido pelos aliados.

O assunto ou a ser parte de seus discursos, postagens nas redes sociais e, às vésperas do primeiro turno, participou de um evento para evangélicos na em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

Para inaugurar a campanha de segundo turno, reuniu-se com frades franciscanos em São Paulo e falou sobre liberdade religiosa no primeiro programa de TV.

Água e óleo. Ainda assim, o ex-presidente bateu o pé e, segundo interlocutores do petista, por decisão pessoal, não foi ao Círio de Nazaré, mesmo convidado pelo governador reeleito Helder Barbalho (MDB), nem a Aparecida. No Pará, foi representado pela esposa, Rosângela Silva, a Janja.

A justificativa dada pela campanha é que de não querer que o candidato "misture religião e política" — há ainda percepção de parte dos aliados de que entrar de cabeça no tema é "jogar no campo do Bolsonaro", o que pode significar riscos.

Seja qual for o motivo, aliados do petista comemoraram ontem o fato de ele estar fazendo caminhadas no Rio de Janeiro e em Salvador longe da grande celebração católica em Aparecida.

Discurso, confusão e gafe. Bolsonaro foi ao Santuário Nacional ontem para assistir a uma missa. Durante a celebração, o presidente não comungou, diferentemente de ministros que o acompanhavam na comitiva.

Sua chegada foi recebida por aplausos e vaias, e o padre que conduzia a missa teve de pedir silêncio. Sem a presença do presidente, mais cedo, o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, afirmou aos fiéis que "é preciso vencer os dragões do ódio e da mentira".

No entrono da basílica, apoiadores do presidente hostilizaram jornalistas — as imagens viralizaram nas redes sociais, em meio a críticas ao presidente, que já havia sido alvo de ataques depois escrever Círio com "S" em um post.

Na terça (11), a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), principal entidade da igreja no país, já havia divulgado uma nota em que criticou "a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno", sem citar nomes.

Material para o adversário. A confusão com bolsonaristas em Aparecida foi aproveitada por Lula, que provocou Bolsonaro durante a caminhada em Salvador no fim da tarde, quando a repercussão negativa já circulava pela internet.. Ele afirmou que o presidente "usa o nome de Deus em vão" e que "não foi convidado" ao Círio de Nazaré pela Igreja.

Ele [Bolsonaro] foi escorraçado lá do Círio de Nazaré, tentou fazer política na procissão onde não foi convidado, e hoje arrumou briga em Aparecida do Norte, onde também foi sem ser convidado, tentando tirar proveito de religião"
Lula, ontem, em Salvador

Pelas bordas. Na avaliação da campanha, Lula poderia não ter cometido a gafe de Bolsonaro ou gerado tumulto às portas da igreja, mas tampouco teria saído com saldo positivo dos eventos. O objetivo da campanha é seguir introduzindo o assunto aos poucos, e evitar eventos religioso.

Nas redes sociais há postagens que lembram que ele é católico e desmentem fake news sobre o tema. Lula também aborda a liberdade religiosa em discursos e o tema do programa de ontem foi uma mistura de Dia das Crianças com o feriado de Nossa Senhora Aparecida.

Volta no Nordeste. Depois de quase dois dias no Rio, Lula foi a Salvador na tarde de ontem em uma das maiores caminhadas da campanha até então, ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT), candidato ao governo da Bahia.

Hoje, fará mais um evento duplo: uma caminhada em Aracaju ainda pela manhã com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), e outra em Maceió pela tarde com o governador afastado Paulo Dantas (MDB) —ambos candidatos as governos estaduais apoiados por Lula.

Amanhã (14), parte para Recife para mais um cortejo, dessa vez com a deputada Marília Arraes (SD-PE). No primeiro turno, ele esteve ao lado do deputado Danilo Cabral (PSB-PE).

Na noite de domingo, Lula e Bolsonaro são esperados no debate a ser promovido pelo UOL em parceria com Folha de S. Paulo e Band e TV Cultura.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado, São Gonçalo fica na região metropolitana do Rio, e não na Baixada Fluminense. O texto foi corrigido.