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RJ: Menino de 6 anos morto em ação da PM teve coração perfurado, diz laudo

Marcela Lemos e Lola Ferreira

Colaboração para o UOL e do UOL, no Rio

07/01/2022 19h04

O menino Kevin Lucas dos Santos, de 6 anos, morto durante uma ação da PM em Queimados (RJ), "sofreu um disparo na região torácica esquerda, altura do mamilo, e teve o coração perfurado". A informação é da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), que investiga o caso, com base no laudo pericial preliminar produzido pelo IML (Instituto Médico-Legal).

A PM diz que foi atacada no o à comunidade durante um patrulhamento e não realizou disparos. No entanto, testemunhas apontam que o menino já caiu morto após policiais atirarem na rua em que Kevin estava com um grupo de aproximadamente dez crianças e que não havia criminosos no local. Além de Kevin, outras duas meninas foram atingidas e estão internadas — nenhuma corre risco de morte.

O procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, acompanha o caso e relatou à reportagem a versão dos moradores. De acordo com eles, o grupo de crianças estava sob uma lona parcialmente estendida — que seria utilizada para uma festa no local — enquanto vizinhos ajudavam uma moradora a fazer sua mudança.

Os relatos citados por Mondego apontam que PMs atiraram sem alvo definido após ver a movimentação embaixo da lona. No local estava previsto acontecer um baile funk e, avaliam moradores, os policiais podem ter confundido as crianças com criminosos.

A DHBF afirma que uma perícia foi realizada no local onde a criança foi baleada e familiares de Kevin já prestaram depoimento. Os PMs envolvidos na ação também já foram ouvidos e as armas deles, recolhidas. Ainda não há informação sobre a quantidade de policiais que participaram da ação.

'Não tinha bandido no morro', diz babá

Kevin morreu na tarde de ontem e foi socorrido pela cuidadora Maria Cláudia da Silva Medeiros. Ele já chegou morto na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da região. Maria Cláudia afirmou que só havia moradores e crianças no morro no momento dos disparos.

"Não tinha bandido no morro. Só tinha morador e criança. Não foi confronto nenhum. Depois dos tiros, quem chegou lá? A polícia".

A filha de Maria Claudia, de três anos, estava ao lado de Kevin quando ele foi atingido. "Poderia ter sido ela. Eu não dormi a noite toda. Os dois estavam brincando. Eu me sinto triste. Não pude fazer nada. Só botar ele no meu colo e pedir ajuda", disse emocionada.

A mãe de Kevin, Ana Cláudia Oliveira, 27, disse que os médicos da UPA para onde Kevin foi socorrido chegaram a dizer que a criança estava em atendimento. No entanto, ele chegou sem vida à unidade. Emocionada, Ana Claudia Santos, contou que não presenciou o momento que o filho foi atingido.

"Eu pago imposto para ver meu filho morto? Ninguém sabe a dor que estou ando. Eu só quero meu filho. E agora? O que eu vou fazer? Eu não deixo meu filho largado. Chegando lá na UPA, os médicos falaram que ele estava bem e estava sendo atendido, sendo que ele já chegou morto.".

Ainda de acordo com a mãe, o filho não queria deixá-la sair de casa no dia do crime. "Ele disse: 'Não vai, fica aqui comigo'", lembrou a mãe do garoto, com a babá confirmando que a atitude era atípica. "Ele sempre ficava comigo e nunca chorou. Nesse dia ele chorou", disse a babá em depoimento ao site Metrópoles.

Outras duas crianças ficaram feridas

Além de Kevin, outras duas crianças ficaram feridas na ação: Gabriela, de 9 anos, e Ludmila, de 13. Elas foram socorridas para a mesma unidade que o garoto e depois foram transferidas para o HGNI (Hospital Geral de Nova Iguaçu) e para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, respectivamente.

Sobre Gabriela, o HGNI informou ao UOL que ela deu entrada na unidade, após ser baleada na perna direita, região da coxa, e ou por cirurgia de emergência. Ela permanece internada e o estado de saúde da menina é estável. Ludmila também tem quadro de saúde estável.

Segundo a ONG Rio de Paz, 20 crianças/adolescentes morreram baleadas no estado do Rio nos últimos dois anos. Desde 2007, foram 87 vítimas menores de idade.

O que diz a PM

Segundo a corporação, policiais militares do 24ºBPM (Queimados), estavam em patrulhamento na Estrada do Riachão, um dos os à comunidade da Torre, no bairro Inconfidência, em Queimados, quando foram atacados por criminosos da região.

"A equipe relatou que desembarcou da viatura, buscou abrigo e não efetuou disparos. Após cessarem os tiros, os agentes foram procurados por moradores dizendo que uma criança havia sido ferida na Rua Colombo. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) de Queimados, onde infelizmente não resistiu aos ferimentos".

De acordo com a nota, em seguida, outras duas crianças deram entrada na mesma UPA e foram transferidas para hospitais da região.

"A Polícia Militar está acompanhando e colaborando com as investigações da Polícia Civil, inclusive, deixando à disposição, de forma voluntária, as armas dos policiais militares que estavam envolvidos na ocorrência".