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Mãe e 2 filhos morrem de covid em 8 dias em SP: 'Não aguento mais chorar'

Silvana, Deividi e Neide morreram em um intervalo de  - Arquivo Pessoal
Silvana, Deividi e Neide morreram em um intervalo de Imagem: Arquivo Pessoal

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

18/02/2021 10h27

"Enquanto alguns estão fazendo festas clandestinas e comemorando, minha família está chorando. As pessoas não têm consciência e a fiscalização é falha. Eu não aguento mais chorar".

O desabafo é do assistente comercial Rodolfo Rodrigues eli de Carvalho, de 28 anos, morador de Birigui, interior de São Paulo. Em uma semana a família perdeu uma mãe e os dois filhos dela - avó e tios de Rodolfo -, todos vítimas da covid-19.

O auxiliar comercial relata que a tia Silvana eli, de 54 anos, foi a primeira da família a ter os sintomas da doença, no dia 8 de fevereiro. Obesa e com problemas pulmonares, ela foi internada na Santa Casa da cidade no dia seguinte.

Morando na mesma casa em que Silvana, a avó de Rodolfo, a aposentada Neide Rodrigues eli, de 74 anos, também começou a ter os sintomas da doença no dia seguinte. Porém como eles eram leves, apenas coriza, e o resultado do teste para covid-19 da filha mais velha ainda não havia saído, a idosa começou a receber o tratamento em casa.

"Minha avó era obesa, tinha problemas de locomoção e isso dificultava muito ela sair de casa. Como ela estava bem e ainda não sabíamos se minha tia estava realmente com covid-19, começamos a cuidar da minha avó em casa. Mas no dia seguinte ela faleceu", lembra Rodolfo.

Neide morreu na manhã do dia 10. Por ter morrido em casa, a família teve dificuldades em encontrar um médico para fazer o atestado de óbito. Segundo o neto da idosa, apenas à tarde, após a Vigilância Sanitária ir até a residência da família o documento foi emitido.

"O corpo da minha avó ficou o tempo todo no quarto e diversas pessoas tiveram contato. Só tivemos a confirmação de que ela estava com covid-19 após a morte", conta o assistente comercial.

Um dia após a morte de Neide, o filho mais novo da idosa, Deividi Rodrigues Cheregatto, de 33 anos, começou a ter os sintomas da doença e foi internado no mesmo hospital onde a irmã estava hospitalizada.

Ainda de luto pela morte da matriarca, a família precisou mais uma vez lidar com a dor da perda de mais um familiar pela doença. Seis dias depois, na terça-feira (16), a filha da idosa Silvana não resistiu às complicações da doença e também faleceu.

No dia seguinte mais uma perda. Deividi morreu por complicações da covid-19. Ele tinha a obesidade como comorbidade.

"No dia em que minha avó faleceu meu tio fez o teste rápido para covid-19 e o resultado deu negativo. Mas ele começou a ter sintomas e precisou ser hospitalizado dois dias depois com 50% do pulmão comprometido e logo precisou ser intubado", conta o assistente comercial.

Rodolfo explica que após os familiares testarem positivo para a doença ele, a mãe, a irmã e outro tio fizeram o exame de testagem na rede particular. A irmã do assistente comercial testou positivo para a doença, mas está assintomática. Ele e a mãe ainda aguardam o resultado do exame e o tio recebeu o resultado negativo para a doença.

Sepultamentos geram problemas financeiros

O jovem relata ainda que a perda de três familiares em um intervalo de sete dias trouxe mais problemas para a família, além da dor.

"Os custos para sepultar uma pessoa são muito caros e não tínhamos dinheiro. Tive que pedir ajuda para conseguir pagar os três sepultamentos. Vi minha família inteira ir embora e não tivemos o mínimo de e", diz.