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'Ativismo judicial tem sangue de policial nas mãos', diz polícia do Rio

Herculano Barreto Filho, Igor Mello e Lola Ferreira

Do UOL, no Rio

06/05/2021 18h31Atualizada em 06/05/2021 22h39

A Polícia Civil do Rio de Janeiro responsabilizou o que chamou de "ativismo judicial" pela morte do agente André Frias, baleado na operação que deixou ao menos 25 mortos na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio.

"O sangue desse policial que faleceu em prol da sociedade de alguma forma está nas mãos dessas pessoas e entidades", disse o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil. Advogados e defensores públicos que atuam na área de direitos humanos reagiram à declaração e criticaram a política de segurança pública do Rio.

Questionado pelo UOL se a crítica era direcionada ao STF (Supremo Tribunal Federal), que restringiu operações policiais durante a pandemia no Rio, Oliveira negou que se referisse ao Tribunal.

A gente não tem como nominar A, B, C ou D. São diversas organizações que buscam nesse discurso impedir o trabalho da polícia. Quem pensa assim está mal intencionado ou mal informado. Impedir que a polícia cumpra o seu papel não é estar do lado de bem da sociedade. O ativismo pera uma série de entidades e grupos ideológicos que jogam contra o que a Polícia Civil pensa. E a polícia está do lado da sociedade

Rodrigo Oliveira, delegado

"É preciso dar um basta nisso tudo. É preciso acabar com discurso de pobre coitado e de vitimização desse criminoso", argumentou durante entrevista coletiva à imprensa. "Eles [traficantes] não atiram para fugir. Hoje, eles atiram para confrontar o estado e matar o policial. A Polícia Civil não vai permitir que isso aconteça", disse.

"Isto foi uma operação autorizada pelo governo do Rio de Janeiro e o secretário de Polícia Civil deve uma resposta à população do Rio de Janeiro. Como autoriza uma operação em meio à vigência da ADPF 635 [ação no STF], que restringe operações durante a pandemia, com esse nível de letalidade?", questionou o pesquisador Daniel Hirata, coordenador do Geni/UFF (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos) da UFF (Universidade Federal Fluminense).

O advogado Daniel Sarmento, que representa o PSB na ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) no STF, rebateu a declaração do delegado Rodrigo Oliveira.

"Isso é praticamente uma confissão de que houve descumprimento da decisão do STF. A premissa da ADPF é que a vida das populações das favelas têm que ser protegidas. Que a vida delas vale tanto quanto a nossa, de brancos no asfalto. Talvez o delegado não compartilhe disso, mas é a premissa da Constituição brasileira."

Somos nós que temos sangue nas mãos? Ou é a Polícia Civil e a PM, junto com o governo do Rio, que fazem essa opção por uma política segurança pública que mata a população das favelas e os policiais? Não tem ativismo do STF. A política de segurança pública do Rio é muito clara e o que se questiona é uma política que viola os direitos dessa população. O subsecretário é está errado em sua afirmação. Quem tem sangue nas mãos é a polícia do Rio de Janeiro.

Maria Julia Miranda, defensora pública do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos

Comissões de defesa dos direitos humanos, como da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro) e da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), ouviram de moradores do Jacarezinho denúncias de violações e "execuções" durante a operação policial. A polícia nega.

'Não tem suspeito aqui. Tem homicida'

Ao falar sobre a operação policial mais letal do Rio, o delegado Felipe Curi, do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada), referiu-se a suspeitos mortos como "homicidas" ao citar que foram baleados em troca de tiros com os agentes.

"Não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, homicida e traficante", disse. "O que causa muita dor na gente é a morte do nosso colega", completou.

Curi também explicou a necessidade da operação após uma denúncia de aliciamento de crianças e adolescentes pelo Comando Vermelho, facção criminosa que domina aquele território.

"Hoje, fomos lá garantir direitos da população que vive sob a ditadura atuante do tráfico de drogas. Desde que houve restrições e limitações à atuação da polícia, o tráfico de drogas ampliou sobremaneira o raio das barricadas que instalam. Nenhum blindado hoje conseguiu entrar, num primeiro momento", explicou.

Operação no Jacarezinho (RJ) deixa dezenas de mortos

A Operação Exceptis foi deflagrada a partir de denúncias de que criminosos estão expulsando moradores de suas casas. O grupo seria responsável também pelo assassinato de moradores e pelo sumiço dos corpos —21 criminosos foram identificados como os "responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo", informou a Polícia Civil.

ageiros baleados no metrô

No começo da manhã, dois ageiros se feriram dentro de uma composição do metrô na região da estação Triagem em meio ao tiroteio. Um vídeo registrou gritos, choro e pessoas ensanguentadas no chão.

É possível ver um rapaz cobrindo um ferimento na testa. Um outro homem aparece nas imagens com sangue no braço direito, coberto por uma toalha. "Um médico, pelo amor de Deus!", grita uma ageira.

A concessionária do metrô informou que um ageiro foi baleado de raspão no braço e outro foi atingido por estilhaços de vidro.

Os feridos foram identificados como Humberto Duarte, 20, levado para o Souza Aguiar, e Raphael Silva, 33, socorrido no Hospital Salgado Filho. Segundo as unidades, Duarte tem estado de saúde estável, enquanto Silva saiu da unidade mesmo sem alta médica.

O metrô interrompeu a circulação do transporte na região até as 7h40. Já a SuperVia, concessionária responsável pelos trens, informou que suspendeu a circulação entre as estações Central do Brasil e Belford Roxo e também para Gramacho.