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É padre ou não? Aliado de Bolsonaro em debate, Kelmon tem cargo questionado

O padre Kelmon Souza (PTB) faz dobradinha com Bolsonaro - Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação
O padre Kelmon Souza (PTB) faz dobradinha com Bolsonaro Imagem: Lourival Ribeiro/SBT/Divulgação
Rafael Neves e Letícia Reginaldo

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

29/09/2022 14h26Atualizada em 30/09/2022 19h41

Natural de Acajutiba, Bahia, Kelmon Luis da Silva Souza, de 45 anos, conhecido apenas como Padre Kelmon, do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), tem recebido a atenção dos eleitores desde a última semana por sua participação nos debates do SBT e da Globo.

Tendo registrado menos de 1% de intenções de voto nas pesquisas mais recentes, foi convidado para os debates por uma exigência da lei eleitoral. Segundo as regras, as emissoras devem chamar todos os candidatos cujos partidos têm pelo menos 5 parlamentares no Congresso. Essa é exatamente a quantidade de deputados do PTB na Câmara.

Durante o debate da Rede Globo, o candidato foi alvo dos principais memes e teve seu título de padre constantemente questionado —por que o título é realmente contestado pela Igreja Ortodoxa (veja a íntegra abaixo).

Originalmente, Kelmon não seria candidato, mas acabou herdando a vaga de Roberto Jefferson, também do PTB, na disputa à presidência do Brasil. Inclusive, em seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ainda constam as redes do antigo candidato.

A substituição de Jefferson por Kelmon foi definida, aparentemente, pela amizade entre os dois políticos. Além disso, o religioso era vice do ex-candidato desde que se conheceram em uma missão ortodoxa na Bahia, onde surgiu o convite para ser seu representante de chapa em seu Estado.

O candidato que já foi filiado ao PT (Partido dos Trabalhadores) também se diz irador de políticos falecidos como Levy Fidélix, do partido PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), e Enéas Carneiro.

Ele ainda utiliza seu canal no YouTube para denunciar a "islamização" e a "perseguição" aos cristãos no Brasil.

Questionamento sobre ser padre

A relação de Kelmon com a religião tem sido alvo de polêmica. Em seu site oficial, a Igreja Ortodoxa negou que Kelmon seja sacerdote no Brasil e nunca foi seminarista ou membro do clero em nenhum dos três graus da ordem —bispo, presbítero e diácono.

"Kelmon se apresenta como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanha com vestimentas tradicionais da Igreja. Ainda segundo o documento, o 'padre' nunca foi seminarista ou membro do clero da Igreja em nenhum dos três graus da ordem, quer no Brasil ou em outro país.", diz o texto.

Em resposta, Kelmon divulgou uma carta da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru. A entidade diz ser reconhecida pelo governo peruano e chama o candidato de "um dos membros mais ilustres" das missões.

A Igreja ainda informa que Kelmon é reconhecido pela Santa Igreja Ortodoxa como "pároco interino sediado no Vicariato Episcopal do Brasil". O presidenciável é responsável pela Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro na Ilha da Maré, na Bahia.

A nota ainda informa que Kelmon se afastou da Igreja no dia 2 de agosto, devido ao conflito de interesses, com uma licença eclesiástica.

Também em seu site a Igreja Sirian Ortodoxa informou que em 2019 encerrou relação oficial com a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, cortando assim qualquer vínculo entre as entidades.

"Qualquer tentativa de utilizar de fotos do período de acompanhamento por nossa Igreja de antes da renúncia caracteriza-se como desonestidade, mentira e difamação", finaliza o comunicado.

Dobradinha com Bolsonaro

Kelmon ficou em evidência no último fim de semana no debate promovido por SBT, CNN Brasil, Veja, Estadão, rádio Nova Brasil FM e Terra. Em diversos momentos da discussão, ele elogiou e defendeu o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nas considerações finais do debate, ele afirmou aos eleitores para não votarem na esquerda. E pediu voto para si mesmo.

Apesar disso, durante todo o debate atuou como cabo eleitoral de Jair Bolsonaro. Chegou a reclamar que os outros candidatos estavam criticando o atual presidente da República.

"Eu estou só observando a fala de cada um. Cinco contra um. Mas, agora, são cinco contra dois porque nós somos candidatos de direita."

No debate

No debate, ele foi questionado por Soraya Thronicke (União Brasil), adversária na corrida ao Planalto, se "deu a extrema-unção" a vítimas da covid-19.

Depois de errar o nome dele duas vezes, o chamando de "Kelson" e de "Kelvin", a senadora perguntou ao candidato se a postura do governo federal na pandemia não o fazia se envergonhar do apoio ao presidente Bolsonaro.

Em resposta, Kelmon afirmou que "quem tem que se arrepender de alguma coisa aqui são alguns candidatos que estão aqui mentindo", e defendeu a redução no tamanho do Estado.

Após uma nova troca de hostilidades, em que Soraya perguntou se Kelmon não tinha medo de ir para o inferno, o candidato do PTB cobrou respeito da senadora.

A senhora deveria me respeitar. A não sabe o que significa um sacerdote, a senhora não sabe o que significa um sacerdócio, a senhora não sabe o que significa o cristianismo, se a senhora soubesse, a senhora não se dirigia para um padre dessa forma
Padre Kelmon (PTB), em resposta a Soraya Thronicke (União)

Interrupções

Padre Kelmon foi repreendido mais de uma vez pelo apresentador William Bonner por não respeitar as regras do debate e interromper as falas dos adversários. Bonner chamou a atenção do candidato durante interações com Soraya e com Lula.

Em um dos embates com o petista, Kelmon tentou trazer à tona a pauta da corrupção nos governos do PT, e afirmou que delatores da operação Lava Jato acusaram o ex-presidente de ser "o chefe do maior esquema de roubo de corrupção da história mundial".

Lula, em resposta, afirmou que foi absolvido em 26 processos. "Eu tive uma quadrilha montada no Ministério Público que nós conseguimos provar a culpabilidade deles", disse o petista.

Auxilio emergencial

Durante a pandemia, de acordo com a Folha de S.Paulo, Kelmon recebeu o auxílio emergencial 15 vezes, totalizando R$ 5,1 mil.

Ao jornal, sua assessoria explicou que padres da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru não recebem salário ou doações e, como igrejas foram fechadas na pandemia, por isso ele precisou do dinheiro para sobreviver.

O patrimônio declarado do candidato é de R$ 8.547,13, investidos em caderneta de poupança, e sua candidatura recebeu uma doação de R$ 5 mil, de seu vice, Pastor Garmonal.

Além da doação, o representante tem o a R$ 1,54 milhão de Fundo Especial para a candidatura.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do publicado, quem questionou Kelmon como sacerdote foi a Igreja Ortodoxa e não a Católica. O erro foi corrigido.