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Thaís Oyama

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Por que o resgate dos "decepcionados" é a única saída para Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro: baterias voltadas para o Sudeste, que concentra mais "arrependidos" - ETTORE CHIEREGUINI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Jair Bolsonaro: baterias voltadas para o Sudeste, que concentra mais "arrependidos" Imagem: ETTORE CHIEREGUINI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

02/08/2022 00h00

Esta é parte da versão online da edição desta segunda-feira (1) da newsletter da Thaís Oyama — um radar das pesquisas: o que está por trás dos números que apontam os rumos dessas eleições. Na newsletter completa, apenas para s, a colunista conta quem são os "bolsonaristas decepcionados" e por que eles se tornaram o novo alvo da campanha de Jair Bolsonaro. O texto traz ainda a coluna "Em off", que revela os motivos pelos quais empresários am a Carta pela Democracia, segundo um dos mais conhecidos signatários do texto, e por que a categoria repele o apelido "Faria Lima". Inscreva-se para receber a newsletter e conheça outros nove boletins exclusivos do UOL.

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Desde 2018, os "bolsonaristas decepcionados" representaram, para o presidente Jair Bolsonaro, uma perda de 10 pontos percentuais do total de 55% dos brasileiros que votaram nele em 2018.

Os bolsonaristas "decepcionados", ou "arrependidos", são aqueles eleitores que preferiram o ex-capitão ao petista Fernando Haddad nas últimas eleições, mas que por motivos diversos se frustraram com a sua gestão e hoje afirmam que não votarão nele outra vez.

A reconquista desse segmento, por seu volume e características, é a única saída que Bolsonaro tem para crescer significativamente nas pesquisas até as eleições, afirma o economista e cientista social Maurício Moura, fundador do instituto IDEIA.

Para isso, afirma o pesquisador, o ex-capitão terá obrigatoriamente de voltar sua campanha para a região Sudeste, que concentra mais de 80% dos "decepcionados".

O Nordeste não salvará Bolsonaro

Uma virada de Bolsonaro no Nordeste, por exemplo, onde ele está mais de 30 pontos percentuais atrás do ex-presidente Lula, já era vista como improvável pelos próprios marqueteiros do Palácio do Planalto.

Na última quinta-feira, o Datafolha apontou que o crescimento do ex-capitão na região mal ultraou a margem de erro de quatro pontos percentuais para o segmento, apesar da chuva de benesses econômicas anunciadas pelo governo no último mês.

E mesmo que o pagamento dos R$ 600 do Auxílio Brasil, previsto para ter início nesta semana, consiga lustrar a popularidade do ex-capitão na área, isso dificilmente irá mudar o vetor das pesquisas.

"Ainda que Bolsonaro avance 5 pontos percentuais no Nordeste até a data da eleição, isso significará um crescimento de aproximadamente 2% no cenário nacional", afirma Moura. Nada que mude a vida de quem está, segundo o Datafolha, 18 pontos atrás do adversário.

O Nordeste concentra 27% do eleitorado brasileiro, enquanto o Sudeste, com 42% dos eleitores, é o principal colégio eleitoral do país — só a cidade de São Paulo tem o mesmo número de votantes que a região Centro-Oeste do Brasil.

Quem são os "bolsonaristas decepcionados"

O bolsonarista decepcionado está concentrado nas regiões metropolitanas do Sudeste e pertence majoritariamente à classe C (ganha entre 2 e 5 salários mínimos).

"É o sujeito que não acompanha as notícias de jornal, batalha para pagar contas, gasta três horas no transporte público para chegar ao trabalho e não está preocupado com a eficiência das urnas eletrônicas", diz Moura.

Para esse eleitor, o discurso "antissistema" de Bolsonaro, que inclui ataques ao Supremo e ao TSE, pouco interessa.

"Ele não está interessado nisso, quer entrega. Quer saber o que Bolsonaro fez para merecer o voto dele e o que pretende fazer por ele se for reeleito", diz Moura. "Tentar resgatar esse eleitor é hoje a única saída para o presidente", afirma o pesquisador.

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