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Indígenas vão ao TSE após fala de Bolsonaro sobre canibalismo: 'Mentira'

Entrevista de Jair Bolsonaro para o jornal The New York Times em 2016 - YouTube/Reprodução
Entrevista de Jair Bolsonaro para o jornal The New York Times em 2016 Imagem: YouTube/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

13/10/2022 18h36Atualizada em 13/10/2022 19h14

A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) entrou com uma representação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) depois que um vídeo de uma entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL), no qual o candidato à reeleição fala que "comeria um índio sem problema nenhum", repercutiu ao ser usada pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva. A associação classificou a fala do político como "ofensiva" e "mentirosa".

Na gravação, divulgada pela campanha petista, Bolsonaro concede entrevista ao The New York Times, em 2016, e diz que "comeria um índio sem problema nenhum", e que só não se alimentou de carne indígena porque seus colegas de viagem não quiseram acompanhá-lo.

No vídeo divulgado, segundo o documento da Apib, Bolsonaro afirmou que teria presenciado uma cerimônia indígena de canibalismo em uma aldeia do Povo Yanomami e declarou à época que "queria ver o índio sendo cozinhado". "Daí o cara: se for, eu tenho que comer. Eu como. Aí na comitiva ninguém quis ir", completou.

Nesta quinta-feira (13) ocorreu o julgamento da decisão do ministro do TSE Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, que barrou a veiculação do referido vídeo pela campanha petista a pedido do presidente e alegou que o PT tentava associar Bolsonaro ao canibalismo, com "alteração sensível do sentido original" da fala do presidente. Durante a sessão de hoje, Sanseverino reforçou seus argumentos, e foi acompanhado de forma unânime pelos demais ministros, que não apresentaram votos próprios.

No documento, que foi obtido pelo UOL e encaminhado ao ministro relator do caso, a Apib oferece "opinião técnica" sobre a defesa de Bolsonaro ter pedido ao TSE a remoção da publicação do vídeo veiculado na campanha petista por conter desinformação e ser ofensivo à honra do candidato à reeleição.

Ao TSE, a Apib repudiou as declarações de Bolsonaro, classificadas como "ofensivas" à cultura e história do Povo Yanomami, além de serem falas "mentirosas".

"Ainda [a defesa de Bolsonaro] informa [ao TSE] que a única mentira veiculada no material [da entrevista de Bolsonaro] seria a de que o povo Yanomami teria a 'tradição' de alimentar-se dos restos mortais de seus irmãos. A afirmação é absolutamente preconceituosa e inverídica."

Para a Abip, os argumentos da defesa de Bolsonaro, que foram acolhidos pelo TSE, "apenas refletem o real pensamento de Jair Messias Bolsonaro, preconceituoso e difamatório dos povos indígenas tradicionais do Brasil".

"Ao revés, os relatos de Bolsonaro ao The New York Times apenas demonstram seu desprezo à verdade e à história dos povos indígenas e, em especial, do Povo Yanomami, que jamais, nem hoje, nem ancestralmente, tiveram rituais canibalísticos entre suas práticas."

A argumentação trazida, além de mentirosa, apenas reforça o discurso e as práticas do atual presidente, condizentes com uma história política de desprezo e estímulo à morte aos povos tradicionais brasileiros. Apib

Apib diz não ver "descontextualização". A associação ainda declarou não ver "descontextualização" no material porque a entrevista a refletiu com precisão os preconceitos históricos do candidato contra os indígenas".

[A entrevista] insere-se no contexto da atual política institucional de genocídio e perseguição do governo Bolsonaro contra os povos tradicionais, que levaram à explosão dos casos de violência, mortes e invasões a terras demarcadas nos últimos anos, tema de interesse público e social relevante para o debate eleitoral. Apib

A instituição também aponta que, de 2019 a 2021, durante o mandato de Bolsonaro e da gestão de Marcelo Xavier na Funai (Fundação Nacional do Índio), "nenhuma terra indígena foi identificada, declarada ou homologada". "Ao contrário, nessa gestão, o governo federal retardou pelo menos 27 processos de demarcação de Terras Indígenas que já estavam em fase avançada de andamento", concluiu a associação.