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Ciro pede plebiscito, critica polarização e evita falar de segurança no CE

Do UOL, em São Paulo

23/08/2022 20h47Atualizada em 24/08/2022 00h17

Em entrevista para o Jornal Nacional, da Rede Globo, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) propôs a realização de plebiscitos para mudar a relação com o Congresso. Ele afirmou que o modelo atual de coalizão entre partidos é "certeza de uma crise eterna" e citou governos anteriores —inclusive dos seus concorrentes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL)—, como exemplos de falhas.

Em uma entrevista que durou 40 minutos, Ciro fez críticas ao centrão e disse que abrirá mão da reeleição, caso eleito, para que haja renovação de poder e para facilitar negociações com o Congresso. Ele acrescentou, como argumento, o fato de que nunca tentou se reeleger governador do Ceará —cargo que exerceu entre 1991 e 1994.

Destaques da entrevista:

  • Ciro atacou a "polarização odienta" entre Lula e Bolsonaro e disse que tenta combater isso desde 2018
  • Afirmou que, caso seja eleito, as principais decisões do país serão adotadas após a realização de plebiscitos
  • No entanto, declarou que o uso de plebiscitos não tem finalidade populista e fez críticas à ligação do PT com regimes autoritários de esquerda na América Latina
  • Anunciou que planeja um programa social de renda mínima, junto de um novo modelo de previdência social
  • Evitou comentar sobre segurança no Ceará e citou uma "lei antiganância"

De volta a 2018. Ciro disse que buscava combater a polarização desde as eleições de 2018 —e fez críticas ao PT e a Bolsonaro. "É grande a massa de brasileiros que vão votar no Lula porque não querem votar no Bolsonaro", disse.

Agora, afirma, ele vê o cenário se repetir. "Minha tarefa é reconciliar o Brasil", repetiu em diversas ocasiões.

Estou tentando mostrar ao pobre brasileiro que essa polarização odienta, que eu não ajudei a construir. Pelo contrário, eu estava lá em 2018 tentando advertir que as pessoas não podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrupção generalizada e o colapso econômico gravíssimo que foram produzidos pelo PT."

"Plebiscito programático." O candidato do PDT declarou que pretende transformar um eventual governo em um "plebiscito programático".

Desta forma, argumenta, forçará o Congresso Nacional a seguir o voto popular e não interesses dos próprios parlamentares em votações onde há ime. Para ele, a medida consiste numa tentativa de "libertar o Brasil de uma crise que corrompeu organicamente a Presidência da República, transformou a Presidência da República numa espécie de esconderijo de fisiologia."

"Com isso eu celebro uma nova cumplicidade com o povo brasileiro", disse.

Venezuela e Nicarágua. Questionado sobre como pretende evitar que um modelo de democracia direta dê margem para crises institucionais —com o amplo uso de plebiscitos, como ocorre com líderes da América Latina—, o pedetista aproveitou para mencionar o apoio do PT ao governo venezuelano.

Eu acho o regime da Venezuela abominável, é muito clara a minha distinção com esse populismo que infelizmente o PT replica aqui, carrega, na Nicarágua, acho tudo isso trágico."

A solução para fugir do populismo, segundo Ciro, é "olhando mais para a Europa, Estados Unidos, do que para a Venezuela".

Renda mínima. Ciro fez mais de uma menção à fome no país, tema que não foi citado por Bolsonaro ontem, e disse que uma de suas propostas é um programa de renda mínima que entrará com "status constitucional" — ou seja, não poderá ser revogado por outros governos que o sucederem.

A medida, afirma, é para se "proteger das manipulações de véspera da eleição". A afirmação foi em referência ao Auxílio Brasil, programa de governo que substituiu o Bolsa Família e teve o valor do benefício ampliado de R$ 400 a R$ 600 às vésperas da eleição.

Segundo Ciro, seu programa de renda mínima —caso eleito— utilizará programas previdenciários e aplicará um tributo sobre grandes fortunas.

Só 58 mil brasileiros têm patrimônio superior a R$ 20 milhões. Cada superrico no Brasil vai ajudar a financiar, com R$ 0,50 de cada R$ 100 da sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 mil brasileiros abaixo da linha da pobreza."

Clima menos tenso. O tom da entrevista foi mais amistoso do que na segunda-feira, quando os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos falaram com Bolsonaro. O próprio Ciro —que discutiu com jornalistas no Roda Viva, na semana ada— parecia mais calmo.

No entanto, em mais de uma oportunidade, o candidato interrompeu questionamentos feitos pelo apresentador, alegando que ainda tinha o que dizer. "Deixa eu completar", chegou a dizer. O jornalista permitiu que ele falasse e o interrompeu menos vezes.

O comportamento de Bonner e de Renata foi alvo de ironias por parte de governistas, que enxergaram maior tolerância com Ciro do que com o chefe do Executivo.

Ciro desvia de questão sobre segurança no Ceará: Ao responder uma pergunta em que a apresentadora citou a gestão da segurança pública no estado que governou, o pedetista falou sobre seus planos de federalizar esse setor.

Renata lembrou que o próprio candidato disse que "seu grupo político já tentou de tudo com relação à segurança pública em 15 anos". Ao responder, o candidato à Presidência disse que a responsabilidade não é do governo local —e sim da União.

É preciso que o combate a essa figura seja feita de fora para dentro, com o governo federal e a partir de uma outra ferramentaria, inteligência, tecnologia, e aparato."

Homenagem a Doria. O pedetista fez elogios ao ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) ao criticar a postura do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Afirmou que o chefe do Executivo adotou "comportamento genocida" e "anticiência" e que só foi possível se vacinar graças a Doria.

Nós vacinamos porque o governador de São Paulo transformou isso na sua principal ferramenta."

O candidato ainda uma referência ao fato de que Doria era o presidenciável do PSDB até maio deste ano, quando anunciou a desistência após a cúpula tucana decidir apoiar a candidatura de Simone Tebet (MDB).

"Faço uma homenagem aqui ao João Doria, eu sobrevivo aqui porque grandes brasileiros claudicaram do caminho da campanha."

Lei antiganância: Nas considerações finais da entrevista, Ciro prometeu criar uma "lei antiganância" —mas não deu detalhes sobre a proposta. "Todo mundo do crédito pessoal, do cartão de crédito, do cheque especial, ao pagar duas vezes a dívida que tem fica quitado por lei", disse.

Depois, sua equipe enviou um texto explicando que a lei faria com que ninguém pagasse mais que o dobro de sua dívida às instituições bancárias. Em 2018, o candidato propôs limpar o nome dos brasileiros que estivessem negativados por meio de um mutirão de renegociação.

Próximas sabatinas: Ciro foi o segundo presidenciável entrevistado no Jornal Nacional. Bolsonaro foi o primeiro, na segunda (22).

  • Na quinta (25), será a vez de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • Na sexta (26), Simone Tebet (MDB)