"PCC é conveniente em SP porque produz fenômeno da pacificação", dizem autores de livro sobre facção

Prestes a completar 25 anos de fundação no próximo dia 31 de agosto, o PCC (Primeiro Comando da Capital) vive uma disputa fratricida entre suas lideranças, ao mesmo tempo que protagoniza uma guerra contra outras facções criminosas, a exemplo do Comando Vermelho, pelo controle das rotas de tráfico de drogas e dos presídios em todo o país.
A socióloga Camila Nunes Dias e o jornalista e economista Bruno Paes Manso acompanham os os da facção paulista há mais de uma década. A professora da Universidade Federal do ABC e o pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo lançam este mês o livro "A Guerra --A ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil (Editora Todavia)".
Para ambos, o PCC é o resultado tanto de políticas equivocadas de segurança pública e de sistema prisional aplicadas por parte do governo paulista, quanto foi um "fator de estabilização" que possibilitou a redução no índice de homicídios no estado.
"Ao mesmo tempo que é conveniente, [o PCC] claro que é uma pedra no sapato. São Paulo nunca conseguiu lidar de maneira adequada, afinal houve sempre um fortalecimento do crime", afirma Camila Nunes Dias.
Leia os principais trechos da entrevista concedida pelos pesquisadores ao UOL:
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