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Secretário da PM homenageou como deputado suspeito de matar adolescente

Coronel Alvaro Batista Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo - Edson Silva/ Folha Imagem
Coronel Alvaro Batista Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo Imagem: Edson Silva/ Folha Imagem

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

17/06/2020 17h11Atualizada em 17/06/2020 18h40

O secretário-executivo da PM (Polícia Militar), o coronel Alvaro Batista Camilo, homenageou em 2018, enquanto deputado estadual de São Paulo, o terceiro-sargento Adriano Fernandes de Campos, 41, que é o principal suspeito de ter matado o adolescente negro Guilherme Silva Guedes, 15, segundo a Polícia Civil. A homenagem está publicada até hoje no site do oficial.

Então integrante da cavalaria da PM, Adriano foi um dos 26 homenageados numa sessão solene de duas horas, que reuniu cerca de 200 pessoas na Assembleia Legislativa de São Paulo, na manhã de 16 de abril de 2018. Na ocasião, os presentes na cerimônia entoaram a "canção da Cavalaria" e Camilo (PSD) discursou que "sempre haverá uma Cavalaria".

Na tarde de ontem, o coronel Camilo afirmou que até então não havia indícios de envolvimento de policiais militares na morte de Guilherme, o que já vinha sendo dito pelos familiares do adolescente. Horas depois, a polícia ou a suspeitar de dois PMs. O secretário afirmou que "na Assembleia é comum se fazer homenagens às unidades policiais e assim foi feito em 16 de abril de 2018, por mim para o Regimento 9 de Julho".

"Naquela ocasião, um grupo de policiais da Unidade foi indicado para receber a homenagem. Tal fato, não muda em absolutamente nada o rigor da apuração das atuais suspeitas que pesam contra o policial. Se confirmadas, ele será responsabilizado nos termos da lei", disse coronel Camilo à reportagem.

De acordo com o site da transparência da Secretaria da Segurança de São Paulo, que compila todos os servidores públicos do estado, e o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), não há homônimos de Adriano na corporação.

Guilherme Silva Guedes, morto após ser sequestrado na Vila Clara - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Guilherme Silva Guedes, morto após ser sequestrado na Vila Clara
Imagem: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil aponta o sargento Campos, do Baep (Batalhão de Ações Especiais) de São Bernardo do Campo, como um dos autores da morte de Guilherme. A investigação segue em andamento para confirmar a suspeita. Ele foi detido pela Corregedoria da corporação durante a tarde de hoje.

O adolescente desapareceu na madrugada de domingo (14), na Vila Clara, região de Americanópolis, zona sul de São Paulo, e foi encontrado horas depois em Diadema, cidade do Grande ABC, com dois tiros na cabeça e com muitas marcas de agressão espalhadas pelo corpo.

Para o advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), "foi precipitada a posição ontem da Secretaria da Segurança Pública ao manifestar que não havia suspeitas de envolvimento de PMs no assassinato do menino Guilherme, o que denota o corporativismo".

"Em São Paulo e no Brasil, os PMs nunca estiveram tão encorajados para o cometimento de abusos e crimes como no atual cenário político no qual estão amparados pelo militarismo e pelas propostas e discursos do governo federal, que defendem o medo, a surpresa e a violenta emoção como excludentes de ilicitude para garantir a impunidade de maus policiais", afirmou.

Quem matou Guilherme?

De acordo com o delegado Fábio Pinheiro, diretor do DHPP, "o sargento da PM foi identificado como um dos autores". Segundo a polícia, antes da realização da perícia, porém, não é possível afirmar que foi ele quem atirou em Guilherme.

Um outro soldado da PM, identificado como Paulo, também é suspeito de ter participado diretamente da morte do adolescente. "Soubemos informalmente que eles ouviram o soldado Paulo e teriam liberado o mesmo", informou o delegado. DHPP e Corregedoria se reuniam na tarde de hoje.

Adriano Fernandes de Campos, suspeito de matar Guilherme Silva Guedes - UOL - UOL
Adriano Fernandes de Campos, suspeito de matar Guilherme Silva Guedes
Imagem: UOL

O sargento, que já foi da Tropa de Choque em 2018, tem holerites datados de São Bernardo desde 2013. Ele é dono da empresa de segurança privada Campos Forte Portaria Ltda. Seu sócio na empresa privada é seu pai, o sargento aposentado Sebastião Alberto de Campos.

Os dois foram flagrados em uma câmera de segurança que está sob posse do DHPP. Segundo a Polícia Civil, o sargento aparece com um outro policial militar. Em determinado momento, é possível observá-lo com uma arma de fogo em mãos (veja abaixo).

Guilherme teria sido vítima de vingança. Segundo as investigações, um galpão da região foi roubado no domingo. O vigia que estava no galpão chegou a ligar para o 190, mas desistiu de denunciar após o sargento ter prometido que resolveria por conta própria, ainda de acordo com a investigação.

A investigação aponta que o carro do filho de um dos dois policiais militares circulou pela região onde Guilherme foi pego. A reportagem ligou para o Baep do sargento, pediu uma entrevista com ele, mas recebeu uma negativa. A reportagem não localizou a defesa dos policiais.