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Mãe é indiciada por omissão na morte de Henry: 'Dever legal de proteger'

Monique Medeiros, mãe de Henry, em foto no sistema prisional - Divulgação/Seap
Monique Medeiros, mãe de Henry, em foto no sistema prisional Imagem: Divulgação/Seap

Lola Ferreira e Tatiana Campbell

Do UOL e colaboração para o UOL, no Rio

04/05/2021 13h05

A Polícia Civil do Rio de Janeiro explicou que tem motivos e provas suficientes para indiciar Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, no homicídio e um episódio de tortura contra a criança —em ambos os crimes, os investigadores entendem que a professora foi omissa.

"A investigação está convencida da responsabilidade pela morte do menino Henry do vereador Dr. Jairinho e da mãe da criança, devido à sua omissão. Ela, como mãe, tinha dever legal de proteger seu filho", afirmou hoje o delegado Antenor Lopes Martins, diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), em entrevista coletiva sobre a conclusão das investigações do Caso Henry.

A investigação não aponta contudo o papel de Monique no momento em supostamente Jairinho matou a criança na madrugada de 8 de março. Em nova versão, a mãe de Henry diz ter sido "medicada" pelo companheiro, tendo sido acordada por Jairinho quando a criança já estava desacordada no chão do quarto do casal.

Para a polícia, o fato de saber em tempo real que o vereador Dr. Jairinho (sem partido) estava trancado em um quarto com Henry e agredindo a criança deveria ter mobilizado Monique para salvar o menino, o que não aconteceu.

O episódio em questão aconteceu no dia 12 de fevereiro, quando a babá Thayná Ferreira enviou mensagens pelo WhatsApp avisando a Monique sobre o que estava acontecendo no apartamento da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. As mensagens foram enviadas por volta de 16h20, quando a mãe de Henry estava em um salão de beleza. Apesar do teor, Monique chegou ao apartamento por volta das 19h.

Na mesma ocasião, Thayná relatou em outras mensagens, a seu noivo, que Henry se agarrou a ela com tanta força, para não ser levado ao quarto, que chegou a rasgar a blusa.

Segundo as investigações, há ainda um episódio de tortura anterior, no dia 2 de fevereiro, mas Monique soube apenas dias depois e, por isso, não foi indiciada.

"Nenhuma mãe permitiria aquilo. Ela tinha a obrigação de tirar aquele menino daquele apartamento. Se ele não queria romper o relacionamento, ela tinha que afastar", disse Antenor.

Por ser agente que deveria evitar a tortura, a pena prevista é de um a quatro anos de prisão. Além desse crime, Monique foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, com pena de 12 a 30 anos de prisão.

Jairinho foi indicado por tortura duas vezes (episódios dos dias 2 e 12 de fevereiro) e também por homicídio duplamente qualificado.