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Família questiona morte de soldado em batalhão no RJ: 'Queremos a verdade'

Três colegas de alojamento do soldado também citaram supostos problemas de Wenderson com a namorada Imagem: Reprodução/Fantástico

Do UOL, em São Paulo

01/06/2025 22h48Atualizada em 01/06/2025 22h59

A família do soldado Wenderson Otávio, 19, questiona há cinco meses como o filho morreu dentro do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro. As informações são do Fantástico, da TV Globo.

O que aconteceu

Wenderson foi encontrado morto em 15 de janeiro deste ano com um tiro na cabeça. Os pais dele foram chamados ao batalhão, e o comandante disse que o soldado havia cometido suicídio após problemas com a namorada.

Três colegas de alojamento do soldado também citaram os supostos problemas com a namorada. "É mentira, a gente estava bem. Ele estava lá em casa no dia que aconteceu isso, e a gente estava normal", rebateu a companheira, em depoimento ao Fantástico, que teve o ao inquérito.

Quero que eles falem a verdade, o que aconteceu com meu filho, quem fez isso com meu filho. Adilson Firmino Rosa, pai de Wenderson

Os outros militares estavam descansando, quando ouviram um barulho de tiro, segundo os depoimentos. Eles disseram que entraram no quarto e encontraram Wenderson sangrando no chão com uma arma próxima ao corpo.

Porém, uma perícia concluiu que o soldado estava sentado em uma poltrona, em uma posição como se estivesse calçando o coturno. O tiro teria sido disparado de cima para baixo, atingindo a lateral da cabeça do militar, em uma distância de mais de um metro. Não foram encontrados elementos que indiquem um disparo a curta distância.

A arma do disparo pertencia a Jonas Gomes Figueira, um dos três colegas de alojamento. Porém, a perícia não identificou pólvora nem nas mãos dos militares, nem com a vítima.

Figueira disse que não manuseou a arma dentro do alojamento. No entanto, outra testemunha não identificada disse que ela e os outros dois militares tiveram contato com a arma.

A defesa de Figueira afirmou ao Fantástico que ainda não teve o à íntegra do processo.

Centro de Valorização da Vida

Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

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