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Criminoso que tinha vida de luxo e forjou a própria morte é preso em RO

Anilson Ricardo Nerys, o "Rei", conhecido por comandar quadrilha de distribuição de cocaína em Goiás, forjou própria morte em 2020 - Reprodução/TV Globo
Anilson Ricardo Nerys, o "Rei", conhecido por comandar quadrilha de distribuição de cocaína em Goiás, forjou própria morte em 2020 Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

17/10/2022 12h38Atualizada em 17/10/2022 12h47

Um homem conhecido por comandar a distribuição de cocaína em Goiás foi preso após uma série de fugas de três presídios e de produzir um laudo forjando a própria morte, para que pudesse ter uma vida paralela, com identidade falsa, em Porto Velho, capital de Rondônia. A recaptura de Anilson Ricardo Nerys, o "Rei", foi realizada na última quinta-feira (13). As informações são do programa "Fantástico", da TV Globo.

Foragido da Justiça por tráfico de drogas, homicídio, extorsão, porte ilegal de armas e uso de documentos falsos, Nerys foi dado como morto em 20 de dezembro de 2020, na Unidade de Pronto Atendimento de Capanema, no interior do Pará, depois de supostamente sofrer uma parada cardiorrespiratória. Apesar da certidão de óbito do criminoso, o diretor da unidade de saúde, Welison Souza, nega qualquer registro da agem do criminoso pela unidade na data indicada.

"Qualquer declaração de óbito que a pela nossa UPA tem que ser assinada pelo médico e vistoriada por nós da direção. Nós não temos [essa informação] no livro de protocolo e nem nas declarações de óbito do arquivo, então não temos registro dele na UPA", justificou o funcionário em entrevista ao "Fantástico".

O médico que atestou a suposta morte do traficante não retornou os contatos do programa. Já o escrevente que lavrou a certidão de óbito falsa, em um cartório da cidade vizinha, Primavera (PA), confirmou que a no documento corresponde à dele, mas não quis dar uma declaração sobre o caso.

Depois de forjar a morte, o foragido seguiu vivendo no Pará e emitiu, na zona rural de São Miguel do Guama, documentos com o nome Luiz Enrique Neves, a partir de um cartório que fechou as portas há quase dois anos. Na sequência, ele ou a ter uma vida de luxo em Porto Velho.

Com a certidão de óbito em mãos, a defesa do traficante conseguiu extinguir todos os processos contra Nerys. A farsa só foi descoberta este ano, depois que a Polícia Militar de Goiás suspeitou de transferências bancárias feitas no celular de outro traficante preso. A conta de onde saía o dinheiro era de um morador da capital de Rondônia, que teve seus documentos investigados pela corporação, com auxílio da Polícia Federal.

Depois de cruzamentos de dados, os investigadores conseguiram confirmar que as fotos dos documentos de Luis Enrique Neves eram, na verdade, de Anilson. Durante sua vida paralela, ele contou com ajuda da ex-mulher Liamar Maria Aparecida de Almeida Nerys para lavar dinheiro de operações criminosas.

A mulher, que em 2020 chegou a postar mensagens de "luto" pelo então marido, teria itido à polícia que o dinheiro que usava para comprar imóveis, carros e salas comerciais vieram do traficante. Ela também acabou presa na semana ada.

Assim como Liamar, Anilson também costumava ostentar seus ganhos, postando vídeos na vida noturna de Porto Velho, onde gastava até R$ 7 mil por noite, segundo a polícia. Ele ainda costumava comprar carros de luxo com valores que chegavam a R$ 600 mil e adquiriu uma mansão de R$ 1,5 milhão, com piscina, churrasqueira e quatro suítes, que ava por reformas no momento da prisão do criminoso.

Fugas em série

Em outubro de 2014, Anilson Nerys conseguiu fugir da cadeia de Aparecida de Goiânia. Recapturado no Ceará alguns meses depois, ele conseguiu fugir novamente em 2016. Após dois anos e meio, o criminoso entrou para a lista vermelha da Interpol e, em junho de 2019, numa colaboração entre a PF e a Força Especial de Luta contra o Narcotráfico, ele foi preso na Bolívia, também usando outro nome.

Na época, o brasileiro foi extraditado e entregue à Polícia por cumprir uma pena de 30 anos de reclusão, por tráfico e homicídio, mas ficou apenas dois meses no presídio de Corumbá (MS), antes de se juntar a outros presos e conseguir fugir pela terceira vez, após estourar dois cadeados da cadeia.

A Polícia Civil confirmou que as penas de Anilson terão uma "ressurreição", isso é, voltarão a valer. Nos próximos dias, ele deve ser encaminhado para um presídio federal de segurança máxima, para tentar evitar que ele fuja mais uma vez.