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Acusado de não usar máscara, médico agride mulher em posto de saúde de SP

Do UOL, em São Paulo

11/03/2021 09h38

Uma tatuadora acusa um médico de agressão, após pedir que o profissional colocasse máscara de proteção contra a covid-19. O caso aconteceu na manhã de ontem, no Centro de Saúde II José F. Rosas, no município de Piracaia, no interior de São Paulo. Segundo a mulher, o profissional teria recusado o atendimento a uma criança antes de agredi-la.

Imagens compartilhadas pela tatuadora Lia Costa no Facebook mostram ela dizendo que o médico que não queria usar máscara de proteção contra o coronavírus. Em resposta, o profissional de saúde se aproxima dela e fala que a "processaria se usasse a imagem" dele.

De outro ângulo é possível ver o homem retirando o celular da mão da tatuadora. "Tá certo, chama a segurança aí porque a mocinha está muito nervosa", disse o médico a uma aparentemente funcionária do centro de saúde após pegar o aparelho de Lia.

Em entrevista ao site Ponte Jornalismo, Lia contou que foi até a o posto de saúde para acompanhar uma conhecida que desejava conseguir atendimento médico para ela e os filhos. De acordo com a tatuadora, ela e a família que ela estava auxiliando ficaram cerca de uma hora no local e observaram que um homem de camiseta preta andava pelo ambiente sem a máscara de proteção.

"Quando fomos ser atendidas, ele virou para mim e perguntou quem iria ser atendido. Mostrei a criança e ele disse: 'Você está em fazendo de palhaço? Eu não atendo criança'. Aí eu falei que podia ter havido um engano, mas que ele podia atender a mãe [da criança]. Aí ele disse que não era idiota e que não iria atender ninguém. Foi quando falei que ele estava sem máscara dentro do posto", contou a mulher, à Ponte.

Na sequência, Lia teria pegado o celular para filmar e o profissional questionou quem era ela, que explicou que estava como acompanhante da família. O médico então teria afirmado que tomaria o celular se ela seguisse gravando.

"Com toda a violência, ele me agrediu, tomou o meu celular e ficou em poder do meu celular por 15 minutos. Ninguém do posto de saúde falou com ele, todo mundo defendeu ele."

A tatuadora explicou que ficou com a mão e ombro machucados após o médico pegar o aparelho de celular.

"Eu vou a um posto de saúde, peço para o psiquiatra usar máscara e ele vem me bater? E ele vai me processar por uso de imagem, sendo que ele é funcionário público, e desacato. O vídeo mostra que não houve desacato, só da parte dele: desacato, desrespeito e desumanidade."

Apesar de Lia afirmar que o profissional seria um psiquiatra, a reportagem apurou que o médico não possui nenhuma especialidade registrada junto ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), mas o cadastro dele está ativo.

Ainda de acordo com Lia, o médico recebeu escolta e um atendimento especial na Delegacia de Piracaia. Ela também explicou que fez um B.O (Boletim de Ocorrência) e buscará o Ministério Público para conseguir uma medida protetiva contra o homem.

"Fiz um boletim de ocorrência e vou ao Ministério Público porque não quiseram me dar medida protetiva. A cidade é pequena, uma pessoa que faz isso é uma pessoa perigosa. Eu também chamei uma viatura, mas a Polícia Militar não me atendeu. Eu corro risco", disse ela

De acordo com o divulgado no site da Prefeitura de Piracaia, até a noite de segunda-feira (8), o município tinha 1.555 casos confirmados e 23 mortes em decorrência da covid-19.

Prefeitura, SSP e Cremesp se pronunciam

Em comunicado enviado ao UOL — e também divulgado ontem no Facebook —, a Prefeitura de Piracaia declarou que já tem ciência do caso e apura as circunstâncias do caso.

"A Prefeitura Municipal de Piracaia, vem a público esclarecer que o episódio ocorrido na Unidade de Pronto atendimento, amplamente divulgado nas redes sociais, já está em processo de apuração, visando o devido esclarecimento dos fatos. Desta forma, a partir da conclusão dos procedimentos istrativos adotados, nos manifestaremos oportunamente."

A SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) informou ao UOL que as duas partes envolvidas na ocorrência foram ouvidas e o caso será encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal).

"A ocorrência foi registrada como vias de fato, desacato e ameaça na Delegacia de Piracaia. Ambas as partes e uma testemunha foram ouvidas e alegaram que as agressões ocorreram após o médico não atender o filho da envolvida. Eles foram orientados sobre o prazo para representação criminal e o caso encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)."

O Cremesp disse ao UOL que é contra qualquer tipo de violência, tomou ciência do caso através da imprensa e irá investigar a ocorrência.

"O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo repudia todo e qualquer tipo de violência e reitera a importância do protocolo de prevenção à covid-19, como o distanciamento social, uso de máscara e álcool em gel, entre outras medidas já preconizadas pelas autoridades sanitárias. O Cremesp tomou conhecimento do caso em questão por meio da imprensa e vai investigar."

O UOL tenta contato com o médico, a partir do número telefônico registrado no Cremesp, para ouvir a versão dele do caso. O canal está aberto para que o profissional se posicione. Se isso ocorrer, colocaremos a versão dele na nota.