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No local da facada, Bolsonaro ataca esquerda e Michelle é protagonista

Do UOL, em Juiz de Fora e em Brasília

16/08/2022 12h39Atualizada em 16/08/2022 15h40

A abertura da campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição teve a primeira-dama Michelle Bolsonaro como protagonista. Em seu primeiro ato oficial como candidato, o chefe do Executivo federal foi a Juiz de Fora (MG), cidade que foi palco do atentado a faca sofrido por ele em 2018.

Bolsonaro aproveitou suas falas para atacar a esquerda e chegou a dizer que o Brasil caminhava a "os largos para o socialismo" antes de sua eleição. Já Michelle foi festejada no palanque com gritos dos apoiadores e reagiu à saudação do público com um beijo no presidente.

Após a entrada da primeira-dama, Bolsonaro tentou começar o seu discurso, mas foi obrigado a interromper devido ao volume dos gritos em celebração à presença de Michelle.

"A pessoa mais importante neste momento não é o presidente ou o candidato. É a senhora Michelle Bolsonaro", disse o presidente.

Ao falar para a multidão que se aglomerava na praça Halfeld, no centro de Juiz de Fora, Michelle afirmou considerar um milagre o fato de que o marido sobreviveu ao episódio da facada —que ocorreu em 6 de setembro de 2018 (leia mais abaixo).

Religião e críticas à esquerda

Bolsonaro falou antes de Michelle. Ele começou seu discurso fazendo média com a população de Juiz de Fora. "Eu também sou mineiro, uai." O candidato lembrou do atentado sofrido em 2018 e agradeceu a equipe médica que o atendeu na Santa Casa de Misericórdia da cidade.

Na sequência, mudou o tom e mencionou suas pautas tradicionais. Afirmou que o país era roubado pela "esquerdalha que estava no poder". "O nosso país não quer mais corrupção. O nosso país quer ordem e prosperidade", declarou, enquanto o público reagiu com gritos de "Lula ladrão".

Antes de encerrar o discurso, ele entrou no tema religioso. "Somos um país majoritariamente cristão. Um país onde majoritariamente acredita em Deus. Um país que não quer retrocesso, não quer a volta da ideologia de gênero nas escolas. Um país que não quer liberar as drogas, um país que respeita a vida desde a sua concepção."

Michelle erra ano da facada

Evangélica, a primeira-dama discursou sobre Deus no palanque em Juiz de Fora e pediu que o público rezasse um Pai-Nosso. Foi acompanhada em coro.

"Essa campanha mais uma vez é um milagre de Deus. Começou em 2019, quando Deus fez o milagre na vida do meu marido porque aquele que prega amor e a pacificação, atentaram contra a vida dele", declarou a primeira-dama, com um equívoco em relação ao ano no qual o ataque ocorreu.

É, sim, uma campanha muito simbólica. Uma campanha aonde o povo brasileiro vai ser liberto da mentira e do engano. Em nome de Jesus
Michelle Bolsonaro

Além de Michelle, participaram do ato inaugural da campanha bolsonarista o candidato a vice na chapa, o general Walter de Souza Braga Netto (PL); o filho mais velho do presidente e coordenador da campanha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ); e o deputado federal e candidato à renovação do mandato Daniel Silveira (PTB-RJ).

Na chegada a Juiz de Fora, na manhã de hoje, Bolsonaro desembarcou de moto a duas quadras do ponto onde recebeu a facada no decorrer da disputa eleitoral de 2018. Seguranças presidenciais e agentes da Polícia Federal instalaram grades para isolar o público.

Encontro com lideranças religiosas

O discurso na praça Halfeld, em um local próximo ao ponto onde ocorreu a facada em 2018, foi o segundo compromisso do candidato à reeleição durante a viagem à cidade mineira. Mais cedo, ele se encontrou com lideranças religiosas no aeroclube do município. Na agenda, Bolsonaro repetiu o tom dos últimos discursos, com críticas à esquerda e ao socialismo. Ele também falou de economia.

Segundo o presidente, antes de ele tomar posse, em 2019, o Brasil "estava à beira de um colapso, com problemas éticos, morais e econômicos, e marchava, sim, a os largos para o socialismo".

Bolsonaro disse ainda que espera que o desemprego entre "na casa dos 8%" no próximo mês e teceu elogios ao trabalho do ministro da Economia, Paulo Guedes.

"O único país no mundo com deflação. Empregos também aparecendo. Próximo mês, tenho certeza, vamos entrar na casa dos 8%. Ninguém podia esperar isso daí. A não ser a equipe lá do Paulo Guedes, que trabalhou arduamente nessa questão. Que merece o prêmio Nobel de economia, com toda certeza."

A agenda de hoje marca o início oficial da campanha eleitoral, a 45 dias da votação em primeiro turno. De acordo com as pesquisas de opinião, o postulante à reeleição larga em desvantagem contra o principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Pesquisa do Ipec divulgada ontem (15) coloca Lula com 44% das intenções de voto e Bolsonaro, com 32%.

7/9 no Rio

Mais cedo, Bolsonaro confirmou uma motociata em favor do governo que será realizada por apoiadores durante as comemorações de 7 de setembro, no Rio de Janeiro. Segundo ele, não ocorrerá um desfile militar em celebração ao feriado do bicentenário da Independência, mas "haverá um palanque" na zona sul carioca, do qual devem ecoar discursos pró-Bolsonaro.

O chefe do Executivo federal confirmou, por outro lado, que as Forças Armadas não vão realizar um desfile nos moldes tradicionais em alusão ao 7 de setembro. Segundo ele, "vai ter muita gente na praia" de Copacabana, um dos principais cartões postais do Rio, o que cria uma dificuldade de logística para Marinha, Exército e Aeronáutica.

"Teríamos dificuldade com a tropa se organizar para o desfile. Então, haverá um palanque", comentou Bolsonaro durante a primeira agenda oficial da campanha à reeleição, que ocorre hoje em Juiz de Fora (MG). A cidade foi palco do atentado a faca sofrido por ele em 6 setembro de 2018.

Já a motociata, de acordo com a expectativa relatada pelo presidente, estaria bem encaminhada. "Estão organizando uma grande motociata desde o Aterro do Flamengo, ando ali por Copacabana e indo até o Leblon", explicou.

Assim como no ano ado, o 7/9 deve ser marcado por atos de apoio ao presidente e a candidatura à reeleição e que também expõem críticas a adversários políticos e/ou institucionais (como o Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro não confirmou se irá ao Rio para discursar no palanque que será montado na zona sul da cidade. "Não pretendo, não sei o que eu vou fazer, dar uma palavra lá. E vamos comemorar a nossa Independência. Duzentos anos, mais duzentos de liberdade."

Horas depois, no ato de campanha, Bolsonaro voltou a convocar para o ato. O candidato à reeleição afirmou que a bandeira está "cada vez mais verde e amarela" e emendou: "Nós respiramos liberdade. Nós não vivemos sem liberdade. E podem ter certeza, no próximo dia 7 de setembro vamos todos às ruas pela última vez".