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Leonardo Sakamoto

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Governo arma uma bomba ao vender que assassinato de petista foi crime comum

Reprodução
Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

13/07/2022 09h30

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Desde o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo agente penitenciário bolsonarista Jorge Guaranho, o presidente Jair Bolsonaro e o vice-Hamilton Mourão atuaram para desmerecer a gravidade do caso. Caso convençam uma parcela da população de que foi um crime comum, vão jogar ainda mais gasolina nas eleições de outubro.

Preocupado com o impacto do caso para a sua imagem, Bolsonaro tem dado declarações para encobrir que Guaranho reproduzia a sua retórica intolerante quanto a adversários. Em sua conta do Facebook, por exemplo, o assassino ecoava Bolsonaro ao afirmar que o Brasil precisa de uma "limpeza" dos petistas.

Ao invés de condenar a violência e pedir para que seus seguidores e os demais brasileiros desarmem os espíritos para a eleição, Bolsonaro foi no sentido contrário. Nesta terça (12), por exemplo, usou o famigerado "mas" para tentar mostrar que o "outro lado", ou seja, o do agressor, também tinha suas razões:

"Nada justifica a troca de tiros, mas lá fora... Está sendo concluída a investigação pela Polícia Civil do Paraná para a gente ver que teve um problema lá fora, onde o cara que morreu, que estava lá na festa, jogou uma pedra no vidro daquele cara que estava que estava no carro pro lado de fora. Depois ele voltou, e começou aquele tiroteio lá onde morreu o aniversariante", disse aos seus seguidores na porta do Palácio do Alvorada.

E na tentativa de convencer que essa violência não tem cunho político, o presidente vem repetindo números de homicídios no Brasil, apontando que houve uma redução de mortes sob o seu governo. Para ele, se as mortes caíram no país, o bolsonarismo é vida, não morte, e não tem a ver com o ocorrido.

Fazer essa comparação descabida é o equivalente a alguém, contestado após estimular o racismo ou a homofobia, afirmar que tem amigos negros ou LGBTQIA+.

Esse discurso foi corroborado pelo general Hamilton Mourão. Comentando a tragédia em Foz do Iguaçu, ele tentou minimizá-la, nesta segunda (11). "Olha, é um evento lamentável, né? Ocorre em todo final de semana, em todas as cidades do Brasil, de gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas, né?", disse a jornalistas.

Ou seja, Mourão afirmou que ocorre todo final de semana alguém invadir uma festa de aniversário fechada, decorada com as cores do PT e imagens de Lula, discutir com o aniversariante por política, ameaçar acabar com todos os presentes, depois ir para a casa, buscar uma arma e voltar para matar.

E negou o caráter político do assassinato. "Não, não é preocupante. Não queiramos fazer a exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro", afirmou.

O mesmo processo que fez com que uma pessoa comum, como Jorge Guaranho, se tornasse um assassino intolerante, está presente na tentativa de minimizar o crime.

A sobreposição dos discursos de Bolsonaro ao longo do tempo, fomentando ódio contra políticos, magistrados, jornalistas, entre outros, distorce a visão de mundo de seus seguidores e torna a agressão "necessária'' para tirar o país do caos e extirpar o "mal", alimentando a violência.

Da mesma forma, a sobreposição de discursos afirmando que o crime não tem relação política acaba por normalizar a violência política, que a a ser encarada como briga de bêbado na esquina. A preocupação de que esse tipo de violência seja encarado como algo corriqueiro foi externada à coluna por procuradores do Ministério Público Federal.

Bolsonaro e Mourão, com isso, ajudam a semear ainda mais violência em uma eleição que será marcada por tumultos. Daí, em setembro e outubro, caso surjam mais tragédias como essa, elas poderão ser encaradas como crimes comuns. E segue o jogo.

Não ira que o governo diga que não haverá tentativas de golpe com a ajuda de seguidores armados do presidente. Para ele, serão apenas "manifestações cívicas com Deus e a Família pela liberdade e a democracia".